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ID
3109030
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Buritizal - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder a questão.

     Todos sabemos que para falar a uma criança e ser verdadeiramente ouvido por ela é preciso ter clareza sobre o que sentimos e o que queremos transmitir. No caso do luto, nossa dificuldade para lidar com o assunto pode atrapalhar – e muito – a forma como uma criança que perdeu alguém querido vai reagir. A raiz do problema está na nossa cultura: os tabus relacionados à morte tornam ainda mais dura a vivência infantil do luto. Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.
      No Ocidente, a morte ainda é tabu. Quase não falamos sobre isso e torcemos para que a criança não pergunte e não tenhamos de responder. O desconforto maior, na verdade, é do adulto. É parte da nossa cultura a dificuldade de falar sobre coisas tristes.
    Uma proposta que poderia ajudar a quebrar o tabu é a da psicóloga americana Jessica Zitter. Ela acredita que deveríamos incluir os temas do luto e da morte no currículo escolar. Mas, até uma iniciativa dessa ser aceita e tornar-se acessível a toda a sociedade, as crianças verão e sentirão os adultos lidando de forma problemática com o luto, o que aumentará ainda mais sua insegurança. Tendo perdido um dos pais, elas vivem situações como o Dia dos Pais ou o Dia das Mães na escola. São ocasiões em que a exposição da ausência intensifica a dor. Sobre isso, vai a primeira provocação: não seria hora de as escolas eliminarem esses dias e passarem a adotar – se acharem importante – o Dia da Família? Isso poderia ajudar muito. 
(Rita de Almeida. A infância e a morte. Veja, 03.01.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve a passagem “Nossa tendência é preferir o silêncio para não enfrentar nossa própria dor nem vê-la refletida no outro.”, de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Temos tendência de preferir o silêncio à fim de não enfrentar a própria dor nem a ver refletida no outro. ? O correto é "a fim de" (somente preposição).

    B) Tendemos em preferir o silêncio do que enfrentar a própria dor ou ver seu reflexo no outro. ? quem prefere, prefere alguma coisa a outra (=preferir o silêncio a enfrentar).

    C) Tendemos a preferir o silêncio a enfrentar a própria dor e a ver-lhe o reflexo no outro. ? correto, o "lhe" é um adjunto adnominal e não um objeto indireto, está sendo usado corretamente.

    D) Nossa tendência é dar preferência para o silêncio do que enfrentar à dor e ver ela refletida no outro. ? enfrentar alguma coisa (=verbo transitivo direto, o qual não rege a preposição "a" para que se forme a crase, o correto é "enfrentar a dor" ? somente artigo definido).

    E) Tendemos à preferir o silêncio à fim de não enfrentar a própria dor, tão pouco vê-la refletida no outro. ? não se usa crase antes de verbo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ESSA EXPLICAÇÃO DA C O PRONOME LHE SÓ PODE SER ADJUNTO ADNOMINAL QUANDO SE REFERIR A POSSE

  • Quem prefere, prefere alguma coisa a outra