Quando o intuito é publicizar e fornecer informações de
interesse do cidadão, nos referimos a atividades da comunicação pública.
Definida como a troca e partilha de informações de utilidade pública, geralmente
é associada a instituições públicas, mas também pode ser praticada por
organizações privadas, pelo Terceiro Setor e pela sociedade em geral.
Relaciona-se à multiplicidade de atores sociais e à participação ativa e direta
do cidadão, visando uma relação de confiança, engajamento cívico e cultura
associativa entre organizações e indivíduos.
Duarte (2007) defende a existência de quatro eixos para a
concretização da comunicação pública: acesso, transparência, interação e
ouvidoria.
Acesso está ligado à facilidade para obter a informação desejada
pelo indivíduo, viabilizando a influência cidadã na gestão da coisa pública.
Transparência envolve a oferta de informações aos cidadãos,
facilitando a fiscalização e a prestação de contas do Estado e estimulando a
incorporação de valores éticos por parte dos agentes públicos.
Interação diz respeito à criação, manutenção e
fortalecimento dos instrumentos de comunicação que viabilizam os fluxos de
informação e possibilitam o “diálogo equilibrado, simétrico, em que todos os
envolvidos tenham igual direito e oportunidade de falar e ser ouvidos.
Ouvidoria Social é a somatória de canais de comunicação que
possibilitam o conhecimento e compreensão das necessidades e expectativas da
sociedade por parte dos agentes intimamente ligados à mensagens de interesse
público.
Com base nessa explicação, concluímos que a alternativa A é
a certa (acesso, transparência, interação e
ouvidoria).
Gabarito do professor: Letra A.
Bibliografia:
- DUARTE, Jorge (org.). Comunicação Pública: Estado,
Mercado, Sociedade e Interesse Público. São Paulo: Atlas, 2007.