GABARITO: LETRA B
→ vou apontar os erros:
A) têm a finalidade de ser classificatórios para possibilitar a inclusão ou não dos usuários em programas sociais e devem ficar em cadastros arquivados e somente podem ser utilizados como subsídios para a pesquisa individualizada do usuário, devido à questão do sigilo profissional. >>> incorreto, visto que não são dados classificatórios e sim de identificação dos usuários para uma tomada prévia de conhecimento.
B) permitem uma primeira identificação dos usuários. Faz-se necessária também a junção dos dados, analisando e compreendendo as causas, os significados e as possibilidades de ação, sendo necessário ainda considerar o protagonismo dos sujeitos, pesquisador e pesquisados, uma vez que a produção de conhecimento é também um fenômeno político. → CORRETO.
C) e demais informações disponibilizadas devem ser compilados, pois o foco da pesquisa é sempre quantitativo para explicitar o número de atendimentos prestados e o público beneficiário, a fim de subsidiar a necessidade ou não de ampliação da ação desenvolvida. >>> incorreto, visto que dependerá de qual objetivo se tem como meta, dessa forma poder-se-á optar pela melhor forma de pesquisa possível a cada caso e situação.
D) devem ser repassados a um profissional da academia que tem o exercício da pesquisa como sua atribuição precípua, cumprindo um dos tripés da função da universidade (ensino, pesquisa e extensão) para que, dessa forma, possa subsidiar o profissional da “prática”. >>> incorreto, visto que não deve ser passado a alguém e sim analisado pelo profissional atuante.
E) e demais dados estatísticos devem ser menosprezados, pois no processo de pesquisa é fundamental compreender as causas, os possíveis significados, e analisar alternativas de ação. >>> incorreto, visto que os dados estatísticos não devem ser menosprezados, deve-se formar um conjunto entre os dados qualitativos e os quantitativos.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺
Da mesma forma, não basta nos cercarmos de tantos métodos e técnicas, esquecendo-nos da complexidade da produção do conhecimento, da ação política que tal processo pode envolver, do necessário protagonismo dos sujeitos, pesquisadores e pesquisados, em que “o desafi o é tecer uma rede interpretativa onde o fenômeno estudado possa ser compreendido como parte de um universo e, ao mesmo tempo, um universo à parte” (Barbiani, 2004, p. 1).
Pesquisa é sempre também fenômeno político [...] pesquisar somente para saber já seria proposta alienante,
porque desencarna a pesquisa da sua face inserida na realidade histórica.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/sssoc/n103/a03n103.pdf