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ID
3211555
Banca
Quadrix
Órgão
CRO-MT
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Quanto à gestão de resultados na produção de serviços públicos, às convergências e diferenças entre gestão pública e gestão privada e ao paradigma do cliente na gestão pública, julgue o item seguinte.


O paradigma do cliente na gestão pública decorre do fato de que os administradores dos serviços públicos estão mais voltados a atender os interesses do Legislativo e do Executivo que os dos cidadãos.

Alternativas
Comentários
  • Nessa vertente " Paradigma do Cliente" O modelo burocrático, tido como uma estrutura rígida, centralizadora, voltada para o cumprimento dos regulamentos e procedimentos administrativos, passa a ser reorganizado paro o que se chama de Gerencialismo Puro. Focando mais no cliente cidadão.

  • Discordo do gabarito, pois não é uma verdade o que a assertiva menciona. Acredito que tenha ficado muito subjetivo e passível de anulação. Caso alguém sabia explicar melhor, pois realmente fiquei na dúvida.

  • O paradigma está no modo como o usuário/cliente/cidadão é tratado, discordo do gabarito.

  • Também discordo do gabarito. Acho que colocar o paradigma como algo presente foi o que induziu ao erro.

    "O paradigma do cliente na gestão pública decorre do fato de que os administradores dos serviços públicos estariam mais voltados a atender os interesses do Legislativo e do Executivo que os dos cidadãos."

    Assim fazendo referência ao modelo burocrático onde o cliente/cidadão realmente estava em 2º plano.

    "Anteriormente, a administração burocrática era voltada para dentro, ou seja, se preocupava mais com seus próprios problemas e necessidades. Desta forma, as necessidades e desejos dos cidadãos eram deixados em segundo plano." (Rodrigo Rennó)

  • Encontrei isto

    1. (FCC/ISS-SP/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2007)

    O paradigma do cliente impacta de forma diferenciada as organizações do setor público e as do setor privado, em decorrência de uma série de condicionamentos e particularidades das respectivas gestões. No setor público,

    a) o paradigma do cliente não pode ser incorporado, pois as organizações públicas não estão orientadas para o mercado e não necessitam, assim, satisfazer a clientela destinatária dos serviços que prestam.

    b) o administrador público não pode aderir plenamente à defesa dos direitos do consumidor, sob pena de perder o controle de seus planos orçamentários e distanciar-se das diretrizes governamentais mais amplas, às quais está subordinado.

    c) o paradigma do cliente acaba por ser negado em função do caráter de universalidade da atuação do Estado, que deve fornecer serviços de igual qualidade para todos os cidadãos, independentemente de suas necessidades e opiniões individuais.

    d) a perspectiva do cliente tem impacto reduzido, dada a impossibilidade legal e política de se promover alterações na qualidade dos serviços prestados pelo Estado, na medida em que seu foco deve ser a ampliação dos cidadãos alcançados.

    e) o dever de atender está cerceado pela presença de interesses burocráticos ou corporativos e contrapõe- se à limitação dos recursos públicos, o que acaba por determinar a oferta de serviços que nem sempre satisfazem a massa de clientes atendida.

    e) Certa. É o que ocorre na prática, muito em função do que Osborne e Gaebler perceberam: o Estado não tem atendido seus verdadeiros clientes. Além disso, a limitação dos recursos públicos também é um fator que impacta, negativamente, a implantação/continuidade do paradigma do cliente.

    GABARITO: E

  • Governo e seus clientes:

    *atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia – os cidadãos estão cansados da burocracia e querem ser mais valorizados como clientes.

    Logo, é recomendável o uso da administração da qualidade e a criação de sistemas transparentes.

    Atendendo às necessidades dos clientes e não da burocracia – Segundo Osborne e Gaebler, pouca gente no governo usa o termo cliente. A maioria das organizações públicas sequer sabe quem são os seus clientes. Os clientes-alvo a quem os administradores públicos tentam satisfazer, são o Legislativo e o Executivo – pois são eles que fornecem recursos. Os ocupantes de cargos eletivos, por sua vez, são governados por seus constituintes – na maioria dos casos, por grupos de interesses.

    Os cidadãos querem ser valorizados como clientes 

    Administração da qualidade total – Partindo mais uma vez das idéias de Osborne e Gaebler, podemos determinar a metodologia da Qualidade Total foi a pedra fundamental para estabelecer como o governo deveria se posicionar perante seus clientes.

    fonte:estratégia concursos

  • Queria a explicação desta questão.

  • Coisa horrível! raso demais.

  • Pra variar, mais uma questão duvidosa do rebento do Cespe.

  • Tem umas questões que a Quadrix se passa.

  • Tem umas questões que a Quadrix se passa.

  • A questão em análise nos apresenta um tema relevante no estudo da Administração Pública, o paradigma do cliente na gestão pública. Esse modelo de Administração surgiu juntamente com a administração pública gerencial e também se inspirou na obra de David Osborne e Ted Gaebler, de 1992, “Reinventando o Governo.

    O paradigma manifesta-se no fato de os clientes não quererem mais estar inseridos num contexto burocrático, com regras excessivas, excesso de desconfiança e desprezo pelas suas necessidades, mas querem ser valorizados, desejam mais qualidade e transparência da Administração Pública. Esse paradigma é reforçado quando nos deparamos com uma organização pública mais voltada para atender interesses internos, da máquina pública, que dos seus clientes, os cidadãos. Muitas vezes, esse desinteresse decorre do fato de essas organizações acharem que seus recursos não veem diretamente desses clientes.

    Devido a isso, muitas vezes os órgãos públicos estão mais voltados a atender às demandas do Legislativo – Poder responsável por aprovar o orçamento público – e do Executivo – Poder responsável por elaborar a proposta orçamentária – que às demandas do cidadão ou clientes desses órgãos. Com isso, os administradores públicos tendem a ignorar seus clientes e tentam satisfazer às necessidades do Legislativo e do Executivo, pois são eles que fornecem os recursos públicos.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a questão em análise está correta, pois nos apresenta um aspecto estudado como paradigma na relação entre a Administração Pública e o Cidadão - Cliente.

    GABARITO DO PROFESSOR: “CERTO".
  • Na gestão pública poucas pessoas utilizam o termo cliente, e grande parte das organizações públicas não sabe quem, de fato, são seus “clientes”. Isso acontece, pois, os órgãos públicos, via de regra, não obtêm seus recursos diretamente dos clientes (os órgãos públicos recebem a maior parte de seus recursos do Legislativo e do Executivo). Portanto, os órgãos públicos acabam tendo por objetivo satisfazer apenas às necessidades do Legislativo e do Executivo (que são quem fornecem os recursos); e passam a “ignorar” os seus verdadeiros clientes (os cidadãos).

    Fonte: Estratégia - Stefan Fantini.

  • essa quadrix quer ser o cespe, mas sem fundamento algum

  • QUADRIX EU TE ODEIO BANCA PODRE BANCA LIXO1!!!!!!!!!!!!

  • Meus amigos, depois de muito pensar, creio que tenha entendido. Trata-se de uma redação extremamente mal-feita e de uma assunção casuística. Vejam só:

    1ª coisa: Ele fala que o paradigma "decorre do", ou seja, surgiu em virtude disso, justamente para combater isso. Então ele redigiu mal, mas quis dizer que este paradigma surgiu justamente para combater este fato.

    2ª coisa: a assunção que ele fez é de que, NECESSARIAMENTE, os administradores estão mais voltados para os interesses da máquina pública, e o paradigma do cliente vem para diminuir isto. Bem, isto é válido para todos os administradores públicos? Será?

    Certamente o examinador, despreparado, leu isto em algum livro e trouxe para a prova sem uma reflexão aprofundada. Enfim, acho que este comentário vai ajudar muitos candidatos.

  • Maldade pura dar certo numa questão e sacanagem!!