Há casos que os conflitos se intensificam. E a gravidez é até vista como fruto dos conflitos:
"Este tipo de violência traz graves consequencias à saúde da mulher, como o aumento das taxas de suicídio, do uso de drogas e álcool, e outros agravos; como cefaleias, traumatismos, problemas gastrointestinais, ginecológicos, doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada, aborto espontâneo, distúrbios alimentares, depressão e ansiedade." (SILVA, COELHO, NJAINE; 2014)
Existem alguns estudos, como o de Eleonora Menicucci de Oliveira e Lucila Amaral Carneiro Vianna, intitulado "VIOLÊNCIA CONJUGAL NA GRAVIDEZ
", que apontam certas mudanças nos episódios de violência doméstica durante o período puerperal. Porém essa mudança não significa uma redução de tal comportamento. Segundo as autoras, há a hipótese de que ela
começa com a gravidez; isto porque, como manifestação peculiar do corpo
feminino, a gravidez abala a virilidade do homem, esprovendo-o de sua
onipotência. Além disso o fato do processo de gerar acontecer no corpo da
mulher dá a ela o poder de saber quem é o pai, desencadeando insegurança
no homem sobre a paternidade da criança.
Outra hipótese seria a de que o corpo gravídico algumas vezes deixa
de ser objeto de desejo por parte do companheiro, seja porque este se sente
intimidado ou porque lhe causa aversão.
GABARITO: ERRADO