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ID
3124198
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?

    A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade. 
  Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz de interagir com o ambiente.
   “Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões. 
  O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas. 
  Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.

(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019) 

O texto apresenta os robôs como

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    .

    A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção [criatividade própria da ficção] e a tendência a aceitar desafios dos cientistas [caráter desbravador da ciência] costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) criações obtidas da combinação entre a criatividade própria da ficção e o caráter desbravador da ciência.

    Correta. É exatamente isso, conforme parágrafo inicial do texto: "A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs.

    B) construções cujo objetivo é substituir a inteligência humana em tarefas que exijam raciocínio sofisticado.

    Incorreta. Típico caso de extrapolação, uma vez que, em nenhum momento, o autor cita que o robôs vão substituir a inteligência humana. Pelo contrário, o texto se circunscreve em torno de função de auxiliar, conforme trecho a seguir: "capazes de interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas do dia a dia."

    C) seres cujo propósito de servir à humanidade se perdeu após o desenvolvimento da inteligência artificial.

    Incorreta. É exatamente o contrário, visto que o desenvolvimento da inteligência artificial trouxe consigo o surgimento de uma nova geração de robôs e com novas ferramente de serviço à humanidade, consoante enxerto a seguir: "O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs,"

    D) engenhocas capazes de mover-se autonomamente, mas incapazes de raciocinar ou de aprender.

    Incorreta. O texto invalida a parte da assertiva quanto a incapacidade de aprender e de raciocinar dos robôs, conforme trecho a seguir: "o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões." 

    E) máquinas que surpreenderam ao desenvolver um comportamento de interação idêntico ao dos humanos.

    Incorreta. Típico caso de limitação de escopo. Apesar dos robôs terem evoluído bastante quanto às funções de auxílio à humanidade, não consigo afirmar que eles têm um comportamento de interação idêntico ao dos humanos, uma vez que precisaria ter algum tipo de mensuração precisa dessa hipótese.

    Espero ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • Só não concordo com a letra A quando diz que " o caráter desbravador da ciência" é a mesma coisa que " a tendência a aceitar desafios dos cientistas". São duas coisas distintas.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • essa tava fácil, resposta se encontrava logo no primeiro parágrafo.