Primeiramente, para responder a questão, é preciso recorrer ao conceito de desemprego, que é formulado no âmbito da Organização Internacional do Trabalho e aplicado no Brasil por meio das pesquisas do IBGE.
O desemprego, de forma simplificada, se refere às pessoas com idade para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão disponíveis e tentam encontrar trabalho. Assim, para alguém ser considerado desempregado, não basta não possuir um emprego.
Fonte: https://www.ibge.gov.br/explica/desemprego.php
A) à menor taxa de inflação, o que acaba minorando os lucros das empresas e gerando demissões.
Errado, em 2015, o Brasil teve a maior taxa de inflação da década, aproximadamente 10%.
B) à dificuldade de conter os avanços salariais, o que acaba levando a uma redução expressiva da população empregada.
Errado, não houve avanços salariais até mesmo por causa que a elevação do desemprego tende a diminuir a pressão por salários mais altos.
C) à piora das condições econômicas, o que tem levado de volta ao mercado de trabalho mais pessoas em busca de emprego.
Correto. o PIB caiu 3,5% em 2015 e 2,3% em 2016, resultados da piora das condições econômicas do país. Nesse contexto, as pessoas buscam mais trabalho para aumentar a renda familiar, o que pressiona a taxa de desemprego para cima.
Fonte: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/30166-pib-cresce-3-2-no-4-tri-mas-fecha-2020-com-queda-de-4-1-a-maior-em-25-anos
D) ao aumento da informalidade, o que tem causado o aumento de trabalhos denominados “bicos”.
Errado, os trabalhadores informais são pessoas ocupadas e não representam pessoas " disponíveis e em busca de trabalho".
E) à desvalorização cambial, o que tem atraído mais estrangeiros para trabalhar no país.
Errado. A entrada de imigrantes de trabalho no Brasil é insignificante no sentido de alterar a taxa de desocupação.
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