Freud criou a expressão neurose de ansiedade e identificou duas formas de ansiedade: uma seria uma sensação difusa de preocupação ou de pavor que se origina a partir de um pensamento ou um desejo reprimido, e é tratável por meio da intervenção psicoterapêutica; a outra forma de ansiedade é caracterizada por uma sensação avassaladora de pânico, acompanhada por manifestações de descarga autonômica, incluindo sudorese profunda, frequências respiratória e cardíaca aumentadas, diarreia e uma sensação subjetiva de terror. Esta última forma, na visão de Freud, não resultava de fatores psicológicos; ao contrário, ela era conceituada como o resultado do
acúmulo fisiológico da libido relacionado à falta de atividade sexual. Ele chamou essa forma de
neurose atual.
GABBARD, G. O. Psiquiatria psicodinâmica na prática clínica. Tradução: Fernando de Siqueira Rodrigues; revisão técnica: Gustavo Schestatsky, Gabriela Favalli. Porto Alegre : Artmed, 2016.
GABARITO: B