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ID
3129805
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Itapevi - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Os principais esteios da reforma sanitária brasileira foram

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? No âmbito da história da saúde no Brasil, o processo de reforma sanitária dos anos 1980 e a construção do Sistema Único de Saúde estão entre os temas mais estudados. A relevância desse evento para a proteção social e para a saúde pública brasileira, a identificação do processo de mudanças com a luta pelo retorno ao regime democrático; o fato de alguns de seus artífices mais importantes terem ocupado posições centrais nas instituições acadêmicas de saúde coletiva e cargos-chave na área das políticas de saúde ajudam a compreender a grande produção acadêmica sobre o tema.

    ? Fonte: http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v21n1/0104-5970-hcsm-21-1-00015.pdf

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: LETRA B

    O movimento da Reforma Sanitária nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970. A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às mudanças e transformações necessárias na área da saúde. Essas mudanças não abarcavam apenas o sistema, mas todo o setor saúde, em busca da melhoria das condições de vida da população.

    Grupos de médicos e outros profissionais preocupados com a saúde pública desenvolveram teses e integraram discussões políticas. Este processo teve como marco institucional a 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Entre os políticos que se dedicaram a esta luta está o sanitarista Sergio Arouca.

    As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Fonte: https://pensesus.fiocruz.br/reforma-sanitaria

  • O item E tenta confundir o candidato quando coloca em conjunto as doenças infecctocontagiosas com as doenças crônicos-degenerativas como responsáveis pelo sistema de saúde ser incapaz de dar respostas. Contudo, sabe-se que ambas as formas de adoecimento não coexistiram de modo a ocasionar o exposto no item e tampouco foram o "esteio da reforma sanitária brasileira". Com relação aos modos de adoecimento, é importante citar a transição epidemiológica, muito bem colocada no artigo:

    "Entende-se por transição epidemiológica as mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; Santos-Preciado et al., 2003). O processo engloba três mudanças básicas: substituição das doenças transmissíveis por doenças não-transmissíveis e causas externas; deslocamento da carga de morbi-mortalidade dos grupos mais jovens aos grupos mais idosos; e transformação de uma situação em que predomina a mortalidade para outra na qual a morbidade é dominante. A definição da transição epidemiológica deve, assim, ser considerada componente de um conceito mais amplo apresentado por Lerner (1973) como transição da saúde, que inclui elementos das concepções e comportamentos sociais, correspondentes aos aspectos básicos da saúde nas populações humanas."

    Entende-se que, "embora o grupo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) seja muito abrangente, as doenças cardiovasculares (doenças isquêmicas do coração, doenças cérebros-vasculares e hipertensão), as chamadas crônico-degenerativas (câncer, diabetes, doenças renais e reumáticas, etc.), os agravos decorrentes das causas externas (acidentes, violências e envenenamentos) e os transtornos de natureza mental são reconhecidos como os mais prevalentes no Brasil, contribuindo sobremaneira na carga global de doenças do país". >> Isso após a transição epidemiológica, ok!?

    Referências:

    http://www.scielo.br/pdf/csc/v9n4/a11v9n4.pdf

    http://www.saude.df.gov.br/doencas-nao-transmissiveis/

  • COMENTÁRIOS

    Esteio é onde se escora, certo? Logo, a pergunta é: “ o que chacoalhou o país para o a visão e as ações sobre saúde e obrigatoriedade do Estado caminhasse para o que temos hoje?”.

    A autora Sara Escorel menciona exatamente esse termo: os principais esteios da reforma foram o movimento na academia, ou seja, nos departamentos de medicina preventiva e social, nas escolas de saúde pública, nos programas de pós-graduação em saúde comunitária; o movimento estudantil; os movimentos médicos, os projetos institucionais etc.

    Isso está, de forma simplificada, na segunda alternativa. Veja que é um movimento de múltiplos atores e interesses e que inclui a participação popular.

    Ou seja, com o fim da ditadura, movimentos em prol da universalidade do acesso à saúde de diversos segmentos da sociedade incluindo profissionais, gestores e sociedade, se fortaleceram a favor da saúde coletiva, não só sanitarista ou para fins econômicos.

    RESPOSTA: B.