Em janeiro de 1968, estreava na Europa e nos Estados Unidos um filme considerado o primeiro da nova era do cinema hollywoodiano, por quebrar tabus e fazer sucesso entre o público jovem. Era Bonnie e Clyde, de Arthur Penn. Tratava-se da história de dois jovens apaixonados, ladrões de banco, que circulavam pelo centro dos Estados Unidos durante a Grande Depressão. O casal reforçava nos jovens a ideia da quebra de todas as regras.
Lançado num país que ainda se recuperava do trauma do assassinato do presidente John Kennedy e via aumentar a tensão provocada por conflitos raciais, o filme causou repulsa e indignação entre os críticos. Por adotar, com humor, o ponto de vista dos criminosos, foi visto como subversivo.
Paralelamente ao lançamento do filme, surgiam produtos que se destinavam exclusivamente aos jovens e que passariam a depender do consumo destes. Esses produtos atravessavam as fronteiras nacionais com uma facilidade sem precedentes e a cultura de massas tornou-se internacional por definição.
(Adaptado de: ZAPPA, Regina e SOTO, Ernesto. 1968: Eles só queriam mudar o mundo. Rio de Janeiro: Zahar, edição digital)
Depreende-se do texto que o filme Bonnie e Clyde
I. foi considerado um risco para a ordem estabelecida, uma vez que adotou com humor o ponto de vista de dois ladrões de banco.
II. foi aclamado pela crítica por quebrar paradigmas e inaugurar uma nova etapa no cinema de Hollywood.
III. desagradou o público jovem pela falta de seriedade com que abordou o tema dos conflitos raciais que eclodiam nos Estados Unidos da época.
Está correto o que consta APENAS de