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NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE
A59. A divisão do controle interno nos cinco componentes a seguir, para fins das normas de auditoria, fornece uma estrutura útil para que os auditores considerem como diferentes aspectos do controle interno da entidade podem afetar a auditoria:
(a) o ambiente de controle;
(b) o processo de avaliação de risco da entidade;
(c) o sistema de informação, inclusive os processos relacionados de negócio relevantes para os relatórios financeiros e a comunicação;
(d) as atividades de controle; e
(e) o monitoramento de controles.
A78. Elementos do ambiente de controle que podem ser relevantes na obtenção de seu entendimento incluem:
(a) Comunicação e aplicação de valores de integridade e ética.
(b) Compromisso com a competência.
(c) Participação dos responsáveis pela governança [...]
(d) Filosofia e estilo operacional da administração [...]
(e) Estrutura organizacional.
(f) Atribuição de autoridade e responsabilidade.
(g) Políticas e práticas de recursos humanos.
Gab. C
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Tendo por base o modelo do COSO I, o Sistema de Controle Interno é composto dos seguintes componentes:
1. Ambiente de Controle
2. Avaliação de risco
3. Atividades de Controle
4. Informação e comunicação
5. Monitoramento
fonte:
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Fala pessoal! Beleza? Prof. Jetro Coutinho na área
mais uma vez!
Esta questão cobra o entendimento sobre o COSO,
chamado em alguns editais de Controle Interno. O COSO é um referencial sobre
como o sistema de controle interno em uma organização deve ser. Ele estabelece
diversas diretrizes para que a organização se proteja em relação aos riscos que
está correndo. Por isso, sempre recomendo que o aluno estude primeiro
Governança, depois Gestão de Riscos e, só então, o COSO. Essa ordem facilita em
muito o entendimento.
A primeira versão do COSO, cobrada nesta questão,
tem cinco componentes, que são:
- Ambiente de Controle: Ética, integridade, cultura
organizacional, retenção de talentos, etc. São os fatores intangíveis
que conduzem o controle interno por toda a organização. Tem impacto pervasivo no
sistema de controle interno.
- Avaliação de Riscos: Processo
para identificar e avaliar os riscos. Riscos devem ser reduzidos a níveis
aceitáveis (que a organização tolera). Como o risco depende do objetivo, este
componente necessita que a administração tenha estabelecido objetivos e que
estes objetivos estejam adequados à organização.
- Atividades de Controle: São políticas e procedimentos
para
reduzir os riscos, como controles preventivos, detectivos e as
ações corretivas.
Exemplos: Segregação de funções, revisões da alta
direção, indicadores de desempenho. No âmbito da TI, são considerados dois
tipos de controles: os
controles gerais (aplicados a todos os
sistemas) e
os controles de aplicativo (aplicados a um sistema
individualmente).
- Informação e Comunicação: A
organização proporciona, compartilha e obtém as informações necessárias para a
realização de seus objetivos. Além disso, deve receber informações externas e
fornecer informações que atendam as expectativas das partes interessadas.
- Atividades de Monitoramento; Servem para certificar a presença
e o funcionamento dos controles internos e para tomar ações corretivas pra
melhorar o sistema. Geralmente são feitas por auto avaliação. São
realizadas por
avaliações contínuas (mais eficazes, pois dão informações
mais oportunas e tempestivas, por meio de reuniões, seminários, atuação dos
gerentes e da auditoria, etc.) ou por
avaliações independentes (que
podem, inclusive, avaliar se as avaliações contínuas estão dando resultado ou
não). Pode
ser feita mesmo que haja procedimentos informais ou não
documentados. As deficiências devem ser comunicadas por canais normais
(deficiências rotineiras)
ou em canais alternativos (informações
sensíveis, como atos ilegais ou impróprios).
Agora que já vimos todos os componentes, fica mais fácil verificarmos que a integridade e os valores éticos de uma organização são tratados pelo componente do ambiente de controle.
Gabarito do Professor: Letra C.
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Gab. C
O ambiente interno abrange a cultura de uma organização, a influência sobre a consciência de risco de seu pessoal, sendo a base para todos os outros componentes do gerenciamento de riscos corporativos, possibilita disciplina e a estrutura. Os fatores do ambiente interno compreendem a filosofia administrativa de uma organização no que diz respeito aos riscos; o seu apetite a risco; a supervisão do conselho de administração; a integridade, os valores éticos e a competência do pessoal da organização; e a forma pela qual a administração atribui alçadas e responsabilidades, bem como organiza e desenvolve o seu pessoal.
Fonte: COSO II