Um paciente de 66 anos de idade, assintomático, sedentário, portador de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia há dois anos, foi ao ambulatório para sua avaliação de rotina. Ele estava em uso de atenolol 50 mg uma vez ao dia e negava tabagismo, etilismo, outras comorbidades e antecedentes familiares de doença arterial coronária. Exame físico mostrou IMC (índice de massa corpórea) de 32 kg/m2 , pressão arterial de 166 × 76 mmHg (média de três medidas), frequência cardíaca de 64 bpm e circunferência abdominal de 109 cm. Levou os seguintes resultados: triglicerídeos de 204 mg/dL; colesterol total de 202 mg/dL; HDL colesterol de 38 mg/dL; LDL colesterol de 123 mg/dL; glicemia de jejum de 108 mg/dL; e relação albumina/creatinina urinária de 39 mg/g em amostra isolada de urina
Com base nessa situação hipotética e na Sétima Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, é correto afirmar, quanto ao risco para futuros eventos cardiovasculares, que se trata de paciente de