Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um disturbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.
A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.
A questão quer saber qual alternativa guarda relação com a síndrome do esgotamento.
A síndrome de Burn Out ou síndrome do esgotamento é uma doença psicológica crônica que surge possui por influência direta das condições no trabalho. Logo, ela está intimamente ligada às condições de trabalho, tais como ambiente inseguro, cobrança exageradas de metas e prazos, sobrecarga de trabalho, espécie de trabalho, contato direto com pessoas que necessitam de cuidados e etc. A seguir veremos alguns detalhes sobre essa doença.
Manifestações da doença:
De acordo com Duran (2019), essa síndrome possui três dimensões:
- Exaustão emocional: que refletem o esgotamento físico e mental;
- Despersonalização: o profissional apresenta atitudes negativas em relação ao seu trabalho e preza pelo distanciamento.
- Diminuição de realização pessoal: sensação de insatisfação e de incompetência.
De acordo com o Manual do Procedimentos do MS (2001):
"A síndrome de burn out envolve atitudes e condutas negativas com relação aos usuários, aos clientes, à organização e ao trabalho, sendo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos prático."
Outros sintomas inespecíficos são: insônia, irritabilidade, tristeza, apatia, angústia, tremores, cansaço e inquietação, ansiedade e depressão.
Profissionais mais atingidos e fatores de riscos, conforme o Manual do MS (2001):
- Profissionais de serviços ou cuidadores, da educação, da saúde, policiais, assistentes sociais, agentes penitenciários, professores, entre outros.
- Trabalhadores de ambientes que passam por transformações organizacionais: dispensas, diminuição da semana de trabalho, sem reposição de substitutos, e enxugamento (downsizing).
- Que passam por ameaças de mudanças compulsórias no trabalho e declínio da situação econômica.
- Outros fatores: biográficos ou pessoais. Papel conflitante, perda de controle ou autonomia e ausência de suporte social. Ritmo penoso. Dificuldades físicas ou intelectuais relacionadas ao trabalho.
Classificação de acordo com Schilling: Grupo II.
Portanto, a síndrome do esgotamento pode ser chamada também de síndrome de Burn out.
Bibliografia:
DURAN, CRISTIANA. Gestão de Pessoas. 2ª ed. Salvador. Juspodium. 2019
Fonte: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Procedimentos para Serviços de Saúde. Brasília. 2001.
GABARITO: LETRA E