Perante esta sociedade, a burguesia está longe de assumir
uma atitude revolucionária. Não protesta nem contra a
autoridade dos príncipes territoriais, nem contra os privilégios
da nobreza, nem, principalmente, contra a Igreja. (...) A única
coisa de que trata é a conquista do seu lugar. As suas
reivindicações não excedem os limites das necessidades
mais indispensáveis.
(Henri Pirenne. História econômica e social da Idade Média, 1978)