SóProvas


ID
3124207
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

Como vamos lidar com robôs em casa, na educação e no trabalho?

    A combinação entre a imaginação dos escritores de ficção e a tendência a aceitar desafios dos cientistas costuma gerar revoluções nas nossas vidas. Assim também foi com o surgimento dos robôs. O nome foi usado pela primeira vez em uma peça teatral da década de 1920 para designar um ciborgue ficcional que tinha como principal tarefa servir à humanidade. 
  Desde então, passamos a ver robôs em todos os lugares: nas indústrias, montando ou soldando peças; nos atendimentos telefônicos; e até nos comandos de voz que damos aos assistentes digitais dos nossos smartphones. No entanto, nem todas essas automações são exatamente robôs. “Para se tornar um robô é preciso ser físico, como um carro autônomo ou um robô de operação industrial”, frisa Flavio Tonidandel, professor do Centro Universitário FEI e pesquisador de robótica e inteligência artificial (IA). Além de ter um corpo físico, outro pré-requisito é mover-se de forma autônoma, semiautônoma ou controlada a distância, bem como ser capaz de interagir com o ambiente.
   “Existe uma grande confusão entre os conceitos de robôs e de inteligência artificial”, afirma Tonidandel. Simplificando bastante, o professor explica que a IA seria o equivalente ao cérebro do robô, capaz de dar a ele potencial de tomada de decisão, raciocínio, aprendizagem e reconhecimento de padrões. 
  O desenvolvimento interdependente entre as tecnologias de IA e robótica trouxe uma nova geração de robôs, capazes de interagir com os humanos para executar tarefas, transitar pelos mesmos lugares que as pessoas e atuar como assistentes nas tarefas do dia a dia. É a chamada robótica de serviços, que promete levar robôs para dentro de casas, empresas, hospitais e até escolas. 
  Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.

(Adaptado de: LAFLOUFA, Jacqueline. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com. 30/05/2019) 

Embora o texto seja predominantemente informativo, evidencia-se a expressão de uma opinião na seguinte passagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.

    ? Conforme o trecho em destaque conseguimos perceber uma caracterização em relação às perguntas, feita pela autora, marca a sua opinião, a subjetividade, o modo como a autora vê as perguntas lançadas.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    Conviver com esses seres autônomos e com tendência a nos servir, contudo, traz novas questões. A que regras eles estarão sujeitos? O que poderão (ou não) fazer? Como fica o mercado de trabalho com a robotização de serviços que hoje ainda são feitos pelos humanos? São perguntas bem difíceis de responder, mas que fazem parte da próxima fronteira para a evolução da robótica.

    O trecho Todo é uma pergunta .

  • É só lembrar das questões de Português da FGV quando você fala que são difíceis, isso é uma opinião, pois são difíceis para a maioria, mas com certeza há alguém que as acha fáceis. Não é algo concreto.

  • Deixo-lhes uma sugestão: em questões nas quais se pedir a identificação de ponto de vista do autor, procure os adjetivos subjetivos, ou seja, aqueles que apontam uma intervenção autoral. Veja que ele, o autor, expressa, na frase da alternativa D, "perguntas difíceis". Ora, o adjetivo "difícil" é subjetivo, uma vez que não implica necessariamente dificuldade absoluta, aplicável a todos.

    Letra D

  • Acredito que se o texto for analisado em sua estrutura como um todo podemos verificar que no 5ºparagrafo fica a opinião do autor. No início tem a introdução o segundo e terceiro paragrafo são as opiniões opostos e no ultimo paragrafo é a conclusão.

  • GABARITO: D

    São perguntas bem difíceis de responder... (5º parágrafo)

    Dificuldade ou facilidade é relativo ao indivíduo. Perceba que não é um fato concreto, depende de cada um.

  • o que é difícil pra mim, pode ser fácil pra outra pessoa.

    Rumo à Gloriosa PMCE!

  • GABARITO: D

    São perguntas bem difíceis de responder... (5º parágrafo)

    Dificuldade ou facilidade é relativo ao indivíduo. Perceba que não é um fato concreto, depende de cada um.