ERRADO.
Todo documento nasce com valor primário, administrativo, torna-se intermediário (transferência) por ainda restar, um pouco, deste valor e, por fim, será descartado ou, havendo valor secundário (histórico), passará a guarda permanente.
Lembre-se que nada impede que o documento seja descartado após a fase corrente ou pule direto de corrente para permanente (recolhimento).
Na distribuição dos documentos nos arquivos de 1ª, 2ª e 3ª idades (corrente, intermediário e permanente) há que se observar, em primeira análise, a importância que este documento apresenta e que justifica a sua preservação e guarda em um arquivo. É o chamado valor do documento, que pode se apresentar de duas formas:
*Valor Primário, Administrativo, Fiscal ou Legal: Entende-se por documento de valor primário aquele que atende às necessidades da instituição no seu dia-a-dia, ou seja, o documento que ainda serve para fins administrativos, legais ou jurídicos e que pode, a qualquer momento, ser solicitado para resolver alguma pendência funcional. Na prática, todo documento nasce com valor primário. Durante um determinado período, que varia de documento para documento, este valor desaparece. É a chamada prescrição do documento. Os arquivos corrente (1ª idade) e intermediário (2ª idade) são os responsáveis pela guarda dos documentos desde o momento de sua criação até a prescrição para fins administrativos.
*Valor Secundário, Histórico, Cultural, Probatório ou Informativo: Documentos que, mesmo depois de prescritos para fins administrativos, são conservados pela instituição por serem considerados importantes para preservar a memória ou história da empresa ou da sociedade. Na prática, nem todos os documentos apresentarão esse valor. Ao contrário do valor primário, o valor secundário é definitivo, ou seja, uma vez considerado histórico, o documento será guardado em caráter permanente, e sua guarda se dará no arquivo de 3ª idade, o arquivo permanente.