GABARITO: LETRA E ? Podemos concluir através desse trecho: Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço. ? Ou seja, ele lembra-se de algo que ocorreu no verão, algo agradável, mas pelo fato de trazer-lhe lembranças de sua juventude, mostrando ao leitor que somente um banho de mar fica na nossa memória, e o do autor doi na década de 50. ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2 FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Estuda o passado se queres prognosticar o futuro.

E "Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria." " um banho de mar perfeito que nunca se repete" "O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve." "Não, a água estava límpida como nunca mais esteve." "Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças ? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço .'

Questão Q1035781

Víamos os nossos pés

Não sou uma pessoa tropical. Minha terra preferida é o outono em qualquer lugar. No outono as coisas se abrandam e absorvem a luz em vez de refleti-la. É como se a Natureza etc., etc. (O verão não é uma boa estação para literatura descritiva. Me peça o resto da frase no outono.)

Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria. É só uma frase. Gosto do mar. O diabo é que a gente sempre tem na cabeça um banho de mar perfeito que nunca se repete. O meu aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul, em algum ano da década de 50. Sim, crianças, em 50 já existiam Torres, o oceano Atlântico e este cronista, todos bem mais jovens. O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve. Via-se o fundo?

Via-se o fundo.

Víamos os nossos pés, embora a água estivesse pelo nosso pescoço, e como eram jovens os nossos pés. Havia algas no mar? Iodo, mães-d’água, siris, dejetos, náufragos, sereias? Não, a água estava límpida como nunca mais esteve. Os únicos objetos estranhos no mar eram os nossos pés, e como isso faz tempo. Até que horas ficamos na água? Alguns anoiteceram dentro d’água e estariam lá até agora se não tivessem que voltar para a cidade, se formar, fazer carreira, casar, envelhecer, essas coisas.

Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

(Luis Fernado Verissimo. Em algum lugar do paraíso. Rio de Janeiro, Objetiva, 2011. Adaptado)

No texto, o cronista

Alternativas

confessa que passou a preferir o outono depois de ter chegado à velhice, já que não pode mais mergulhar.

conta de como passou a rejeitar o verão depois de ter se frustrado com um banho de mar nos anos 50.

recorda-se com nostalgia do tempo em que o verão era uma estação mais semelhante ao que hoje é o outono.

descreve uma praia paradisíaca que, com muita dificuldade, se manteve intacta após muitas décadas.

fala de um banho de mar inesquecível e demonstra ter saudades do tempo em que era mais jovem.

Comentários

GABARITO: LETRA E

? Podemos concluir através desse trecho: Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.

? Ou seja, ele lembra-se de algo que ocorreu no verão, algo agradável, mas pelo fato de trazer-lhe lembranças de sua juventude, mostrando ao leitor que somente um banho de mar fica na nossa memória, e o do autor doi na década de 50.

? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

FORÇA, GUERREIROS(AS)!! Estuda o passado se queres prognosticar o futuro.
E
"Sempre digo que a praia seria um lugar ótimo se não fossem a areia, o sol e a água fria."
"um banho de mar perfeito que nunca se repete"
"O mar de Torres estava verde como nunca mais esteve."
"Não, a água estava límpida como nunca mais esteve."
"Como o cronista explica sua aversão ao verão depois de tais lembranças? É que eu não gostava do verão. Gostava de ser mais moço.'

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