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ID
31441
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2007
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em seu primeiro governo (1930-1945), Getúlio Vargas concebeu
o desenvolvimento do Brasil pela via da industrialização. Acerca
desse assunto, julgue (C ou E) os próximos itens.

A recessão do capitalismo levou ao malogro o projeto industrial de Getúlio Vargas.

Alternativas
Comentários
  • O conjunto da Política de modernização inicia justamente devido a recessão,onde o Brasil que antes dependia dos produtos de industrias extrangeiras agora inicia a fabricação destes bens em nosso território! - POLITICA DE MODERNIZAÇÃO GETULISTA INICIADA NO SEU GOVERNO PROVISÓRIO DE (1930 - 34)
  • Essa pergunta é um tanto capciosa! De fato, com a crise de 29, abriu-se uma maior oportunidade para a industrialização (dimuinuição da produção nos países desenvolvidos, levou a menos importações e forçou uma industrialização), mas não dá para dizer que o projeto teve um grande sucesso. O proejto de substituição de importações, o primeiro de industrialização no Brasil só foi terminar no Governo JK.

  • A recessão do capitalismo coincidiu com a segunda guerra mundial, fazendo com que o Brasil fornecesse armas para os americanos, elevando assim a indústria no país. agora passe para a próxima questão e verá que estou certo.
  • Malograr = provocar danos, estragos em; estragar, inutilizar.

    Ex.: "O rigor do clima malogrou a safra"


  • recessão e malogro... é pra acabar com o concurseiro. 

    só consegui responder depois que ví o signigicado dassas palavras.

  • Ter dificuldade para responder a uma questão por desconhecimento de vocabulário é preocupante. Se isso se passou com algum candidato para o Rio Branco, então é caso de rever vocações. Para os outros cargos é imprescindível leitura constante.

  • Wilson Sato, o uso da vígula também é importante para canditatos a concurso. Adjunto adverbial de longa extensão deve ser separado por vírgula. Logo:

    Para os outros cargos, é imprescindível leitura constante.

    Caio, seu nome não é Aurélio. É normal desconhecer alguma palavra. Todos nós desconhecemos em maior ou menor grau. 

  • “A década de 1930 foi um período de grande incerteza, em que os desafios internacionais e internos, de caráter econômico e político, tiveram de ser enfrentados por um governo que acabara de chegar ao poder. Mas para o setor industrial, passado o primeiro momento de crise e recessão (1929-1931), esses seriam os anos dourados de crescimento, a era do primeiro milagre econômico do século. O rápido e intenso crescimento industrial (...),em especial no período 1933-1936, resultou da combinação de três fatores:

    a) do choque externo (crise de 1929 seguida da recessão internacional nos anos 1930), que reduziu as importações e ajudou o processo de substituição interna dos bens antes comprados no exterior;

    b) das políticas governamentais – uma parte dessas políticas correspondeu às medidas necessárias para responder aos choques; outra parcela resultou do atendimento a demandas setoriais (dos industriais por proteção, dos militares para a criação de uma infraestrutura de apoio à indústria, da burocracia governamental ou da diplomacia norte-americana e/ou britânica);

    c) do esforço do empresariado industrial e de sua liderança, que desde o início do século desenhava um projeto político de desenvolvimento tendo como motor a indústria.

    (...)

    Se olharmos o Brasil do ponto de vista do desempenho de suas indústrias, esse foi o período do primeiro milagre econômico do século XX. Passado o efeito recessivo da crise de 1929, em especial a recessão de 1931, a indústria brasileira iniciava, já em 1933, uma fase de crescimento sustentado, posteriormente favorecido pela guerra.

    LEOPOLDI, Maria Antonieta P. A economia política do primeiro governo Vargas (1930-1945): a política econômica em tempos de turbulência. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. N. (orgs.). O Brasil republicano 2: O tempo do nacional-estatismo: do início da década de 1930 ao apogeu do Estado Novo: segunda república (1930-1945). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019. Cap. 8.