GABARITO: LETRA D
? É no bojo deste debate que o Serviço Social consegue, ao longo dos últimos 30 anos, ir definindo uma concepção mais crítica de sua própria inserção no mundo do trabalho, como especialização do trabalho coletivo. E será esse referencial marxista que, a partir dos anos 80 e avançando nos anos 90, irá imprimir direção ao pensamento e à ação do Serviço Social no Brasil. Permeará as ações voltadas à formação de assistentes sociais na sociedade brasileira (o currículo de 1982 e as atuais diretrizes curriculares); os eventos acadêmicos e aqueles resultantes da experiência associativa dos profissionais, como suas convenções, congressos, encontros e seminários; estará presente na regulamentação legal do exercício profissional e em seu Código de Ética. Deriva desta compreensão a necessidade de apreender o significado da profissão do Serviço Social na sociedade capitalista, posto que o ato de planejar deve considerar, não só a possibilidade de imprimir uma direção social ao exercício profissional, em decorrência da relativa autonomia que dispõe o assistente social (respaldada juridicamente na regulamentação da profissão, na formação universitária especializada e no Código de Ética) como também, as condições sociais em que opera o trabalho do assistente social e as formas por ele assumidas em cada contexto histórico social [...].
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
GABARITO => LETRA D
Diante da atual conjuntura de aprofundamento das diretrizes neoliberais e da redução de recursos para as políticas públicas, o projeto ético-político do Serviço Social exige da categoria um posicionamento coletivo que está corretamente representado:
A numa intervenção profissional que vai na direção do ajustamento dos indivíduos ao seu meio social, na perspectiva de minimizar conflitos e contribuir para a manutenção da ordem capitalista.
B na submissão do exercício da profissão, determinada pela compra e venda da força de trabalho especializada da assistente social, às demandas de seus empregadores, condicionando a ação profissional à política pública de governo ou às demandas do empregador privado.
C no direcionamento do trabalho profissional para a defesa dos direitos sociais, considerando como questão de foro íntimo o enfrentamento da discriminação de gênero, raça, geração, religião.
D na possibilidade de imprimir uma direção social ao exercício profissional, para garantir e ampliar direitos sociais e participação social, decorrente da relativa autonomia da assistente social.
E na impossibilidade de contribuir para as lutas e movimentos dos trabalhadores, uma vez que os próprios assistentes sociais, enquanto trabalhadores assalariados, também tiveram seus direitos reduzidos.
"Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas Transformam o mundo." Paulo Freire