O  homem  toma  conhecimento  do  sagrado  porque este  se  manifesta,  se  mostra,  como  algo  absolutamente diferente  do  profano.  O  homem  ocidental  moderno experimenta certo mal‐estar diante de inúmeras  formas de manifestações do sagrado: é difícil para ele aceitar que, para certos  seres  humanos,  o  sagrado  possa  manifestar‐se  em pedras  ou  árvores,  por  exemplo. Mas  não  se  trata  de  uma veneração da pedra como pedra, de um culto da árvore como árvore. 
Mircea Eliade. O Sagrado e o Profano. Martins Fontes: 
 1992, p. 13 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando as múltiplas implicações do tema por ele abordado, julgue o item a seguir.
        Aristóteles  abraçava  o  atomismo,  em  sua  filosofia natural, para, com isso, abandonar de vez as explicações de caráter religioso acerca da existência das coisas.