É evidente que foi possível interferir no cambio. A política de "proteção do café" adotada nesta época, por um lado, forçava o mercado externo, o que buscava elevar o quantum das expo9rtações de café, e por outro, promovia a desvalorização da moeda nacional, o que tornava o café mais competivito (contribuindo para forçar o quantum) e protegia o setor externo (os fazendeiros de café), pois este recebia mais em moeda nacional. Este mecanismo logou socializar as percas. Este esquema levaria ao desequilíbrio externo, ao qual buscou-se solucionar com a política de "industrialização por substituição de importações". Nunca é demais lembrar, que a política de "proteção do café" foi completada pela compra, por parte do Estado, dos invendáveis estoques de café, os quais foram destruidos para que não forçassem, para baixo, ainda mais os preços do produto. Para a compreensão mais refinada deste processo, sugiro a leitura a última parte do "Formação Econômica do Brasil" de Celso Furtado!