SóProvas


ID
3091231
Banca
FGV
Órgão
TJ-CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe o seguinte diálogo:


A – Não há justiça sobre a terra.

B – Por acaso, existe no céu?


Sendo esse um texto argumentativo, o segundo argumentador apela para a seguinte estratégia:

Alternativas
Comentários
  • Questões de interpretação são subjetivas mesmo, queria aprender um método para acertar sempre.

    Se uma pessoa afirma "A – Não há justiça sobre a terra." e a outra responde "B – Por acaso, existe no céu?", não vejo como fuga ao assunto, pelo contrário, parece que põe mais lenha na fogueira, porque presume-se que quem afirma que não há na Terra, considera que haveria no Céu,mostrando um ponto de vista religioso, e a outra respondendo com uma dúvida, questiona não só o fato de não haver justiça mas também não haver "Céu". Marquei A, por pensar na relação Terra e Céu e achar que quem afirma que não há na Terra estivesse esperando que houvesse no Céu. Pedi comentário do professor, espero que comente todas as alternativas.

  • No entanto, o primeiro interlocutor não faz nenhuma pergunta, logo não há o que responder. Por isso seu argumento está completamente equivocado. A justificativa do Arthur é mais coerente.

  • A intenção do examinador, como de costume, foi confundir. Mas mesmo assim, ainda me parece (ainda que alguns colegas sugiram não querer brigar com a banca) que essa prova está muito aberta em algumas questões.

    "A – Não há justiça sobre a terra.

    B – Por acaso, existe no céu?"

    A expressão "sobre a terra" refere-se figurativamente àquilo que está imediatamente acima do solo, mas não ao que necessariamente alcança o céu. O céu está num plano ainda superior ao da terra, logo, não havendo justiça nem sobre a terra nem no céu, isso sugestionaria um círculo vicioso: não haveria justiça em lugar nenhum. Posso estar equivocado, mas fica aí o apontamento...

  • Justamente esse meu pensamento, Pedro Ricardo Silva. Não achei aqui nenhum comentário esclarecedor para esta resposta ser a C e já indiquei para comentário do Professor e peço que os demais também o façam para termos uma resposta de qualidade e mais certeira.

  • Ainda penso que o assunto tratado era justiça. Logo, não consigo ver como houve uma fuga do assunto. Mas quem faz mais do que 5 questões da FGV logo percebe que ela faz isso constantemente, ao meu ver para não dar margem pra recursos. A banca deixa ao menos duas alternativas que poderiam perfeitamente se encaixar como resposta. Nesse ponto é um cara ou coroa.

  • Entendi da seguinte forma:

    O segundo argumentador se utiliza de uma pergunta retórica, fato. Geralmente fazemos isso como se fôssemos donos da verdade e esperamos que o interlocutor tenha entendido de pronto.

    Isso tem o intuito de encerrar o assunto. Resolvê-lo. Fugir dele.

    Obs.: Ainda não existe um livro de semântica. Tenhamos fé e um pouco de sorte pra dar certo.

    bons estudos

  • Pergunta retórica é utilizada para fugir do assunto. Muito usado em seminários em faculdades por alunos espertinhos (como eu fazia).

    Professor faz uma pergunta cabeluda, não sabia o que responder e lançava uma pergunra retórica supreendendo a todos rsrsrs... Fugia do assunto e deixava todos com uma reflexão pesada como uma tentativa de fuga kkkkk

    Gabarito: C

  • Não fugiu do assunto. " por acaso existe (justiça) no céu?. FGV é uma esquizofrênica. E essa foi uma das piores provas pois havia apenas frases, que sem contexto ficam muito piores de interpretar. pior banca

  • Deixa o Arthur e vai estudar!.

  • Eu gosto dos comentários do Arthur Carvalho! Até dos comentários do Dimas que a FGV vive "DANDO" p ele kkkkkkkkkkkkk

    Acho q ninguém está aqui p atrapalhar!

  • Pergunta é, mas não seria também um círculo vicioso - terra, céu?

  • Arthur, show de bola seus comentários cara, você nos mostra um ponto de vista lógico que não enxergamos no momento em que fazemos as questões. Continue aqui por favor

  • Essa é aquele tipo de questão que a resposta é tão óbvia que tu não acreditas rsrs.

    Gabarito letra C

  • Nossa, esse Arthur Carvalho explicou "tudo", meu deus. Puf... só encheu linguiça.

  • O segundo argumentador não necessariamente foge do assunto. Não adianta forçar a barra para justificar o gabarito da FGV. Se conhecêssemos o contexto do diálogo, poderíamos saber, com mais propriedade, se ele foge mesmo do assunto ou não. Mas com apenas duas falas, não é possível afirmá-lo com certeza o suficiente para marcar essa alternativa. Isso, porque o segundo argumentador poderia ter também a intenção de polemizar (como bem disse a colega Patricia, por "lenha na fogueira"). Aliás, essa foi justamente a minha interpretação.

  • Uma conversa, ou diálogo, sempre haverá perguntas e respostas. Uma pergunta não pode encerrar um assunto, pois se não o assunto fica incompleto, pela dependência da resposta. Em nenhum momento fugiu do assunto. Gosto dos comentários do Arthur, mas acho que às vezes força uma barra. Um abc

  • C

  • só não marquei a C pq  não foi fugido do assunto ora se ele tbm se refere a justiça com sua pergunta.

  • A referida pergunta configura um argumento falacioso conhecido como whataboutism, que alguns enquadram como espécie de tu quoque. Por sua vez, a tu quoque é uma falácia que busca fugir ao assunto, assim como as falácias de ad hominem, ad misericordiam, ad verecundiam, e outras mais.

  • Foge do assunto?

    Quem pode afirmar? Ninguém sabe porque não tem tem contexto pra entender a situação....

  • Não fugiu do assunto. " por acaso existe (justiça) no céu?, ao contrário, volta ao assunto com tudo. Questão cagada

  • A afirmação é: Não há justiça sobre a terra.

    A partir daí, deveria haver uma argumentação a favor ou contra. Alegações no que diz respeito a existência de justiça, ao punir os criminosos, ou a leniência da lei quanto aos mais ricos.

    Contudo, o interlocutor perguntou se há justiça no céu, não tem sentido tal pergunta, de nada contribuí para o debate acerca da justiça sobre a terra.

  • Que se justiiquem o erro da E....

    Abraços

  • Tô errando todas. Aí que tristeza.

  • Senhorrrr... que banca é essa? kkkk

  • Por íncrivel que pareça eu achei a LETRA B tão óbvia que preferi marcar a letra C kkkkk

  • Marquei B e estou certa a FGV que lute kk

  • Sigo tomando uma bela surra de toalha molhada da interpretação de texto da FGV! :(

  • Caraca.... fugiu do assunto como? A pergunta continua sendo sobre justiça! Entendo o argumento do bom comentário do Vinícius França, mas na situação colocada, o segundo argumentador repassa a responsabilidade de responder para o primeiro, porém o assunto é o mesmo. JUSTIÇA!

  • Banca sem nexo.

  • Gabarito: B

    A – Não há justiça sobre a terra.

    B – Por acaso, existe no céu?

    (A) emprega um argumento de autoridade religiosa; (Extrapolação, pois ele apenas faz uma pergunta, dupla interpretação imaginando uma discussão)

    (B) utiliza-se de uma opinião pessoal como argumento; (qual é a opinião pessoal dele? Não está mencionado, para isso você teria que imaginar, ou seja, acabaria sendo a sua opinião)

    (C) foge do assunto, apresentando uma pergunta; (Apresenta uma pergunta, e pela análise das outras que acabam fazendo uma extrapolação, ficamos com essa resposta) Acaba sendo parecido com questões de raciocínio lógico quando a banca não está deixando clara a mensagem. Então devemos pensar qual resposta seria a ÚNICA RESPOSTA, podendo fazer as outras se tornarem erradas. Dica: Essa alternativa você retoma a analisar depois que analisa as demais.

    (D) constrói um círculo vicioso; ( primeira alternativa que eliminei)

    (E) opõe-se ao primeiro, com apelo ao bom senso. ( Ele está se opondo ao primeiro? Qual é o bom senso? Ele faz uma pergunta, mesmo se estivesse sendo irônico podemos supor que ele afirma que no céu também não existe, então, não há oposição- ELIMINADO)

    Em resumo, eliminamos primeiro a D , e depois vamos questionar as demais questões procurando uma que pode ser entendida como única resposta.

  • A pior questão das piores questões.

    Pode ser b, c, d, e - FICANDO A CARGO DA FGV ESCOLHER A QUANTIDADE DE CANDIDATOS QUE ELA QUER ELIMINAR.

  • Pelo que venho observando a FGV se utiliza de muitas questões com mais de uma alternativa correta, subjetivas demais, dual demais, se valem muito de alternativas de dupla interpretação. Faz pensar em algo mais tenebroso por traz dos certâmes.

  • O segundo argumento está embasado na retórica de inversão, em que, por meio de uma pergunta calcada em situação semelhante, promove a crítica e o questionamento a respeito de um aspecto natural, porém ignorado, do primeiro argumento – inexistência de justiça. Com isso, correta a letra C, por trazer interpretação correta da estratégia argumentativa utilizada.

    Fonte: https://blog.flaviarita.com/prova-de-portugues-do-tjce-comentada/#.Xe99e25Fy00

  • C. foge do assunto, apresentando uma pergunta; correta

    Comentários do Arthur e do Herbert explicam a questão.

  • Vinícius, ótima resposta. Aliás, isso não é só questão de língua portuguesa, mas é um dos estratagemas de Schopenhauer, em "como vencer um debate sem ter razão", através de dialética erística. No momento que se faz uma pergunta que faça com que o perguntado desvie o foco do seu próprio comentário, está passando a ele a responsabilidade de responder e, assim, o "estrategista", não precisa responder ou comentar sobre o que o primeiro falou.

  • Entendi que para o primeiro não há justiça na terra e o segundo complementa, por meio de uma indagação, dizendo que não há justiça em lugar algum. Logo, não seria oposição ao primeiro argumento, mas sim, ampliação, extensão do pensamento. 

    Mas de qualquer forma, em nenhum momento, teve fuga sobre o tema. 

    Misericórdia de quem enfrentará essa banca nas provas....

  • A alternativa D me parece a mais correta. Em tese, responder a alguém com uma pergunta pode encerrar o assunto, mas isso gera na verdade um ciclo de assuntos que continuam tendo o mesmo tema. Não ter justiça na terra e nos céus fará os dois falarem o que chamamos de "coisa com coisa", gerando um ciclo vicioso de abordagens. Bom! Assim penso

  • Vicícius... top explicação

  • A – Não há justiça sobre a terra.

    B – Por acaso, existe no céu? (existe o quê ?)

    O fato de "justiça" estar "oculta" não caracteriza continuar o assunto?

    O brabo é que uma questão dessas te tira uma vaga... seguimos!!!

  • Fugiu do assunto ? Ainda veremos muitas notícias sobre a FGV.

    O diálogo é entorno da Justiça, quando B fala: Por acaso, existe no céu? está se referindo justamente se há JUSTIÇA no céu.

  • fugir do assunto para mim é diferente de encerrar o assunto , sem sentido algum..

  • Não encerra o assunto. O que existe ou não no céu se não for a justiça?

    Questão mal formulada.

  • Meu chapéu ! kkkkkkk

  • A letra C é a única que dá pra marcar, mas todas as opções são ridículas.

    Além disso, sinceramente, não dá pra cravar que céu está em sentido literal (a não ser que na prova houvesse algum outro texto relacionado).

  • oh Deus !!!! de 10 eu acertei 4 socorroooooooooooo

  • Eu acertei essa questão devido o atual cenário político do Brasil.

    A:

    Clã do atual presidente envolvido com milícia, ficou postergando a compra de vacinas, bandido procurado foi encontrado na casa do advogado do presidente, kilos de cocaína forma encontrados no avião da comitiva presidencial...

    B:

    E o PT?

    Ou seja , claramente fuga do assunto apresentando uma pergunta.

  • B – Por acaso, existe no céu? SIM E O JUIZ É DEUS E ELE É UM BOM JUIZ

    ENTÃO SE CONVERTA PARA SER JULGADO POR DES E SER CONDENADO

  • errei. (E)

    Pois o argumento " Não há justiça sobre a terra." afirma um ponto de vista.

    o argumento "Por acaso, existe no céu? " se opões a afirmação anterior...

  • Soco no olho. Uma hora a pergunta é objetiva, bem ao pé da letra. Em outros casos precisa recorrer ao multiverso...difícil demais. Me da força Deus.

  • Eu duvido que se os caras da FGV que formulam essas questões, fizessem uns para os outros essas mesmas questões, se eles acertariam.

    banca cheia de viagem!

  • Interrogação me levou ao gabarito
  • Não acho que tenha fugido do assunto!!!

  • COMO ELA FOGE DO ASSUNTO FGV?

    PELO AMOR DE DEUS.

    RUMO PMCE 2021

  • mas ele não fugiu do assunto

  • Ue, aonde que ele fugiu do assunto, se continua sendo o tema "Justiça".

  • o legal dessa questão é as estatísticas kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Não fugiu do assunto, apenas respondeu com uma pergunta contradizendo a afirmação primeira.

  • fui seca na E, ainda não entendi kkkkkkk

  • com certeza não fugiu do assusto . péssima questão

  • QUESTÃO ESTRANHA, MAS ACERTEI POR ELIMINAÇÃO.

  • Pergunta retórica é uma interrogação que não tem como objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do individuo sobre determinado assunto. ... Já no caso da pergunta retórica, o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém.

  • POR ACASO, EXISTE NO CEU ? EXISTE O QUE NO CEU ? "PITTZA DE BANANA". PRONTO ENCONTREI A FULGA DO ASSUNTO. PROFESSORES DO QCONCUROS PASSANDO PANO PRA ESSES GABARITOS ALEATORIOS E DE LASCAR.

  • onde o interlocutor B fugiu do assunto??? banca do mal
  • Marquei D por interpretar que o 2° argumentador optou por relativizar o conceito de justiça criando, assim, um círculo vicioso com o condão de tornar impróprio o 1° argumento, uma vez que se não há justiça na terra, mas também não há justiça no céu, talvez o problema seja o próprio conceito de justiça; Enfim, as interpretações doidas que a FGV nos obriga a fazer.

  • Ai ai FGV ... Que você se exploda.

  • Obrigado metaforando, responder com pergunta afastamento verbal(fugir do assunto principal) kkkk

  • Arthur Carvalho, corre aquiiiii

  • Fazer questões de Português FGV: Só tomando umas 4 cervejas e viajar na maionese mesmo.

  • A FGV zangou porque houve algumas pessoas que acertaram todas as questões de português em uma outra prova... aí ela inventa coisas absurdas pra ninguém acertar tudo.