- ID
- 3243463
- Banca
- IBADE
- Órgão
- Prefeitura de Presidente Kennedy - ES
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Na semana passada, um telejornal exibiu uma
m a té ria sobre a "morte ” das lâmpadas
incandescentes. O (ótimo) texto do repórter
começava assim: “A velha e boa lâmpada
incandescente, mais velha do que boa...”. Hábil com
as palavras, o repórter desfez a igualdade que a
conjunção aditiva “e” estabelece entre “velha” e “boa”
e instituiu entre esses dois adjetivos uma relação de
comparação de superioridade, que não se dá da
forma costumeira, isto é, entre dois elementos (“A rua
X é mais velha do que a Y”, por exemplo), mas entre
duas qualidades (“velha” e "boa”) de um mesmo
elemento (a lâmpada incandescente). Ao dizer “mais
velha do que boa”, o repórter quis dizer que a tal
lâmpada já não é tão boa assim. Agora suponhamos
que a relação entre "velha" e "boa” se invertesse.
Como diria o repórter: “A velha e boa lâmpada
incandescente, mais boa do que velha...” ou “A velha
lâmpada incandescente, melhor do que velha..."?
Quem gosta de seguir os burros “corretores”
ortográficos dos computadores pode se dar mal. O
meu “corretor”, por exemplo, condena a forma “mais
boa do que velha” (o “mestre” grifa o par “mais boa”).
Quando escrevo “melhor do que boa”, o iluminado me
deixa em paz. E por que ele age assim? Por que, para
ele, não existe “mais bom”, “mais boa"; só existe
“melhor”.
NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo, 11 jul. 2013
Ao elaborar sua crítica, o autor do texto destacou a
relação de sentido entre os adjetivos femininos: velha
e boa, os quais projetam uma apreciação positiva à
palavra lâmpada. Nesse fluxo de adjetivações, ao
finalizar seu texto, faz referência à palavra “melhor”,
um adjetivo em seu grau de comparação de
superioridade. Sendo assim, dentre as alternativas a
seguir, assinale a opção em que a palavra em
destaque recebe a mesma classificação: