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ID
3260314
Banca
IBFC
Órgão
Prefeitura de Divinópolis - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

        Em um ponto qualquer da praia de Copacabana, o ônibus para, saltam dois rapazes e uma moça, o senhor de idade sobe e inadvertidamente pisa o pé de um sujeito de meia-idade, robusto, muito satisfeito com a sua pessoa. O senhor vira-se e ia pedir desculpas, quando o tal sujeito lhe diz quase gritando: - Não sabe onde pisa, seu calhorda? O senhor de idade não contava com aquela brutalidade e fica surpreso. O outro carrega na mão, acrescentando: - Imbecil! Reação inesperada do senhor de idade que responde: - Imbecil é a sua mãe! Enquanto isso, todos os passageiros do ônibus sentem que vai ocorrer qualquer coisa, provavelmente só desaforo grosso, mas quem sabe? Talvez umas boas taponas... Diante do ultraje atirado à genitora, o sujeito suficiente, em vez de taponas que a maioria dos passageiros esperava, ou de puxar da faca ou revólver, pergunta indignado ao senhor de idade: - Sabe com quem está falando? Mas o senhor de idade não era sopa e retrucou: - Estou falando com um homem, parece... – Está falando com um delegado! O senhor está preso! – Isso é o que vamos ver! O sujeito seria mesmo um delegado? Era a pergunta que todos os passageiros se faziam. Ai deles, era! E resultado: o delegado voltou-se para o motorista e ordenou: - Entre pela rua Siqueira Campos e vamos para o distrito! Os passageiros ficaram aborrecidíssimos com aquela brusca mudança de itinerário, mas não protestaram. O ônibus para à porta da delegacia, salta o senhor de idade, salta o delegado, e este fala ao sentinela: - Leve preso este sujeito por desacato à autoridade! Nisto o senhor de idade puxa a caderneta de identificação e diz ao soldado: - Eu sou o general. Prenda este atrevido! O general volta ao ônibus, comanda ao motorista: - Vamos embora! O motorista “pisa”. Os passageiros do ônibus batem palmas.
(BANDEIRA, Manuel. Sabe com quem está falando? Poesia
completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1990. P672-674
(Adaptado) . 

Considere o trecho abaixo para responder à questão:

“O ônibus para à porta da delegacia, salta o senhor de idade, salta o delegado, e este fala ao sentinela:”

Sobre a ocorrência de crase, em “à porta da delegacia”, é correto afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?O ônibus para à porta da delegacia, salta o senhor de idade, salta o delegado, e este fala ao sentinela:?

    ? Locução adverbial de lugar com base feminina, indica o lugar em que o ônibus parou, uso da crase por esse motivo.

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  • Gabarito D

    ⇢ é uma conjunção adverbial indicando lugar (lugar onde o ônibus parou). Portanto, uso correto da crase.

  • Assertiva d]

    se trata de uma locução adverbial com palavra feminina.

  • QUESTÃO :

    O ônibus para à porta da delegacia, salta o senhor de idade, salta o delegado, e este fala ao sentinela ..

    Sobre a ocorrência de crase, em “à porta da delegacia”, é correto afirmar que :

    GABARITO : D ) :

    Se trata de uma LOCUÇÃO ADVERBIAL ( DE LUGAR ) com palavra feminina .

    VEJAMOS :

    O ÔNIBUS PARA EM QUAL LUGAR ?

    O ÔNIBUS PARA À PORTA DA DELEGACIA :

    Para Aonde ? = A A ( À ) PORTA da delegacia : LOCAL .

    A PORTA E A DELEGACIA ( Palavras FEMININAS : ) irá formar À antes de palavras femininas e não antes de palavras no masculino .

  • Por ser uma locução adverbial feminina, a marcação do fenômeno crásico não somente está correto, como também se mostra obrigatório. Se abolido o acento, altera-se o sentido e o torna ilógico: "O ônibus para a porta da delegacia". Ora, como haveria de parar uma porta o ônibus? A fim de evitar essa construção estranha à lógica, o acento, portanto, se faz imprescindível.

    Letra D

  • se trata de uma locução adverbial com palavra feminina.

  • que questão difícil, não sei nem o que é isso
  • acredito que para (verbo) está no sentido de estacionar, o ônibus para, onde ele para? a porta da delegacia.

    Confesso que foi trabalhosa

  • Locução adverbial (aquilo que carateriza - modo, tempo, lugar) leva crase (quando feminina). é o caso de:

    Comprei à vista.

    Se não colocar crase fica entendido que comprei a vista (visão).

    Na mesma forma é nesse caso: O ônibus para à porta da delegacia.

    Se não colocar crase fica entendido que o ônibus parou a porta da delegacia.

  • Off Topic

    As alternativas estão usando C e D mostram como o examinador não aprendeu a colocação pronominal kkkk.

    Bons estudos!