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Fatores de Risco e Prognóstico
Temperamentais: Afetividade Negativa (Neuroticismo): (Propensão a experimentar emoções negativas) é um fator de risco para inicio de ataques de pânico.
"Um servidor público de 30 anos....além de ter, constantemente, emoções negativas..."
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Certo! Aqui, a questão traz neuroceticismo como sinônimo de neuroticismo, que é um fator de risco para o transtorno de pânico, segundo o DSM:
“Fatores de Risco e Prognóstico
Temperamentais. Afetividade negativa (neuroticismo) (i.e., propensão a experimentar emoções negativas) e sensibilidade à ansiedade (i.e., disposição a acreditar que os sintomas de ansiedade são prejudiciais) são fatores de risco para o início de ataques de pânico e, separadamente, para preocupação acerca do pânico, embora seu status de risco para o diagnóstico de transtorno de pânico seja desconhecido. História de "períodos de medo" (i.e., ataques com sintomas limitados que não satisfazem todos os critérios para um ataque de pânico) pode ser um fator de risco para ataques de pânico posteriores e transtorno de pânico. Embora a ansiedade de separação na infância, especialmente quando grave, possa preceder o desenvolvimento posterior de transtorno de pânico, não se trata de um fator de risco consistente.”
Referência
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais – DSM V. Porto Alegre: Editora Artemed, 2014. Disponível em: < > Acesso em 05 de dezembro de 2019.
Comentário da professora Ana Miranda.
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Complementando os demais comentários
- Neuroceticismo: instabilidade emocional, negatividade, desajustamento, falta de autocontrole, baixa capacidade de lidar com o estresse psicológico e tendência a reclamar. Pessoas com altos índices de neuroticismo estão em risco para o desenvolvimento e o surgimento de transtornos mentais comuns, tais como transtornos de humor, de ansiedade e por uso de substâncias. Além disso, são mais propensos do que a média a serem mal-humorados e a experimentar sentimentos como ansiedade, medo, raiva, frustração, inveja, ciúme, solidão e culpa.
Quanto ao pânico, talvez fosse melhor falar em agorafobia, que também pode estar presente nos ataques de pânico, mas que não necessariamente os induzem.
Gabarito: Certo
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[...] e, logo depois, afirmou ter medo e ansiedade marcantes ao sair de casa sozinho, decorrentes de pensamentos delirantes [...]
Ao analisar este trecho, dá pra ter uma noção de que ele está no caminho para ter um ataque de pânico.
GABARITO: CERTO.
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COMENTÁRIOS: a questão traz neuroceticismo como sinônimo de neuroticismo, que é um fator de risco para o transtorno de pânico e diz respeito à instabilidade emocional, negatividade, desajustamento, falta de autocontrole, baixa capacidade de lidar com o estresse psicológico e tendência a reclamar. Pessoas com altos índices de neuroticismo estão em risco para o desenvolvimento e o surgimento de transtornos mentais comuns, tais como transtornos de humor, de ansiedade e por uso de substâncias. Além disso, são mais propensos do que a média a serem mal-humorados e a experimentar sentimentos como ansiedade, medo, raiva, frustração, inveja, ciúme, solidão e culpa. Segundo o DSM:
Fatores de Risco e Prognóstico
Temperamentais. Afetividade negativa (neuroticismo) (i.e., propensão a experimentar emoções negativas) e sensibilidade à ansiedade (i.e., disposição a acreditar que os sintomas de ansiedade são prejudiciais) são fatores de risco para o início de ataques de pânico e, separadamente, para preocupação acerca do pânico, embora seu status de risco para o diagnóstico de transtorno de pânico seja desconhecido. História de "períodos de medo" (i.e., ataques com sintomas limitados que não satisfazem todos os critérios para um ataque de pânico) pode ser um fator de risco para ataques de pânico posteriores e transtorno de pânico. Embora a ansiedade de separação na infância, especialmente quando grave, possa preceder o desenvolvimento posterior de transtorno de pânico, não se trata de um fator de risco consistente.
Gabarito: Certo.