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ID
3096406
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
HUB
Ano
2018
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

      Uma mulher de trinta anos de idade compareceu ao serviço de emergência por apresentar dor retroesternal havia dois dias. No atendimento, ela queixou-se de dor constante, sem relação com esforços, e relatou piora com respiração profunda e melhora em posição sentada inclinada para frente. Negou dispneia, náusea ou sudorese. A ausculta pulmonar encontrava-se normal, embora a paciente se queixasse de dores no tórax. Os sinais vitais eram 37,7 °C, 104 bpm, 120 mmHg × 78 mmHg. As conjuntivas estavam normais e a mucosa oral apresentava duas lesões aftosas. A ausculta cardíaca apresentou ruído áspero, como o atrito de couro, na borda esternal esquerda, durante a sístole e a diástole. O ritmo cardíaco estava regular. Foram constatados tumefação e calor nas articulações interfalangianas proximais de ambas as mãos. Os exames laboratoriais evidenciaram pancitopenia, protinúria e hematúria. O eletrocardiograma mostrou supradesnivelamento de ST. A paciente foi diagnosticada com pericardite aguda.

A respeito desse caso clínico, julgue o item que se segue.


Nesse caso, as medidas de cuidado recomendadas incluem o alívio da dor com uso de corticosteroides sistêmicos em doses altas, a diminuição da temperatura corporal com compressas úmidas e o uso de trombolíticos.

Alternativas
Comentários
  • pericardite aguda exigem tratamento da dor com analgésicos, posicionamento, apoio psicológico entre outros cuidados.

    mas não de temperatura, e nem de uso de tramboliticos, pois ocorre devido a uma inflamação por vários motivos.

  •  Tratamento

    A hospitalização é desejável na maioria dos pacientes para determinação da etiologia - observar sinais ou sintomas de tamponamento e iniciar com anti-inflamatórios não hormonais (AINH) e tratamento sintomático. AINH são a droga principal para o início do tratamento. Ibuprofeno é preferido, com raros efeitos colaterais e efeitos favoráveis no fluxo coronariano em altas doses. O tratamento com corticosteroides sistêmicos deve ser restrito a doenças do tecido conjuntivo, doenças autoimunes ou pericardite urêmica. A aplicação intrapericárdica de corticosteroides evita efeitos colaterais sistêmicos e é altamente efetiva para retirar prednisona, ibuprofeno ou colchicina220,221, e devem ser introduzidos precocemente. Pacientes em recuperação devem ser observados para possível recorrência ou constrição. Se o paciente necessitar de anticoagulantes, a heparina é recomendada com observação estrita.

  • Corticoides devem ser evitados