Uma mulher de 24 anos de idade, previamente sem comorbidades, foi internada na emergência com hematomas em MMII espontâneos, epistaxe e sangramento gengival. Na apresentação, sua contagem de leucócitos era de 3,4 × 109/L, com 330 neutrófilos totais, a hemoglobina era de 10,7 g/dL, a contagem de plaquetas era de 27 × 109/L e o coagulograma indicou coagulação intravascular disseminada com hiperfibrinólise reativa. Um diagnóstico de LMA M3 foi confirmado pelo mielograma e pela análise citogenética e molecular. A indução da remissão com ATRA + idarrubicina foi iniciada na enfermaria oncológica. Cinco dias após o início do ATRA, sua contagem de leucócitos aumentou para 8,7 × 109/L e ela desenvolveu edema periférico, com 5 kg de ganho de peso, febre (38,5 ºC), dispneia em repouso e saturação de oxigênio de 82%. A radiografia de tórax revelou infiltrados pulmonares bilaterais e uma sombra cardíaca aumentada, com derrame pleural laminar bilateral. A ecocardiografia mostrou derrame pericárdico moderado e uma fração de ejeção de 70%.
Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta quanto ao manejo clínico mais adequado.