Práticas no parto normal claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas
- Uso rotineiro do enema.
- Uso rotineiro da tricotomia.
- Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto.
- Cateterização venosa profilática de rotina.
- Uso rotineiro da posição supina durante o trabalho de parto.
- Exame retal.
- Uso de pelvimetria por raios X.
- Administração de ocitócicos antes do parto de um modo que não se permita controlar seus efeitos.
- Uso rotineiro da posição de litotomia.
- Esforços de puxos prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o segundo estágio do trabalho de parto.
- Massagem e distensão do períneo durante o segundo estágio do trabalho de parto.
- Uso de comprimidos orais de ergometrina no terceiro estágio do trabalho de parto com o objetivo de evitar hemorragia. - Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto.
- Lavagem uterina rotineira após o parto.
- Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto.
- Uso liberal ou rotineiro da episiotomia.
- Toques vaginais freqüentes e por mais de um examinador.
- Manobra de Kristeller ou similar, com pressões inadequadamente aplicadas ao fundo uterino no período expulsivo.
- Prática liberal de cesariana.
- Aspiração nasofaríngea de rotina em recém-nascidos normais
- Manutenção artificial de ar frio na sala de parto durante o nascimento.
Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde
Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/ Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde