GABARITO: LETRA E
A) a atuação do Assistente Social, no campo da Responsabilidade Social Empresarial, precisa ocorrer de modo a não eliminar, de todo, a desigualdade social, o desemprego e a violência. Tal conduta evitará que este profissional perca postos de trabalho nas empresas que contratam o serviço que prestará, junto à população carente. → opção absurda, o profissional deve sempre primar pela eliminação dessas ramificações da questão social.
B) os atendimentos, de natureza privada, ofertados pelas empresas à população, são, por esta razão, direitos sociais garantidos de modo igual ou próximo ao que é feito pelo Estado em seus serviços sociais, o que legitima o papel social das empresas e, ao mesmo tempo, desmistifica a ideia de que a atuação destas seria de caráter caritativo ou filantrópico. → não há equiparação com o Estado, visto que as Empresas possuem interesses encobertos por trás do mero fazer filantrópico.
C) a Responsabilidade Social das Empresas tem como característica principal a possibilidade de garantir à população a efetivação de seus direitos sociais, bastando para tal que suas ações estejam pautadas em práticas filantrópicas, com forte traço de solidariedade e benevolência, em relação àqueles que, pela redução do Estado em mínimo, ficaram à margem dos serviços sociais. → incorreto, a questão traz uma concepção de Estado mínimo, transferindo os deveres do Estado ao âmbito privado.
D) o Assistente Social, ao atuar em empresas que adotam a Responsabilidade Social, deve possuir a crença, para o êxito de seu trabalho, de que as ações propostas para a população ou comunidade carente são reais soluções para as situações de pobreza nas quais irá intervir, reduzindo assim a principal preocupação que atinge o mercado de trabalho, em seu esforço cotidiano, com vistas à redução das desigualdades sociais. → não são as reais soluções, visto que é uma intervenção privada, a qual é perpassada por outras intenções, são intervenções superficiais que não buscam a raiz da questão social.
E) o Assistente Social que atua em empresas, com práticas de responsabilidade social, precisará considerar que cidadania e democracia requerem ampliação dos serviços públicos e da estrutura de Estado, e que a lógica mercadológica, voltada para a lucratividade, não prima, mesmo que contribua, pela redução ou equacionamento das desigualdades sociais, incentivo à constituição de espaços democráticos, à autonomia dos sujeitos e à garantia de direitos.
FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺