A identificação projetiva é um mecanismo de defesa descrito por Melanie Klein na fase esquizoparanoide, como uma fantasia de projeção da criança no interior do corpo materno, para dominá-lo e eventualmente destruí-lo, querendo controlar os maus objetos que ali se acham projetados.
"A identificação projetiva se liga aos processos de desenvolvimento que surgem durante os três quatro primitivos meses de vida (a posição esquizoparanoide), quando a divisão está no seu máximo e predomina a ansiedade persecutória. O ego está ainda em grande parte não integrado e, por conseguinte, passível de dividir a si suas emoções e a seus objetos internos e externos, embora a divisão seja também uma das defesas fundamentais contra a ansiedade persecutória” (M. Klein, 1963, p. 78).
“identificação projetiva é um mecanismo de defesa psíquico no qual os bebês dissociam partes inaceitáveis de si mesmos, as projetam em outro objeto, e, finalmente, as introjetam de volta de forma alterada e distorcida. Ao incorporarem o objeto de volta, os bebês acreditam que se tornaram como aquele objeto, isto é, eles se identificam com aquele objeto” (Feist, 2015, p. 99).
FEIST, J. (org.) Teorias da Personalidade. 8ª Ed. Porto Alegre : Artmed, 2015.
KLEIN, M. (1963) O Sentimento de Solidão. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
Gabarito: Letra B