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ID
31438
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em seu primeiro governo (1930-1945), Getúlio Vargas concebeu
o desenvolvimento do Brasil pela via da industrialização. Acerca
desse assunto, julgue (C ou E) os próximos itens.

A resistência à mudança econômica provinha dos militares, porque ainda estavam ligados às elites fundiárias da Primeira República.

Alternativas
Comentários
  • Os militares eram fortemente influenciados pelo movimento tenentista, que criticava severamente as elites fundiárias e a maneira como funcionavam as instituições da Primeira República.
  • Lembrando que só os militares de baixa patente,pois os de alta patente ainda eram os conservadores do Estado,no entanto que já na Era de Vargas,este racha com os tenente para ter apoio na Revolução Constitucionalista de 1932
  • Gabarito: ERRADO

     

     

    Entre os militares havia variedade ideológica grande; os nacionalistas, sobremaneira, não estavam ligados às elites fundiárias e enxergavam que o desenvolvimento do país passava pela industrialização, pela diversificação agrícola e pela urbanização.

  • Segundo Boris Fausto, "podemos sintetizar o Estado Novo sob o aspecto socioeconômico, dizendo que representou uma aliança da burocracia civil e militar e da burguesia industrial, cujo objetivo comum imediato era o de promover a industrialização do país sem grandes abalos sociais"

    Gabarito: errado!

  • [Segundo Celso Furtado] A Revolução de 1930 teria correspondido à versão brasileira de revolução burguesa, culminando um longo processo de oposição de interesses econômicos com as posições da classe média e da indústria emergente sobrepondo-se às da oligarquia cafeeira na formulação e implementação das políticas econômicas.

    (...)

    Vargas, ao colocar em 1937 o problema da dívida em termos de “ou pagamos a dívida externa ou reequipamos as forças armadas e o sistema de transportes”, ao mesmo tempo, mobilizou o apoio militar ao novo regime, esvaziou as críticas de círculos ligados a interesses estrangeiros e apaziguou os integralistas, que eram seus aliados à época e cujo programa incluía a suspensão de pagamentos.”

    ABREU, Marcelo de Paiva. Crise, crescimento e modernização autoritária, 1930-1945. In: ABREU, Marcelo de Paiva. (org.). A ordem do progresso: dois séculos de política econômica no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro : Elsevier, 2014. Cap. 4, pp. 83 e 100.

  • “(...) os militares [defendiam o programa de industrialização do país] porque acreditavam que a instalação de uma indústria de base fortaleceria a economia – um componente importante de segurança nacional;(...)”

    FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14. Ed. atual. e ampl., 3. reimpr. São Paulo: EDUSP, 2019. Cap. 7, p. 313.