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ID
3270922
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

Medidores de vazão volumétrica internos são escolhidos baseando-se nas incertezas exigidas, custo, tempo de serviço e faixa de medidas. Um dos medidores de vazão bastante utilizados são os do tipo venturi que, apesar de caros, são interessantes devido à sua baixa perda de carga. Esses equipamentos de medição se baseiam em aceleração de fluidos através de um difusor cuja perda de carga é usada para medir indiretamente a vazão no escoamento. Um engenheiro dispõe de um venturi de diâmetro 0,125 para medir a vazão volumétrica numa tubulação de 0,25 m de diâmetro. Após a instalação do equipamento, o engenheiro mediu, no venturi, para o escoamento a queda de pressão em um medidor de pressão diferencial em 100 mm de água.

A vazão volumétrica, em m3/s nessa tubulação, é de, aproximadamente,

Dado
Massa específica da água: 1000 kg/m3
Aceleração da gravidade: 10 m/s2
Massa específica do fluido de trabalho: 790 kg/m3
Coeficiente de vazão: 0,8

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão podemos pensar que há uma tubulação horizontal de diâmetro igual a 0,25 m que em um ponto sofre um estrangulamento, ou seja, ocorre uma redução no diâmetro.

    Conforme informado pela questão, o Diâmetro da tubulação é de 0,25 m e o D do Venturi é de 0,125 m. A partir disso, já conseguimos encontrar as equações de velocidade pela fórmula v= Q/A, em que A = Pi*(D^2)/4. Assim, obtemos que v1=81,5*Q e v2=20,4*Q.

    O próximo passo é definir a variação de pressão entre os pontos 1 e 2. Pelo enunciado sabe-se que o fluido que escoa no venturi é água e que a diferença de altura entre os pontos é 100 mm. A diferença de pressão será justamente a pressão estática, a qual é calculada por: rho*g*delta h. Assim calculamos Delta P = 1000*10*0,1 = 100 Pa.

    Utilizando a equação de Bernoulli temos que: P1/rho*g + (v1^2)/2*g + z1 = P2/rho*g + (v2^2)/2*g + z2.

    Podemos simplificar a equação uma vez que ao considerar P1 e P2 no centro da tubulação, ambos estarão no mesmo nível. Ao separar os termos da equação chegamos a: Delta P/rho*g = (v1^2 - v2^2)/2*g e rearranjando fica: 2*Delta P/rho= (v1^2 - v2^2)

    Substituindo as equações em função da vazão, Q, e o valor de Delta P, obtidos anteriormente temos que:

    (81,5*Q)^2 - (20,4*Q)^2 = (2 * 1000)/790.

    A obs aqui é que os pontos 1 e 2 estão localizados na tubulação, então é preciso utilizar a densidade do fluido que escoa pela mesma, cujo valor é de 790 kg/m³.

    Fazendo as contas chegamos no valor de Q = 0,02. Contudo, na questão há a informação de que o coeficiente de vazão é 0,8. Assim, obtemos a vazão fazendo 0,02*0,8 = 0,016.

    Gabarito: letra D = 0,015

    Obs.: Como só utilizei 1 algarismo após a vírgula e os valores de pi também foram aproximados, é natural que haja uma pequena diferença no resultado obtido, o que em nada compromete o entendimento da questão ou o valor final encontrado.

    Espero que ajude! Bons estudos :)

  • Achei 0,016m^3/s também, pelo menos se aproxima bastante de 0,015. Depois de ter feito o esboço do que se pedia, foi fácil, porém fiz na calculadora.Todavia, na hora da prova é muito díficil fazer contas assim no braço.

  • v1² = 2gH / [ ( D1^4 / D2^4) - 1] 

    Substituindo os valores dados no enunciado e encontrando v1:

    2*10*0,1 = v1² [(0,25^4)/(0,125^4) - 1]

    v1 = 0,365 m/s

    Calculando a vazão e utilizando o coeficiente de vazão:

    Q = coef de vazão * v1 * π D1²/4 

    Q = 0,8 * 0,365 * π * (0,25)² / 4 

    Q = 0,0145 m³/s 

    Aproximadamente 0,015 m³/s. Letra D