ID 3208738 Banca Quadrix Órgão FHGV Ano 2019 Provas Quadrix - 2019 - FHGV - Médico Clínico Plantonista Disciplina Medicina Assuntos Medicina Intensiva Sepse Grave e Choque Séptico Assinale a alternativa correta. Alternativas A sepse é uma síndrome pouco prevalente no departamento de emergência, com baixa morbidade e mortalidade e altos custos. Seu reconhecimento precoce e tratamento adequado são fatores primordiais. A implementação de protocolos clínicos gerenciados é uma ferramenta útil, auxiliando as instituições na padronização do atendimento ao paciente séptico, diminuindo desfechos negativos e proporcionando melhor efetividade do tratamento. A síndrome da resposta inflamatória sistêmica é definida pela presença de, no mínimo, três dos seguintes sinais: temperatura central > 38,3 ºC ou < 36 ºC ou equivalente em termos de temperatura axilar; frequência cardíaca > 90 bpm; frequência respiratória > 20 rpm ou PaCO2 < 32 mmHg; leucócitos totais > 12.000/mm3 ou < 4.000/mm3; e presença de mais de 10% de formas jovens (desvio à esquerda). A última atualização do Instituto latino‐americano de sepse afirma que, em todos os pacientes em que a equipe médica optar por dar seguimento ao protocolo (apenas pacientes com casos confirmados de sepse), o pacote de três horas deverá ser executado. Deve‐se utilizar dose máxima para o foco suspeito ou confirmado de sepse, com dose de ataque nos casos pertinentes, sem ajustes para a funca̧ ̃o renal ou hepática. As doses devem ser plenas, visando à otimização da redução da carga bacteriana ou fúngica. Embora seja discutível, doses sem ajuste para função renal pelas primeiras 24 horas podem ser mantidas. Isso é de suma importância para os antimicrobianos hidrofílicos, dado o aumento de seu volume de distribuição em decorrência da ressuscitação volêmica. Pacientes com insuficiência renal crônica, crônica agudizada ou aguda devem ter a dose de antimicrobiano corrigida desde a primeira administração na sepse. Responder