A) Comparada à Constituição de 1934, a nova carta apresentava como característica nítida a descentralização do poder.
ERRADO: “O Estado Novo concentrou a maior soma de poderes até aquele momento da história do Brasil independente. A inclinação centralizadora, revelada desde os primeiros meses após a Revolução de 1930, realizou-se completamente.”
B) O Plano Cohen serviu de pretexto para o reforço do autoritarismo.
CERTO: “Faltava porém um pretexto para reacender o clima golpista. Ele surgiu com o Plano Cohen, (...). Sob a alegação de que o texto estava sendo distribuído nos quartéis, Getúlio e a cúpula militar decidiram antecipar o golpe, marcado para o dia 15 de novembro.”
C) A Lei de Segurança Nacional, até hoje vigente, foi proposta após a instauração da nova carta.
ERRADO: “(...) Lei de Segurança Nacional (LSN), decreto-lei assinado por Castelo dois dias antes da posse de Costa e Silva. A LSN, que vigeu durante toda a ditadura e vigorou formalmente até 2009, responsabilizava toda pessoa, física ou jurídica, pela segurança do país, além de definir os crimes, as penas correspondentes e os processos e julgamentos aos quais estariam sujeitos aqueles que se antagonizassem à segurança interna.”
D) Plínio Salgado, líder da Ação Integralista Brasileira, foi um dos grandes beneficiados pelo novo regime político.
ERRADO: “Restavam os Integralistas, que haviam apoiado o golpe e esperavam ver Plínio Salgado no Ministério da Educação – um degrau importante na escalada para o poder. Getúlio cortou suas esperanças.”
E) Imediatamente após a implantação do Estado Novo, Getúlio Vargas substituiu todos os governadores de estado.
ERRADO: “Em Minas Gerais, Benedito Valadares permaneceu no poder.”
Questões A, B, D, E: FAUSTO, Boris. História do Brasil. 14. Ed. atual. e ampl., 3. reimpr. São Paulo: EDUSP, 2019. Cap. 7, p. 310-312.
Questão C: D'ARAUJO, Maria Celina.; JOFFILY, Mariana. Os dias seguintes ao golpe de 1964 e a construção da ditadura (1964-1968). In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. N. (orgs.). O Brasil republicano 4: O tempo do regime autoritário: ditadura militar e redemocratização: quarta república (1964-1985). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019. Cap. 1.