[Em novembro de 1937], (...) ao falar em organizar a juventude com a finalidade “de promover-lhe a disciplina moral e
o adestramento físico, de maneira a prepará-la ao cumprimento dos seus deveres para com a economia e a Nação, [o
ministro da Justiça Francisco] Campos estava pensando em
instituições voltadas para a mobilização e a militarização dos
jovens. (...)
Consciente de que não poderia contar com o apoio de
Gustavo Capanema para a efetivação de seu projeto de mobilização política da juventude através do sistema de ensino e
tendo fracassado na sua tentativa de afastá-lo do Ministério
da Educação e Saúde, Campos planejava reunir os jovens
em um sistema e criar para isto uma grande organização
nacional, sob a dependência direta do Ministério da Justiça,
isto é, dele mesmo.
(José Silvério Baía Horta. O hino, o sermão e a ordem do dia:
a educação no Brasil (1930-1945), 1994)
Considerando o fragmento e o contexto do Estado Novo, é
correto afirmar que