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Cuidados de enfermagem na aplicação por via endovenosa
Puncionar veia calibrosa.
Escolher a veia periférica mais distal dos membros superiores e de maior calibre acima das áreas de flexão.
Fixar o dispositivo de uma maneira que facilite a visualização do local da inserção do cateter para a avaliação de extravasamento.
Certificar se o acesso venoso está pérvio com soro fisiológico ou água destilada antes de iniciar a quimioterapia.
Usar three way para facilitar na manipulação medicamentosa.
Administrar o quimioterápico antineoplásico em bolus, infusão rápida e lenta ou contínua, conforme prescrição médica. Não administrar quimioterápicos vesicantes sob infusão contínua através de um acesso venoso periférico. Interromper a infusão quando houver: edema, hiperemia, diminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da punção. Seguir protocolo da instituição em caso de extravasamento do quimioterápico.
Lavar a veia puncionada com SF 0,9% antes de retirar o dispositivo da punção
Fazer compressão local por 3 minutos após a retirada do dispositivo para evitar o refluxo do quimioterápico e sangue. Observar presença de complicações locais associados à administração dos quimioterápicos por veia periférica: flebite, urticária, vasoespasmo, dor, eritema, descoloração, hiperpigmentação venosa e necrose tecidual secundária ao extravasamento.
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ERRADO:
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Os medicamentos antineoplásicos podem ser administrados pelas vias oral, intramuscular, subcutânea, endovenosa, intra-arterial, intrapleural, intravesical, intra retal, intratecal, intra peritoneal e aplicação tópica. No entanto, a via endovenosa é considerada mais segura no que se refere à absorção e manutenção do nível sérico de um medicamento. Essa via é utilizada por meio de uma punção de veia periférica ou por meio de cateteres de curta ou de longa permanência.
Nos cuidados com o acesso venoso periférico deve-se observar, continuamente, a infusão até seu término, monitorando a permeabilidade do acesso venoso e o local da punção venosa em relação a edema, ardência e eritema. Além disso, é importante não administrar medicamentos antineoplásicos em acesso venoso periférico que tenha edema ou ausência de retorno venoso para que não ocorra a infiltração.
Porém o acesso para administração de medicamento quimioterápico é exclusivo, ou seja, não pode ser administrado outros fármacos.
Gabarito do Professor: ERRADO
Bibliografia
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/acoes_cap6.pdf
Costa, Efraim Carlos. Segurança na administração de medicamentos antineoplásicos [manuscrito]: conhecimentos e ações de profissionais de enfermagem/ Efraim Carlos Costa. 2012.
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Só não especificou que deveria ser uma veia calibrosa, o enunciado não deixa de estar certo, apenas incompleto.
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Cuidados de enfermagem na aplicação por via endovenosa
Puncionar veia calibrosa.
Escolher a veia periférica mais distal dos membros superiores e de maior calibre acima das áreas de flexão.
Fixar o dispositivo de uma maneira que facilite a visualização do local da inserção do cateter para a avaliação de extravasamento.
Certificar se o acesso venoso está pérvio com soro fisiológico ou água destilada antes de iniciar a quimioterapia.
Usar three way para facilitar na manipulação medicamentosa.
Administrar o quimioterápico antineoplásico em bolus, infusão rápida e lenta ou contínua, conforme prescrição médica. Não administrar quimioterápicos vesicantes sob infusão contínua através de um acesso venoso periférico.
Interromper a infusão quando houver: edema, hiperemia, diminuição ou parada do retorno venoso e dor no local da punção. Seguir protocolo da instituição em caso de extravasamento do quimioterápico.
Lavar a veia puncionada com SF 0,9% antes de retirar o dispositivo da punção
Fazer compressão local por 3 minutos após a retirada do dispositivo para evitar o refluxo do quimioterápico e sangue. Observar presença de complicações locais associados à administração dos quimioterápicos por veia periférica: flebite, urticária, vasoespasmo, dor, eritema, descoloração, hiperpigmentação venosa e necrose tecidual secundária ao extravasamento.