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ID
3165040
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

De fato, não é porque o homem pode usar a vontade livre para pecar que se deve supor que Deus a concedeu para isso. Há, portanto, uma razão pela qual Deus deu ao homem esta característica, pois sem ela não poderia viver e agir corretamente. Pode-se compreender, então, que ela foi concedida ao homem para esse fim, considerando-se que se um homem a usa para pecar, recairão sobre ele as punições divinas. Ora, isso seria injusto se a vontade livre tivesse sido dada ao homem não apenas para agir corretamente, mas também para pecar. Na verdade, por que deveria ser punido aquele que usasse sua vontade para o fim para o qual ela lhe foi dada?

AGOSTINHO. O livre-arbítrio. In: MARCONDES, D. Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.


Nesse texto, o filósofo cristão Agostinho de Hipona sustenta que a punição divina tem como fundamento o(a)

Alternativas
Comentários
  • Um dos fundamentos da fé católica está baseada no livre-arbítrio, ou seja, a liberdade de tomar uma decisão diante de uma situação. Cada vez que o homem decide baseado em valores cristãos, ele se aproxima de Cristo, da salvação. O oposto ocorre com o contrário, ou seja, quando decide em oposição aos valores de Cristo, o cristão peca. E pecando, receberá a punição divina. Tal punição é resultado da insuficiência da autonomia moral do homem que exige de sua divindade constante vigília. Deus está, a todo momento, vendo.
    A resposta é letra B.
  • Gabarito: B

    Resolução: Segundo Santo Agostinho de Hipona, em sua ética medieval, o mal em si não existe, ele é simplesmente a ausência do bem. Desse modo, a punição divina tem como fundamento a insuficiência da autonomia moral, haja vista que, por o homem possuir o livre arbítrio, poderia praticar o “mal”. (Nacional Online)

  • Uma análise teológico - filosófica minuciosa da questão nos deixa dúvidas a respeito da clareza do item dado como "certo" e por conseguinte do Gabarito Oficial. Ora, o texto aborda o Livre - Arbítrio, ou seja, a liberdade do ser humano na tomada de suas decisões. Autonomia Moral é a liberdade/capacidade de se escolher uma conduta positiva. A palavra 'moral' vem do latim mos mores e significa 'conduta'. Assim sendo, como a insuficiência de autonomia moral pode ser causa para o pecado (e por consequência de Punição Divina) se para que haja o pecado é necessário exatamente o contrário, isto é, a suficiência de autonomia moral, a saber, a liberdade para se fazer o bem e ainda sim se optar pelo mal.

    A única alternativa possível é a Letra C, pois o Pecado é intrinsecamente egoísmo e apego a vícios, se não houver desapego dos vícios e caso não haja afastamento dos apegos viciosos, haverá pecado. Por isso podemos concluir que o afastamento das ações de desapego é passível de Punição Divina.

  • Letra B

    O filosofo defendia que o livre arbítrio foi dado ao homem, contanto que utilizasse de acordo com a ética da responsabilidade, ou seja, caso o homem usasse sua liberdade para pecar, receberia a punição divina e isso comprovaria sua insuficiência moral.

  • há uma diferença entre moral e ética

    ética é oque tdos pensam ,isto é, falta de ética em uma mesa

    moral está relacionada ao que vc pensa se esta certo e não a sociedade

  • Há uma controvérsia. Como pode ser insuficiência da autonomia moral, se Deus nos dá o Livre - Arbítrio, e logo a capacidade para exercitá-lo?

  • Ó lasqueira! Pensei que postura celibatária fosse algo relacionado a postura religiosa. Que houve um desvio das normas estabelecidas nessa instituição, algo assim. Sabia que era sbore casamento ñ kskxkxks