Letra A – Certo. O auditor aplica a materialidade ao longo de toda a auditoria. Desde o planejamento até o fim da auditoria, podendo revê-la sempre que necessário durante a execução.
Letra B – Errado. A definição da materialidade é questão de julgamento profissional. Não é um cálculo mecânico simples. Define-se no momento do planejamento da auditoria.
Letra C - Errado. “Necessariamente” está inadequado. Outro equívoco é que se a distorção está “abaixo” de um limite determinado como material, em tese não seria importante.
Letra D - Errado. A materialidade pode ser individual ou em conjunto com as DC como um todo. Ademais, materialidade pode está associado a outras informações não necessariamente financeiras.
Letra E – Errado. A materialidade é definida para a auditoria, embora possa orientar certas comunicações com a Administração da entidade.
Resposta: A
A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis, portanto:
a) [C] seu conceito é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, bem como na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no relatório do auditor independente.
=>do planejamento até a execução da auditoria, o auditor vai se preocupar com que é relevante, importante, com o que está acima do grau de materialidade determinado por ele. O importante para a auditoria são as distorções não corrigidas, distorções corrigidas não faz sentido o auditor se preocupar, pois já foram corrigidas.
b) ao planejar a auditoria, o auditor não poderá exercer julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes.
c) [E] a materialidade determinada no planejamento da auditoria estabelece necessariamente (em regra) um valor abaixo (acima) do qual as distorções serão corrigidas (não corrigidas), individualmente ou em conjunto, e serão sempre (só os acima ou a exceção) avaliadas como relevantes.
exceção: embora sendo um valor abaixo o volume de transação chamar a atenção do auditor.
d) [E] materialidade para execução (planejamento e execução) da auditoria significa o valor ou valores identificados pelo auditor, superiores (inferiores) ao considerado relevante para as demonstrações contábeis individuais (individuais e em conjunto).
A definição do grau de materialidade influência a auditoria como um todo (individuais e em conjunto), desde de o planejamento que tem que definir os recursos, procedimentos até a execução.
e) [E] o auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria com o objetivo de avaliar os assuntos relevantes a serem relatados para os responsáveis pela governança (para todos os usuários da informação contábil), por ocasião dos trabalhos de auditoria de demonstrações contábeis, como um todo.
Materialidade é um procedimento subjetivo, leva em consideração a experiência do auditor, o julgamento profissional dele, não considera cálculo ou definições estatísticas.
materialidade: o aud. se preocupa com que é relevante (grau de relevância, importância)
Definição de materialidade não é um cálculo matemática, não é definição estatística, não é um valor obtido objetivamente. Trata-se do julgamento do auditor, é uma questão de julgamento profissional do auditor.
ex: o auditor com base na sua experiência profissional vai analisar valores acima de $10 mil