Embora permaneçam como as principais forças, os partidos de centro perderam maioria absoluta no Parlamento Europeu após as eleições gerais, encerradas no domingo
Enquanto isso, os partidos liberais e verdes ganharam espaço, assim como os grupos de extrema direita e eurocéticos, que triunfaram na Itália e na França - embora, de uma maneira geral, a extrema direita tenha ficado muito aquém da vitória expressiva prevista por alguns analistas.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48420794
As eleições para o Parlamento europeu, ou eurocâmara, aconteceram no primeiro semestre de 2019. Havia muita apreensão com a possibilidade do crescimento dos chamados eurocéticos. Ou seja, aqueles que desacreditam das vantagens da União Europeia e tem propostas nacionalistas. Tais grupos estão em maior evidência após vários anos de ascensão em países como a Itália, onde fazem parte do governo, e na França.
Nesta eleição, com participação dos eleitores em todo o continente de quase 51% - a mais alta nos últimos 20 anos, alguns resultados são um pouco diferentes do que o esperado.
O Partido Popular Europeu (EPP) e a Aliança Progressista de Socialistas e Democratas (S&D), pró -europeus de centro-direita e de centro-esquerda, respectivamente, sempre ocuparam mais de 50% das cadeiras no Parlamento.
Nestas eleições perderam a maioria absoluta, de modo que não podem mais formar uma "grande coalizão" sem o apoio de outros grupos.
A mudança é pequena, mas histórica e, pode refletir na crescente importância dos partidos menores. Um dos grandes vencedores da eleição foi o Partido Verde Europeu, que aumentou seu número de cadeiras em cerca de 3%.
A partir destas informações é possível concluir que a afirmativa apresentada é correta
Gabarito do professor: CERTO.