SóProvas


ID
3077371
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Atenção: O texto abaixo refere-se à questão.

O sentimento de que era uma incongruência lutar contra o autoritarismo “lá fora” e sustentá-lo “aqui dentro” foi particularmente forte entre a oficialidade das Forças Armadas. Ao voltarem da campanha na Itália, muitos oficiais assumiram posições claramente favoráveis à volta da democracia. 

(Adaptado de: TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil, História e Sociedade. São Paulo: Ática, 2001, p.267-268) 

O texto e o conhecimento histórico permitem afirmar que a oficialidade militar brasileira, sobretudo da FEB, teve participação importante na queda de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A participação brasileira na II Guerra Mundial criou uma situação contraditória para a sustentação do Estado Novo de Vargas. Como poderia um governo combater militarmente as ditaduras fascista e nazista na Europa e, ao mesmo tempo, manter no Brasil uma estrutura de poder ditatorial inspirada no nazifascismo europeu?

    A FEB perdeu 454 soldados que durante muitos anos permaneceram no cemitério de Pistóia (Itália). Sua participação no conflito foi importante pois tornou evidente a contradição vivida pelo Estado Novo, que enviava tropas para lutar pela democracia no exterior, mas internamente mantinha um regime ditatorial. O retorno dos contingentes da FEB precipitou, assim, a queda de Vargas em 1945.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Muito agradecido Sra. Concurseira Dedicada!

  • Além do que diz o comentário da Rachel Zane, pode-se dizer também que, a nomeação de Benjamin ( irmão de Vargas ) para a chefatura da polícia no Rio de Janeiro, provocou a reação imediata dos militares que, mediante o cerco ao Catete, deram o golpe, forçando a renúncia de Vargas em 1945.

    Si vis pacem, para bellum

  • Complementando os comentarios.

    Apesar de Vargas ser:

    S E N A C C

    Simpático ao nazifascimo   

    Estatizante

    Nacionalista  

    Autoritário (ditador)  

    Centralizador / Interventor – aumento da partição do Estado na economia

    Censurador  

    Ao envolver diretamente o Brasil na Guerra com o envio da Força Expedicionária Brasileira (FEB), ele estava com o pensamento além do conflito, é, segundo Gerson Moura, uma conquista certamente a última relevante, que o governo Vargas conseguiu junto aos Estados Unidos. Não fazia parte do plano aliado aceitar contribuição direta, na forma de destacamentos humanos dos países latino-americanos, mas Vargas assim insistiu.

    A logística era insana, o transporte custoso, a comunicação complexa – a língua portuguesa não era falada por nenhum dos países aliados, até a tradução tinha que ser providenciada. Churchill sugeria que fossem enviados enfermeiros, médicos, suporte, mas para Vargas tratava-se de prestígio internacional, essencial às negociações do pós-guerra da qual o Brasil não poderia deixar de ser visto como aliado combatente.

    O elemento mais relevante, contudo, que levava o governo brasileiro a querer participar diretamente do conflito, era, sem dúvida, o reaparelhamento das Forças Armadas. Como aliado não combatente, o país era crescentemente desconsiderado pelo Departamento de Estado como destino para o envio de material bélico, apesar da nossa inclusão no Lend and Lease. Tal desfavorecimento era compreensível dada a necessidade, inequivocamente maior, dos chineses, britânicos, gregos ou russos. O único modo de sair do fim da fila era enviar tropas para Europa, consideração que não escapou ao alto comando.

  • Simples:

    Em 1939, Getúlio Vargas liberou o exercito brasileiro para lutar na Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), sendo assim, os soldados foram lutar ao lado dos Estados Unidos, França e Itália, ou seja, contra os países autoritários : Alemanha, dentre outros. Isso ficou um pouco desconcertante, isto é, o Brasil era um país ditatorial, mas foi lutar contra os ditadores na Grande Guerra.

    Assim que os guerreiros voltaram de combate, pediram para que Getúlio Vargas estabelecesse eleições.

    PM/BA 2020

  • A IDA DA FEB À ITALIA GEROU UM CONTRADITÓRIO NO GOVERNO. COMO É QUE VAMOS DEFENDER A DEMOCRACIA SE EM NOSSO PRÓPIO PAÍS VIVEMOS NO AUTORITARISMO DO ESTADO?

  • grande FEB, nossos hérois pouco valorizados e desconhecidos, os cobras fumantes combateram os nazistas na itália durante a segunda guerra mundial no governo Vargas. Escreveram seus nomes na história com marcas de sangue e glórias.

  • GETÚLIO VARGAS= LÁ NO EXTERIOR (DEMOCRÁTICO)

    NO BRASIL= AUTORITARISTA.

  • Participação brasileira na II Guerra Mundial 

  • A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi criada, em1943, para juntar-se aos países Aliados na luta contra os países do Eixo na Segunda Guerra Mundial. Desde o início da Segunda Guerra Mundial, o Brasil se manteve neutro no conflito entre os Aliados (Reino Unido, China e França) e os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). A URSS ficará entre os Aliados após ter sido invadida em 1941.
    O governo brasileiro sofreu pressão para o uso de portos e aeroportos no Norte e no Nordeste pelas tropas norte americanas e o presidente Getúlio Vargas utilizou tal pedido para conseguir a cooperação dos Estados Unidos para a construção de uma usina siderúrgica assim como para a obtenção de recursos materiais para as Forças Armadas.
    Após o ataque japonês ao porto de Pearl Harbor, os Estados Unidos entram na Guerra e, o presidente Franklin Roosevelt condicionou a cooperação ao Brasil com o seu envolvimento direto na guerra; assim o Brasil entra no conflito de forma decisiva após os navios mercantis brasileiros terem sido atacados pelos alemães.
    Os brasileiros que compuseram a FEB foram em um primeiro momento para o treinamento militar nos Estados Unidos e de lá foram designados para as operações mediterrâneas na Itália. Os soldados brasileiros se uniram aos soldados americanos, na Itália, e tinham como missão impedir o exército alemão de chegar a França, algo que conseguiram com sucesso. A Marinha brasileira participou em comboios no Atlântico.
    A questão demanda conhecimento de História do Brasil no período varguista , ideologias políticas que em choque na Segunda Guerra Mundial e da própria guerra. No entanto, estes são temas clássicos no estudo de História, sendo a bibliografia adequada de fácil acesso Uma das alternativas apresenta uma relação correta com a afirmativa apresentada.
    A) CORRETA – A participação na guerra demonstrou de forma clara que o Estado Novo que lutava pela democracia no exterior, possuía um governo autoritário com bases ditatoriais. O retorno dos soldados da FEB fez com que a queda de Vargas fôsse precipitada.
    B) INCORRETA - O presidente que enviou os soldados das Forças Armadas para lutar “lá fora" foi Getúlio Vargas. O presidente que sofreu o Golpe de Estado, em 1964, foi João Goulart.
    C) INCORRETA - João Goulart foi o presidente que sofreu o Golpe de Estado em 1964. No ano de 1969, o Brasil vivia um regime ditatorial.
    D) INCORRETA – O presidente Emilio Médici governou de 1969 a 1974. A anistia política foi concedida aqueles que cometeram crimes políticos e crimes eleitorais, os que tiveram seus direitos políticos suspensos e aos servidores da Administração Direta e indireta, dentre outros; no período de 02 de setembro a 15 de agosto de 1979. Não há relação com a segunda guerra.
    E) INCORRETA – O mandato presidencial do Ernesto Geisel foi de 15 de março de 1974 a 14 de março de 19

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • conseguimos definir a alternativa, observando as datas e fazendo uma ligação com o texto de apoio .

  • O sentimento de que era uma incongruência lutar contra o autoritarismo “lá fora” e sustentá-lo “aqui dentro” 

    essa parte entregou a resposta. Vargas lutou contra o autoritarismo Nazi e aqui fazia quase msm

    A

  • O Brasil lutou ao lado dos países da democracia na segunda guerra, o povo e os militares queriam ver o mesmo no Brasil.