Segundo Silva (2011), os estudos sobre currículo nasceram nos Estados Unidos, onde se
desenvolveram duas tendências iniciais. Uma mais conservadora, com Bobbit, que buscava
igualar o sistema educacional ao sistema industrial, utilizando o modelo organizacional e
administrativo de Taylor.
Na década de 1960, ocorreram grandes movimentos e transformações. Nesse contexto
começam as críticas àquelas concepções mais tradicionais e técnicas do currículo. Louis
Althusser diz que ''a escola contribui para a reprodução da sociedade capitalista ao transmitir
através das matérias escolares, as crenças que nos fazem vê-la como boa e desejável''.
Enquanto as teorias tradicionais, com base nos princípios da administração taylorista,
tomariam como dados os conhecimentos em torno das quais se estabelece o status quo,
concentrando-se na dimensão tecnocrática do currículo, as teorias críticas viriam a investir no
desenvolvimento: