Segundo a IWA (Associação Internacional da Água), definem-se perdas como “toda perda real ou aparente de água ou todo o consumo não autorizado que determina aumento do custo de funcionamento ou que impeça a realização plena da receita operacional”.
As perdas podem ser divididas em perdas aparentes (Comerciais) e perdas reais.
PERDAS APARENTES
- São perdas não físicas, decorrentes de submedição nos hidrômetros, fraudes e falhas do cadastro comercial
- A água é consumida, porém não é faturada pela empresa de saneamento. Ou seja, causa prejuízo monetário para o prestador, que muitas vezes, tais custos, são repassados para o consumidor final.
Ex.:
* Consumos não autorizados (fraudes e falhas de cadastro);
* Imprecisão dos medidores (hidrômetros).
Soluções:
* Instalação adequada de macromedidores;
* Calibração dos medidores de vazão;
* Sistema de gestão comercial adequado;
* Combate às fraudes;
* Controle de ligações inativas e clandestinas;
* Qualidade da mão de obra;
* Instalação de hidrômetros adequados à faixa de consumo;
* Troca periódica de hidrômetros;
* Desinclinação de hidrômetros.
PERDAS REAIS
- São perdas físicas de água decorrentes de vazamentos na rede de distribuição e extravasamentos em reservatórios
- Este tipo de perda impacta a disponibilidade de recursos hídricos superficiais e os custos de produção de água tratada
Ex.:
* Vazamentos nas adutoras e/ou rede de distribuição;
* Vazamentos nos ramais prediais até o hidrômetros;
* Vazamentos nos aquedutos e reservatórios de distribuição.
Soluções:
* Redução de Pressão;
* Qualidade dos materiais e da execução da obra;
* Redução do Número de Juntas;
* Pesquisa de Vazamentos Não Visíveis;
* Redução de Tempo de Reparo.
FONTE: FUNASA. Redução de perdas em sistemas de abastecimento de água. 2º ed. Brasília, 2014.