- ID
- 3281065
- Banca
- MetroCapital Soluções
- Órgão
- Prefeitura de Nova Odessa - SP
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Na tradicional vida no campo, poucas pessoas
viajavam para longe de casa. Mesmo em 1939,
provavelmente metade da população mundial
nunca se distanciara muito de seu local de
nascimento. Na Europa, onde as estradas de
ferro impulsionavam o turismo, a maioria dos
adultos não conhecia outro país que não o seu
de origem, e dezenas de milhares jamais
haviam visto o mar. A aviação aumentava a
oferta de viagens para o exterior, mas
inicialmente apenas aqueles com boas
condições financeiras podiam pagar por uma
passagem. Quando a Pan American Airways
realizou o primeiro voo sobre o Atlântico, em
junho de 1939, o hidroavião de quatro motores
tinha capacidade para 22 passageiros. Voar à
noite não era considerado seguro. Ninguém
imaginava que, no espaço de uma geração, o
turismo internacional se tornaria um dos
maiores negócios do mundo. Ao fim da
Segunda Guerra Mundial, ainda era mais
barato viajar de navio. Toda semana,
imponentes barcos a vapor de companhias
como Orient, P&O, Cunard, lloyd Triestino e
outras deixavam a Europa rumo a pontos
distantes, como Buenos Aires, Cidade do
Cabo, Cingapura e Auckland. Dez anos após o
fim da guerra, as viagens aéreas estavam se
popularizando. Os aviões, com seus motores
poderosos, podiam ser ouvidos sobrevoando
Londres e Paris todas as horas do dia – e alguns
se incomodavam com o barulho. Os jatos, dos
quais o primeiro foi o Comet, da Grâ-Bretanha,
em 1949, começaram a expulsar dos mares
todos os grandes navios de passageiros – que
renasceram na forma de navios de cruzeiro.
(BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do
Século XX. 2 ed. São Paulo: Fundamento,
2011, p. 224).
A palavra “provavelmente”, utilizada pelo autor na terceira linha do texto, possui a seguinte classificação gramatical: