- ID
- 3286174
- Banca
- Quadrix
- Órgão
- SEDF
- Ano
- 2018
- Provas
- Disciplina
- Sociologia
- Assuntos
Ricos ficam mais ricos, mesmo na retração econômica 
    A  parcela  1%  mais  rica  da  população  mundial concentra  hoje  50,1%  da  riqueza  das  famílias  de  todo  o mundo,  de  acordo  com  relatório  do  Credit  Suisse  do  ano passado. A elite mundial atualmente possui cerca de 50% da riqueza  do  planeta,  mas  a  tendência  é  que  o  percentual continue  a  aumentar,  segundo  o  estudo  da  Biblioteca  da Câmara dos Comuns britânica, encomendado pelo deputado trabalhista Liam Byrne. Se as tendências observadas desde a crise financeira de 2008 continuarem, observa o relatório, o chamado 1% terá, em suas mãos, 64% da riqueza global daqui a apenas doze anos. Estudo da Oxfam, divulgado em janeiro deste  ano,  utilizando  também  dados  do  Credit  Suisse, apontou que cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda a riqueza global gerada em 2017. 
     Rafael Georges  da  Cruz,  coordenador  de  campanhas da Oxfam Brasil, comenta a concentração de renda entre os mais ricos. “As últimas pesquisas da Oxfam têm revelado que as  desigualdades  de  patrimônio  no  mundo  têm  crescido,  a concentração  do  patrimônio  no  topo,  no  1% mais  rico,  nos bilionários,  tem  crescido”,  afirma.  Segundo  os  dados  da Pesquisa  Nacional  por  Amostra  de  Domicílios  (PNAD),  há quinze  milhões  de  brasileiros  vivendo  na  pobreza  extrema com  até  R$  136  mensais.  Pela  Pesquisa  Nacional  da  Cesta Básica  de  Alimentos  (PNCBA),  do  Dieese,  no  primeiro trimestre de 2018, o valor da cesta básica subiu em dezoito das  vinte  capitais  pesquisadas.  “Em  abril,  o  salário  mínimo necessário seria de R$ 3.706,44, ou seja, quase quatro vezes superior ao salário mínimo brasileiro”, conta.
 Internet: http://www.brasil247.com/ (com adaptações).  
As  políticas  de  conscientização  da  situação  social mundial,  de distribuição  da  riqueza e melhoria  da  situação  econômica garantiram, em tempos de retração, uma melhor distribuição da riqueza e a diminuição da pobreza no mundo em 2017.