Leia o texto para responder à questão.
A revolução digital fortalece as previsões de que as casas
ou lares inteligentes oferecerão mais conveniência e menos
dispêndio de energia em um futuro próximo.
A definição de conveniência para esses novos lares tecnológicos está ligada ao ganho de tempo para os moradores, com redução ou eliminação de trabalhos domésticos.
Portanto, para que as edificações inteligentes tenham sucesso, elas deverão se estruturar com base nessa visão de
conveniência como solução para os que vivem em um mundo acelerado e estar ancoradas em uma grande variedade
de sistemas tecnológicos acessíveis e fáceis de operar, tornando a vida das pessoas mais simples.
Além da conveniência, outro relevante benefício das casas inteligentes para os consumidores é a sua capacidade de
incorporar aspectos relacionados à administração do gasto
de energia, principalmente com iluminação, condicionamento
de ar e eletrodomésticos. Um conjunto de sensores, adequadamente configurados para gerenciar esses sistemas, pode
gerar diminuição considerável nos gastos com energia, com
reflexos ambientais e econômicos importantes.
O departamento de engenharia da computação da Academia Árabe de Ciências e Tecnologia desenvolveu um estudo para avaliar a economia no consumo de energia gerada
com o uso de sensores inteligentes em um apartamento de um
dormitório, cozinha, sala de estar, sala de jantar e banheiro.
O estudo concluiu que a economia pode chegar a quase 40%
do consumo médio mensal de energia.
A tendência de crescimento desse mercado é clara.
A empresa de pesquisas Zion Market Research prevê que a
tecnologia das casas inteligentes deve alcançar um faturamento de US$ 53 bilhões (R$ 170 bi) em 2022. O crescimento estará calcado, principalmente, na conexão da casa com
os ambientes digitais externos, como, por exemplo, a conexão do refrigerador com os equipamentos dos fornecedores
de alimentos.
Naturalmente, a tecnologia das casas inteligentes continuará a evoluir, tornando-se acessível e barata. Com isso,
mais pessoas poderão utilizar-se dela, e novos padrões, modelos e estilos de vida devem se consolidar, principalmente
nas áreas urbanas.
(Claudio Bernardes. Casas inteligentes trarão conveniência e reduzirão gasto
de energia. Folha de S.Paulo. www.folha.uol.com.br. 22.01.18. Adaptado)
O autor organiza sua argumentação de modo a apresentar,