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Granulometria por SPT e sem passar por laboratório?
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Cespe extrapolou nessa afirmação.
Pela análise tátil visual consigo saber se é areia, silte ou argila. Beleza, elas estão em faixas granulometricas diferente, mas sem o ensaio de granulometria não consigo define essas faixas.
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Plasticidade;
Cor;
Origem;
Consistência ou Compacidade dos solos;
Podem ser até definidos em campo.
Pela definição da norma ABNT para definição da granulometria do solo temos os ensaios de peneiramento e/ou sedimentação. Por conseguinte, é uma questão passível de anulação ou alteração do gabarito se bem justificada.
Norma da ABNT para SPT (NBR 6484) tem:
1 Objetivo
Esta Norma prescreve o método de execução de sondagens de simples reconhecimento de solos, com SPT, cujas finalidades, para aplicações em Engenharia Civil, são:
a) a determinação dos tipos de solo em suas respectivas profundidades de ocorrência;
b) a posição do nível-d’água; e
c) os índices de resistência à penetração (N) a cada metro.
Em nenhum momento a norma considerou que os procedimentos do ensaio SPT como um ensaio para definir a granulometria do solo. Além disso ela indica a realização de outros ensaios, como NBR 7181:1984 - Solo - Análise granulométrica - Método de ensaio.
Meu humilde Gabarito: Errado.
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Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre o ensaio de resistência à penetração (SPT).
Primeiramente é importante conceituar que o ensaio de penetração padrão, conhecido popularmente como SPT, é responsável pela determinação do índice de resistência à penetração do solo (N) que, por sua vez, é mensurado em função da quantidade de golpes necessários para a cravação de 30 cm de um amostrador padrão, após cravar o mesmo inicialmente por 15 cm.
Especificamente, devemos nos pautar na ABNT NBR 6484 (2001), intitulada "Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio". Em seu item 6.6.1, tal Norma estabelece que:
“As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo através das seguintes características:
a) granulometria (ver NBR 7181);
b) plasticidade;
c) cor; e
d) origem, tais como:
- solos residuais;
- transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos);
- aterros."
Portanto, desde que realizada por um profissional experiente, o SPT possibilita avaliar in loco a origem e granulometria de solos, sem demandar testes em laboratórios. Logo, a assertiva do enunciado está correta.
Gabarito do professor: certo.
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Eu concordo com o amigo Damião, mas o problema é que a questão não fala em ensaio granulométrico e sim apenas na granulometria e como os materiais trabalham em faixas de granulometrias, não é preciso determinar exatamente o diâmetro dos grãos para saber se estamos lidando um uma areia, cascalho ou algo do tipo.
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NBR 6484
6.6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS E ELABORAÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO DA SONDAGEM:
6.6.1 As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo das seguintes características:
a) granulometria (ver NBR 7181);
b) plasticidade;
c) cor; e
d) origem, tais como: - solos residuais; - transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos); - aterros.
6.6.2 Após sua ordenação pela profundidade, as amostras devem ser examinadas individualmente, devendo ser agrupadas as amostras consecutivas com características semelhantes.
6.6.3 Inicia-se o procedimento de identificação das amostras de solo pela sua GRANULOMETRIA, procurando-se separá-las em duas grandes divisões: solos grossos (areias e pedregulhos) e solos finos (argilas e siltes).
NOTA 2 - O ensaio do tato, que consiste em friccionar a amostra com os dedos, permite separar os solos grossos, que são ásperos ao tato, dos solos finos, que são macios.
6.6.4 O exame visual das amostras permite avaliar a predominância do tamanho de grãos, sendo possível individualizar grãos de tamanho superior a décimo de milímetro, admitidos como visíveis a olho nu.
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6.6 IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS E ELABORAÇÃO DO PERFIL GEOLÓGICO-GEOTÉCNICO DA SONDAGEM:
6.6.1 As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo das seguintes características:
a) granulometria (ver NBR 7181);
b) plasticidade;
c) cor; e
d) origem, tais como: - solos residuais; - transportados (coluvionares, aluvionares, fluviais e marinhos); - aterros.
6.6.2 Após sua ordenação pela profundidade, as amostras devem ser examinadas individualmente, devendo ser agrupadas as amostras consecutivas com características semelhantes.
6.6.3 Inicia-se o procedimento de identificação das amostras de solo pela sua GRANULOMETRIA, procurando-se separá-las em duas grandes divisões: solos grossos (areias e pedregulhos) e solos finos (argilas e siltes).
NOTA 2 - O ensaio do tato, que consiste em friccionar a amostra com os dedos, permite separar os solos grossos, que são ásperos ao tato, dos solos finos, que são macios.
6.6.4 O exame visual das amostras permite avaliar a predominância do tamanho de grãos, sendo possível individualizar grãos de tamanho superior a décimo de milímetro, admitidos como visíveis a olho nu.
NBR 6484
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Gente, não há o que discordar desse gabarito e a norma não extrapolou, está escrito exatamente assim na NBR de NSPT, quem a lê ou a leu já viu isso lá.
6.6.1 As amostras devem ser examinadas procurando identificá-las no mínimo das seguintes características:
a) granulometria (ver NBR 7181);
b) plasticidade;
c) cor; e
d) origem......
Quem quiser discutir o gabarito, terá que discutir com quem fez a NBR, não com a CESPE kkk
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olhem a questão Q1057436 da CESPE. Ela afirma novamente isso.
B) As cores das camadas do solo devem ser registradas nas folhas de anotação de campo, mas somente é possível fazer o registro de sua origem e granulometria após ensaio de caracterização realizado em laboratório.
ERRADO