Em Psicologia, mais precisamente na Psiconeuroimunologia – campo científico interdisciplinar que estuda o ser humano como unidade indissolúvel de corpo e mente –, o coping é pesquisado, sobretudo, na relação com o estresse, sendo definido como “tentativa ou empenho para lidar com exigências externas (do ambiente) ou internas (do próprio sujeito) percebidas como sobrecarregando ou excedendo os recursos da pessoa.”(Folkman e Lazarus)
O erro da questão está em dizer que o coping é um plano de intervenção cuja eficácia é de fácil registro. Essa aferição se dá muito no campo subjetivo. Não é possível uma análise concreta de sua eficácia. São muitas variáveis intervenientes.
A partir da década de 60, estendendo-se pelas duas décadas seguintes, Pesquisadores passaram a conceitualizar coping como um processo transacional entre a pessoa e o ambiente, com ênfase no processo, tanto quanto em traços de personalidade (Folkman & Lazarus, 1985).
Muitos dos artigos publicados sobre coping referem-se à construção de instrumentos de medida. Embora muitos anos de desenvolvimento teórico e pesquisa tenham se passado, e uma grande variedade de inventários e checklists tenham sido desenvolvidos.
O erro da questão está em dizer que o coping é a avaliação de fácil registro, baseado nas reações das pessoas tendo em vista que diversos instrumentos foram criados para seu estudo.