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ID
3173410
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    Houve um tempo em que o jornalismo investigativo vivia de entrevistas confidenciais que pessoas bem informadas sobre algum assunto de interesse davam a repórteres em que confiavam, em troca de não terem sua identidade revelada.
    Eram tempos em que uma caneta, um bloquinho e uma agenda de telefones privilegiada constituíam todo o básico de investigação de qualquer jornalista. Um profissional sério desprezava até os gravadores de fita cassete, que, em geral, intimidavam os entrevistados. A palavra gravada precisava ser cuidadosamente medida e calculada. Em off, a conversa corria mais solta. Assim nasciam os grandes furos.
    Por óbvio, naquele tempo já havia pequenos aparelhos desenvolvidos pelas agências de espionagem internacionais que permitiam instalar dispositivos de gravação e filmagem disfarçados de abajures, canetas, óculos e até botões de roupa. Nada disso, porém, era de fácil acesso às pessoas comuns – o que só mudaria com o advento dos smartphones, a partir do final da década de 1990.
    A cumplicidade entre internet e dispositivos móveis de captação de som, imagem e informação, com a possibilidade de retransmissão instantânea do material captado, alterou de vez a relação entre o homem moderno e seu ambiente social. Começava, nesse momento, a grande derrocada da privacidade como a conhecemos um dia.
    A primeira rede social via internet nos moldes atuais, a Classmates, surgiu em 1995, nos Estados Unidos e Canadá. Era voltada para a troca de informações entre estudantes universitários. Desde então, as redes se multiplicaram e acabaram por se transformar nos principais polos de disseminação de informação do planeta. A maior rede disponível hoje, o Facebook, foi criada em 2004 por estudantes de Harvard e reúne mais de 2,2 bilhões de usuários, entre pessoas reais, perfis falsos e robôs.
    Por meio das redes, a indústria e o comércio sabem o que mais consumimos, presidentes são eleitos e derrubados, e os pecados que gostaríamos de ver escondidos são tornados públicos.
    O onipresente olho nos acompanha a cada passo que damos, reconhecendo-nos quando circulamos, pretensamente anônimos, em meio às multidões dos blocos carnavalescos.
(Luiza Pastor. Redes sociais destruíram ideia de privacidade, diz pesquisadora. www1.folha.uol.com.br, 28.06.2019. Adaptado) 

Em destaque, encontra-se vocábulo empregado em sentido figurado em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    [...] grande derrocada (destruição, desmoronamento) da privacidade [...]

    Sentido Figurado -> seu significado é ampliado ou alterado no contexto em que é empregada, sugerindo idéias que vão além de seu sentido mais usual. (Dicio)

  • GABARITO: LETRA B

    ? Começava, nesse momento, a grande derrocada da privacidade como a conhecemos um dia.

    ? O sentido figurado equivale ao sentido conotativo (conto de fadas); o sentido denotativo é desmoronamento, desabamento; já o sentido figurado equivale a ruína, degringolada.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito B

    Derrocada: demolição (de construção humana ou natural); destruição, desmoronamento, desabamento.

  • Gabarito B

    a grande derrocada da privacidade =  destruição, desmoronamento, desabamento da privacidade.- Sentido figurado!

    Sentido figurado/Conotativo = idéias que vão além de seu sentido/ Conto de fadas

    Sentido Literal/Denotativo = sentido “básico, usual” da palavra ou expressão/ Dicionário

  • Gabarito: letra B (duvidoso)

    Sério

    Que não ri; grave, sisudo, circunspecto: homem sério.

    Derrocada

    Degradação; alteração brusca que provoca decadência, ruína ou colapso.

    Letra C - sério - também não está em sentido denotativo.

  • Derrocada

    Sentido próprio - Queda/ Desabamento de alguma estrutura

    Sentido figurado - Perda de importância/ Prestígio ou valor