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Questões de Filosofia e a Grécia Antiga


ID
646903
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Durante a maior parte da história da humanidade, o bem-estar e o interesse dos governantes têm predominado sobre o bem-estar e o interesse dos governados. Os gregos foram os primeiros a experimentar a democracia, isto é, regime político em que os cidadãos são livres e o governo é exercido pela coletividade para atender ao bem-estar e ao interesse de todos, e não só de alguns.

Aristóteles refletiu sobre essa experiência e concluiu que a finalidade da atividade política é

Alternativas

ID
647029
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão, as opiniões dos seres humanos sobre a realidade são quase sempre equivocadas, ilusórias e, sobretudo, passageiras, já que eles mudam de opinião de acordo com as circunstâncias. Como agem baseados em opiniões, sua conduta resulta quase sempre em injustiça, desordem e insatisfação, ou seja, na imperfeição da sociedade.

Em seu livro A República, ele, então, idealizou uma sociedade capaz de alcançar a perfeição, desde que seu governo coubesse exclusivamente

Alternativas
Comentários
  • aos filósofos


ID
647038
Banca
UFF
Órgão
UFF
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles afirmava que “se algum corpo está em movimento, é porque está sendo movido por alguma coisa”. Essa concepção predominou até a Revolução Científica dos séculos XVI e XVII, quando a questão do movimento foi o tema principal dos cientistas.

A concepção que contestou e substituiu a que era defendida por Aristóteles foi a de

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ID
685675
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão marcante que dividiu a sua história em períodos: período pré- socrático, período socrático e período pós-socrático. O período pré-socrático é visto como uma época de formação da filosofia grega, na qual predominavam os problemas cosmológicos. Ele se desenvolveu em cidades da Jônia e da Magna Grécia. Grandes escolas filosóficas surgem nesse período e muitos pensadores se destacam. Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da filosofia. Seu nome é:

Alternativas
Comentários
  • Tales de Mileto (640-548 a.C) foi o primeiro filósofo que temos conhecimento, sendo, assim, considerado o pai da filosofia. De acordo com Tales, a origem do universo e das coisas nele existentes era a água. Tales de Mileto inclusive teve importante papel na criação da primeira escola filosófica, a escola Jônica.


ID
685678
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2011
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No século V a.C., Atenas vivia o auge de sua democracia. Nesse mesmo período, os teatros estavam lotados, afinal, as tragédias chamavam cada vez mais a atenção. Outro aspecto importante da civilização grega da época eram os discursos proferidos na ágora. Para obter a aprovação da maioria, esses pronunciamentos deveriam conter argumentos sólidos e persuasivos. Nesse caso, alguns cidadãos procuravam aperfeiçoar sua habilidade de discursar. Isso favoreceu o surgimento de um grupo de filósofos que dominavam a arte da oratória. Esses filósofos vinham de diferentes cidades e ensinavam sua arte em troca de pagamento. Eles foram duramente criticados por Sócrates e são conhecidos como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra (D) - Sofistas


ID
686413
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A Grécia foi o berço da filosofia, destacando-se pela presença dos filósofos que pensaram o mundo em que viveram utilizando a ferramenta da razão. O período da história grega e o filósofo que afirmou que “só sei que nada sei” foram respectivamente o

Alternativas

ID
686422
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas, pai de Filipe II da Macedônia, nasceu Aristóteles em Estagira, na Trácia, em 384 a.C, falecendo em 322 a.C. com 62 anos de idade. Aristóteles construiu um sistema original, sendo que as principais características de sua filosofia são:

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles fora um grande pensador e observador da natureza (EMPIRISTA) , aplicou alguns métodos que se opunha a linguagem imaginativa de Platão.

    LETRA B


ID
758365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

Assumindo-se que, segundo Platão, o não ser decorre de uma inadequação entre a conceituação de um objeto e as ideias, entre as quais uma, de fato, é a de objeto, é correto afirmar que a dúvida, de acordo com esse autor, é uma das portas de entrada do não ser.

Alternativas

ID
758368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UNB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

       A dúvida pode significar o fim de uma fé, ou pode significar o começo de outra. Em dose moderada, estimula o pensamento. Em excesso, paralisa-o. A dúvida, como exercício intelectual, proporciona um dos poucos prazeres puros, mas, como experiência moral, ela é uma tortura. Aliada à curiosidade, é o berço da pesquisa e assim de todo conhecimento sistemático. Em estado destilado, mata toda curiosidade e é o fim de todo conhecimento.
       O ponto de partida da dúvida é sempre uma fé, uma certeza.A fé é, pois, o estado primordial do espírito. O espírito “ingênuo” e “inocente” crê. Essa ingenuidade e inocência se dissolvem no ácido corrosivo da dúvida, e o clima de autenticidade se perde irrevogavelmente. As tentativas dos espíritos corroídos pela dúvida de reconquistar a autenticidade, a fé original, não passam de nostalgias frustradas em busca da reconquista do paraíso perdido. As certezas originais postas em dúvida nunca mais serão certezas autênticas. Tal dúvida, metodicamente aplicada, produzirá novas certezas, mais refinadas e sofisticadas, mas essas certezas novas não serão autênticas. Conservarão sempre a marca da dúvida que lhes serviu de parteira.
       A dúvida, portanto, é absurda, pois substitui a certeza autêntica pela certeza inautêntica. Surge, portanto, a pergunta: “por que duvido?” Essa pergunta é mais fundamental do que a outra: “de que duvido?” Trata-se, portanto, do último passo do método cartesiano: duvidar da dúvida — duvidar da autenticidade da dúvida. A pergunta “por que duvido?” engendra outra: “duvido mesmo?”
       Descartes, e com ele todo o pensamento moderno, parece não dar esse último passo. Aceita a dúvida como indubitável
Vilém Flusser. A dúvida. São Paulo: Editora Annablume, 2011, p. 21-2 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de 110 a 118, assinale a opção correta no item 119, que é do tipo C, e faça o que se pede no item 120, que é do tipo D.

A mitologia grega é composta de histórias de deuses que se assemelham aos seres humanos, tanto em aparência física quanto em sentimentos. Entre outras funções, tais histórias, transmitidas oralmente, de geração em geração, buscavam explicar a origem do universo, a fundação de uma polis ou um acontecimento extraordinário.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. ... Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega.

     


ID
954532
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão, em sua obra A República, a cidade tem origem no (a)

Alternativas
Comentários
  • a) Pelo fato de os homens não serem autossuficientes, precisam um dos outros fundando assim as cidades. (Platão)

    b) A explicaçao para o nascimento das cidades, e por conseguinte da sociabilização humana, tem fundamento na própria natureza humana, (Aristóteles)

  • Letra A - fato de que os indivíduos não são autossuficientes.


ID
954535
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Segundo Platão,

Alternativas
Comentários
  • o bom, o belo, o justo e o verdadeiro são ideias puras que pertencem ao mundo das ideias, não podendo ser acessadas pelos sentido(mundo sensível), apenas pela ascese que se faz pela reminiscência(lembrança) de como era no mundo das ideias, segundo Platão

  • Letra D - o bom, o belo, o justo e o verdadeiro em cada coisa não podem ser dissociados e representam sua ideia, que não é acessível à sensibilidade, apenas ao entendimento.


ID
954538
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A autoridade e a obediência não constituem coisas necessárias apenas, mas também coisas úteis. Alguns seres, quando nascem, estão destinados a obedecer; outros, a mandar (...). Uma obra existe quando há comando de uma parte e obediência da outra.

Aristóteles. A Política, livro 1, cap. 2 (adaptações).

Tendo como referência o texto acima, assinale a opção que define a origem e a natureza da escravidão, segundo Aristóteles.

Alternativas

ID
954541
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em A Política, Aristóteles afirma que

Alternativas
Comentários
  • Na filosofia aristotélica a Política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação.

     

    Aristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, e sim concreta: deve ser relativa, acomodada às situações históricas, às circunstâncias de um determinado povo. De qualquer maneira a condição indispensável para uma boa constituição, é que o fim da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de quem governa despoticamente.

  • Lembrando que o conceito de indivíduo é uma invenção moderna. Cabe recurso.

ID
954592
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Os pioneiros do pensamento ocidental anteriores a Sócrates, de um modo geral, observavam a natureza. À noite segue o dia. As estações do ano sucedem-se uma à outra. As plantas e os animais nascem, crescem e morrem. Diante desse espetáculo cotidiano da natureza, o homem manifesta sentimentos variados — medo, resignação, incompreensão e espanto. E são
precisamente esses sentimentos que acabam por levá-lo à filosofia. O espanto inicial traduz-se em perguntas intrigantes: o que é essa natureza, que apresenta tantas variações? Ela possui
uma ordem ou é um caos sem nexo?

Bernadete Abrão (Org.). História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 24 (com adaptações).

A partir do assunto abordado no texto acima e considerando o pensamento de filósofos pré-socráticos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Heráclito é considerado o primeiro grande representante do pensamento dialético. " Tudo flui, nada persiste, nem permanece o mesmo. O ser não é  mais o que o vir-a-ser. "

  • "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia"  "Tudo que se vê não é, igual a que a gente viu a um segundo"

    Lembrem da música do Lulu Santos "Como uma onda no mar"

    Letra C

  • Heráclito acreditava que nada era permanente, exceto o devir (mudanças). As transformações são feitas por uma relação dialética de tensão entre opostos.

    Ex: Você sabe o que é gelado, porque já sentiu o que era quente.

    "E UM DIA HAVEREMOS REALIZADO NOSSO SONHO DE SERMOS OFICIAIS."

    RUMO AO BARRO BRANCO.

  • A) ERRADA - A abordagem antropológica da filosofia começa com Sócrates;

    B) ERRADA - Pitágoras não considerava tudo relativo, ao contrário, buscava a exatidão matemática de todas as coisas.

    C) CORRETA - O princípio de todas coisas para Heráclito é a transformação;

    D) ERRADA - Para Anaxímenes tudo se origina a partir do AR.


ID
954595
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Texto I
Os seguidores desta corrente filosófica contemporâneos de Sócrates, e adversários de Platão e Aristóteles. Tinham interesse fundamental pela problemática ético-política, embora com visões distintas. Na democracia incipiente, ajudaram a tomar decisões nas assembleias nas praças. A força do governo monocrático, dos privilégios e da autoridade de origem divina tendia, então, a desaparecer.
Danilo Marcondes. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p. 40 (com adaptações).

Texto II
Filósofos seguidores desta corrente filosófica acreditavam ser sabedoria o que, na realidade, era uma arte de seduzir e persuadir os espíritos. A vida intelectual assumia, para eles, a forma de uma competição esportiva. Era uma disputa de eloquência em que se tratava de triunfar  publicamente sobre a tese adversária. O veredicto dos espectadores era o julgamento final.
Jacques Maritain. A Filosofia Moral. Rio de Janeiro: Agir, 1973, p.24 (com adaptações).

Os textos I e II tratam da corrente filosófica denominada

Alternativas
Comentários
  • sofística

  • Os Sofistas tinham unica e exclusivamente interesse em vender seus ensinos e em formar os jovens de Atenas para discutirem a política e outras questões da cidade, sempre na direção de que o discurso mais persuasivo venceriam o debate. Contrario a proposta socrática: "que buscava a verdade" e parir ideias.


ID
954598
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O método filosófico de Sócrates consiste em

Alternativas
Comentários
  • Resposta : C

  • A filosofia socrática tem como ponto de partida o reconhecimento da própria ignorância. Sendo assim, a alternativa correta é C - "alegar a própria ignorância para, na interlocução com os que julgam saber mais, descobrir a verdade.".


ID
954601
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDUC-CE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Nosso mundo é uma cópia imperfeita e transitória de outro mundo, transcendente, onde estão as ideias — formas incorpóreas, invisíveis, eternas e imutáveis. Nossos sentidos só captam a cópia. Ao original, só a Razão tem acesso. Nosso mundo é o da doxa, da mera opinião; para ver o que há por trás dele, precisamos da ciência, a episteme. Só assim podemos alcançar o fundamento supremo das coisas: a ideia do bem e a ideia do belo.

Eliel Cunha e Janice Florido (Org.). Grandes Filósofos. São Paulo: Nova Cultural, 2005, p. 20 (com adaptações).

Considerando as ideias apresentadas no texto acima bem como o pensamento platônico, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A - De fato a alma não é de origem material, e, sim, incorpórea e imaterial.

  • corpórea = MESMO QUE: CONCRETA, PERCEPTÍVEL, VISÍVEL, SENSÍVEL, MATERIAL, TOCÁVEL, FÍSICA


ID
1179760
Banca
VUNESP
Órgão
PM-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam rei e soberanos filósofos genuínos e capazes, e se dê esta união do poder político com a filosofia, enquanto as numerosas naturezas que atualmente seguem um destes caminhos com exclusão do outro não forem impedidas forçosamente de o fazer, não haverá tréguas dos males, meu caro Gláucon, para as cidades, nem sequer, julgo eu, para o gênero humano, nem antes disso será jamais possível e verá a luz do sol a cidade que há pouco descrevemos. Mas isto é o que eu há muito hesitava em dizer, por ver como seriam paradoxais essas afirmações. Efetivamente, é penoso ver que não há outra felicidade possível, particular ou pública”.

(Platão. A República, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993)

Platão foi discípulo de Sócrates e adotou do mestre, no exercício do pensamento filosófico, o método de perguntas e respostas. Em A República, Sócrates dialoga com Gláucon sobre a necessidade de um novo equilíbrio político na polis grega. Segundo o argumento platônico,

Alternativas
Comentários
  • Para Platão (428-348 a.C.), o papel da filosofia é o de reconduzir o homem à verdadeira essência das coisas, ao bem universal afastando-o daquilo que é falso e superficial. Os sentidos nos enganam, pois o que existe é a representação do verdadeiro uno, do bem universal que somente é alcançável através da indagação sincera e metódica, através do exercício da razão. O filósofo é o homem treinado e dedicado a esta prática e unico capaz de alcançar a verdadeira essência daquilo que é bom, daquilo que é justo superando o conhecimento comum, a doxa. Sendo assim, somente quando reis-filósofos governarem a cidade, a verdadeira felicidade de todos será possível. 

    A resposta é a letra E.
  • Gabarito E- Argumento de Platão (pra quem nao quer gastar o limite grátis)

  • Sofocracia- governo do rei-filósofo

  • “Enquanto não forem, ou os filósofos reis nas cidades, ou os que agora se chamam rei e soberanos filósofos genuínos e capazes...não haverá tréguas dos males, meu caro Gláucon"

  • SOFOCRACIA, somente os de alma de ouro, poderiam ser reis para o bem comum.


ID
1192636
Banca
UEG
Órgão
UEG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A filosofia surge na Grécia no final do século VII e no início do século VI a.C. Dentre as condições históricas para o seu surgimento, destacam-se as seguintes:

Alternativas
Comentários
  • Os fatos históricos que fortaleceram o avanço da filosofia foram:

    * Viagens marítimas 

    * Invenção do calendário 

    * Invenção da moeda 

    * Surgimento da vida urbana

    * Invenção da política


ID
1225696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A palavra política é empregada ora para significar uma atividade específica (o governo), realizada por certo tipo de profissional (o político), ora para significar uma ação coletiva (o movimento estudantil nas ruas, por exemplo) de reivindicação de alguma causa, feita por membros da sociedade e dirigida aos governos ou ao Estado. Afinal, a política é uma profissão entre outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o poder? A política refere-se às atividades de governo ou a toda ação social que tenha como alvo ou como interlocutor o governo ou o Estado?

Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.

Para Aristóteles, tanto a alma quanto a cidade constituem-se de estrutura tripartite: a alma é formada por três partes e a cidade, por três tipos de cidadãos. A cada parte da alma corresponderia um tipo de cidadão e apenas um desses tipos de cidadão seria apto para governar a cidade, o filósofo.

Alternativas
Comentários
  • Platão dividiu o corpo humano em três partes: cabeça (razão), peito(vontade) e baixo-ventre (desejo ou prazer) e achava que quando elas agiam como um todo tinha-se o homem íntegro, que atingiu a temperança. Imaginava um Estado-modelo dirigido por filosófos e o constituía como o ser humano onde a cabeça seria os governantes; o peito (defesa), os sentinelas; e o baixo-ventre, os trabalhadores.


    http://filosofiadoveritas.wordpress.com/2011/04/22/socrates-platao-e-aristoteles/


  • O erro está no fato de que a questão indica a teoria como sendo de Aristóteles. No entanto, essa teoria é de Platão (A Republica).

  • Platão. Errado. 


ID
1225699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A palavra política é empregada ora para significar uma atividade específica (o governo), realizada por certo tipo de profissional (o político), ora para significar uma ação coletiva (o movimento estudantil nas ruas, por exemplo) de reivindicação de alguma causa, feita por membros da sociedade e dirigida aos governos ou ao Estado. Afinal, a política é uma profissão entre outras ou é uma ação que todos os indivíduos realizam quando se relacionam com o poder? A política refere-se às atividades de governo ou a toda ação social que tenha como alvo ou como interlocutor o governo ou o Estado?

Considerando o texto acima e os múltiplos aspectos que ele suscita, julgue os itens a seguir.

Diferentemente de Platão, que enfatiza a necessidade da formação filosófica do governante na aquisição de aptidão para governar a cidade, Aristóteles propõe que as instituições é que devem funcionar da melhor maneira possível para a excelência da governança política.

Alternativas

ID
1225828
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Parece impossível que a substância e aquilo de que é substância existam separadamente; como, então, poderiam as ideias, sendo substâncias das coisas, ter existência à parte? No Fédon isso é expresso da seguinte maneira: as formas são causas tanto do ser quanto do devir.

Aristóteles. Metafísica (com adaptações)

Em relação ao trecho acima e às filosofias platônica e aristotélica, julgue os itens seguintes.

Aristóteles critica a teoria das ideias de Platão ao afirmar que as ideias devem ser materiais, pois são causas do ser e do devir.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles critica as teorias de Platão por serem excessivamente idealistas e não baseadas na experiência, de modo que não seriam capazes, de acordo com Aristóteles, de retratar a realidade dos fenômenos humanos, se limitando a retratar uma visão racionalizada e falsa das coisas


ID
1225831
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Parece impossível que a substância e aquilo de que é substância existam separadamente; como, então, poderiam as ideias, sendo substâncias das coisas, ter existência à parte? No Fédon isso é expresso da seguinte maneira: as formas são causas tanto do ser quanto do devir. 

Aristóteles. Metafísica (com adaptações) 

Em relação ao trecho acima e às filosofias platônica e aristotélica, julgue os itens seguintes.

A causa material e a causa final são importantes para a caracterização do conhecimento aristotélico.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles identifica quatro tipos de causa: material, formal, eficiente e final.

  • Alguém poderia indicar cada uma das causas, ou indicar um link, por favor!


ID
1225834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Parece impossível que a substância e aquilo de que é substância existam separadamente; como, então, poderiam as ideias, sendo substâncias das coisas, ter existência à parte? No Fédon isso é expresso da seguinte maneira: as formas são causas tanto do ser quanto do devir. 

Aristóteles. Metafísica (com adaptações) 

Em relação ao trecho acima e às filosofias platônica e aristotélica, julgue os itens seguintes.

De acordo com Aristóteles, a substância relaciona-se, de alguma maneira, com a matéria.

Alternativas

ID
1353775
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Compreende-se assim o alcance de uma reivindicação que surge desde o nascimento da cidade na Grécia antiga: a redação das leis. Ao escrevê-las, não se faz mais que assegurar-lhes permanência e fixidez. As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

VERNANT, J . P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992 (adaptado)


Para o autor, a reivindicação atendida na Grécia antiga, ainda vigente no mundo contemporâneo, buscava garantir o seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Vernant (2002, p. 65), “Apesar de tudo o que os opõe no concreto da vida social, os cidadãos se concebem, no plano político, como unidades permutáveis no interior de um sistema cuja lei é o equilíbrio, cuja norma é a igualdade”. Diferente do que era antes, as leis escritas viabilizaram um equilíbrio na sociedade. Dessa forma, a igualdade ficou mais evidente.

    Assim, se faz necessário observar que o surgimento das leis escritas na Grécia proporcionou a participação popular, a democratização e condições para o pensamento filosófico. Segundo Vernant (2002, p. 57-58), “[…] sua ambição não será fazer conhecer a outros uma descoberta ou uma opinião pessoais; o que vão querer, depositando sua mensagem é fazer o bem comum da cidade, uma norma suscetível, como a lei, de impor-se a todos”.


  • Todos estão, de maneira isonômica ou igual, debaixo da lei.

  •  " As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira. "


     

  • Letra A

    ...As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira.

    A isonomia defende que: todos os cidadãos sao iguais, nao devendo haver nenhuma distinção entre eles dentro da sociedade.

  • Gabarito A

    "As leis tornam-se bem comum, regra geral, suscetível de ser aplicada a todos da mesma maneira." = Princípio da Isonomia.

  • Letra A

    O conceito de isonomia surgiu na Grécia antiga, e defende a máxima: todos os cidadãos são iguais, não devendo haver nenhuma distinção entre eles dentro de uma sociedade. A isonomia é o pilar básico de uma democracia. A única questão que o aluno não pode se confundir quando analisar a isonomia grega, é o conceito de cidadania. Todos tinham o tratamento igual, porém nem todos eram cidadãos gregos: escravos, mulheres e menores de 20 anos não eram considerados cidadãos na Grécia antiga.


ID
1353799
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

TEXTO I

Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.

TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).


TEXTO II

Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985

Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)

Alternativas
Comentários
  • "Enquanto a cidadania tradicional opera espacialmente, a cidadania global opera temporalmente." A frase do jurista americano Richard Falk ilustra a transformação pela qual passou o conceito de cidadania nos últimos milênios. O conceito surgiu na Grécia Antiga, onde era aplicado geralmente a donos de propriedades, mas não a mulheres e a escravos. O cidadão grego podia votar e estava sujeito a pagar impostos e fazer serviço militar. A associação do conceito a um território passou a existir quando os romanos usaram a idéia de cidadania como uma forma de distinguir os moradores da cidade de Roma dos habitantes dos territórios que Roma havia conquistado e incorporado. Conforme seu império crescia, os romanos passaram a conceder gradualmente a cidadania - ou "civitas" - a moradores de outras Províncias. No ano 212, ela foi estendida a todos os habitantes do império. O conceito de cidadania nacional praticamente desapareceu na Europa durante a Idade Média, sendo substituído por um sistema feudal de direitos e obrigações. As concepções modernas de cidadania derivam do século 18. Nas revoluções Francesa e Americana, o termo cidadão passou a designar a posse de certos direitos aos nascidos ou habitantes de certos territórios, em um rompimento com os poderes da monarquia. Em seu livro "Os Argonautas da Cidadania', o sociólogo carioca Liszt Vieira descreve a primeira teoria sociológica de cidadania, proposta em 1949 por Thomas H. Marshall. "[Os direitos de cidadania] seriam os direitos civis, conquistados no século 18, os direitos politicos, alcançados no século 19 - ambos chamados de primeira geração - e os direitos sociais, conquistados no século 20, chamados de direitos de segunda geração." 

    O cidadão global - um conceito ainda em formação - tem de ser pensado temporalmente, diz Falk, "pois concede sua lealdade e pensa em direitos e deveres ainda não estabelecidos, é dedicado à luta para criar uma ordem civil global que é um projeto para o futuro e não uma realidade atual." Mas para Vieira, assim como para muitos ativistas, o conceito não deve ser pensado apenas como uma "aspiração ideal". De acordo com o sociólogo, a noção é utópica, mas " baseia-se também na convicção pragmática de que o que é considerado possível não é sustentável."
  • Gabarito: C

     

  • Letra C

    Na antiguidade, o caráter participativo dentro da politica determinava quem poderia ser cidadão. Em Athenas por exemplo, somente os homens nascidos naquela polis, e que fossem maiores de 20 anos poderiam ser cidadãos.

  • Alternativa "A" está incorreta. Os textos não mencionam prestígio social.

    Alternativa "B" está incorreta. Os textos não mencionam riqueza.

    Alternativa "C" está correta. No texto I, o autor diz que o indivíduo que não participa dos negócios do Estado é inútil; e Aristóteles diz logo no começo do fragmento “Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas”, ou seja, ambos apresentam como traço da cidadania a participação política.

    Alternativa "D" está incorreta. Os textos não se referem a local de nascimento.

    Alternativa "E" está incorreta. Os textos não mencionam parentesco.

    Gabarito: C


ID
1400011
Banca
VUNESP
Órgão
UEA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A quarta espécie de Reconhecimento provém de um silogismo, como n'As Coéforas, pelo seguinte raciocínio: alguém chegou, que me é semelhante, mas ninguém se me assemelha senão Orestes, logo quem veio foi Orestes.

                                                                                                                (Aristóteles. Poética, 1992.)

As Coéforas é uma peça trágica grega, escrita por Ésquilo (525-456 a.C.), que representa a vingança dos filhos de Agamenon, Electra e Orestes, ao assassinato de seu pai. Aristóteles refere-se ao instante em que Electra reconhece, depois de longo tempo de separação, seu irmão Orestes. O “reconhecimento” foi possível por meio de um silogismo, que é

Alternativas
Comentários
  • silogismo

    1. substantivo masculino

      lóg raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas proposições (premissas), das quais se obtém por inferência uma terceira (conclusão) [p.ex.: "todos os homens são mortais; os gregos são homens; logo, os gregos são mortais"].

  • altenativa correta. letra B


ID
1441168
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O amor é tema do diálogo O banquete, de Platão. Nele, os convivas se divertem fazendo elogios a Eros, deus do amor. De acordo com o que nos é relatado nessa obra, Sócrates ouviu o discurso que pronuncia sobre Eros de:

Alternativas
Comentários
  • Diotima era uma bela e culta prostituta, sábia e bem paga. Ela fala no lugar de Sócrates, isto é, a fala dela é assumida por Sócrates como propria.


ID
1441171
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No capítulo IX de sua Poética, Aristóteles situa o discurso poético em relação ao discurso histórico, destacando especificidades de seu conteúdo e de seu valor. Para o filósofo grego, no capítulo em questão, a poesia é:

Alternativas
Comentários
  • "O historiador e o poeta não diferem pelo facto de um escrever em prosa e o outro em verso (se tivéssemos posto em verso a obra de Heródoto, com verso ou sem verso ela não perderia absolutamente nada o seu carácter de História).

    Diferem é pelo facto de um relatar o que aconteceu e outro o que poderia acontecer. Portanto, a poesia é mais filosófica e tem um carácter mais elevado do que a História. É que a poesia expressa o universal, a História o particular.

    O universal é aquilo que certa pessoa dirá ou fará, de acordo com a verosimilhança ou a necessidade, e é 10 isso que a poesia procura representar, atribuindo, depois, nomes às personagens. O particular é, por exemplo, o que fez Alcibíades ou que lhe aconteceu."

    POÉTICA (ARISTÓTELES)


ID
1441174
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em sua Poética, Aristóteles se pergunta a respeito da natureza do discurso poético e de seu efeito. Em resposta a essas questões, ele apresenta dois conceitos fundamentais para a sua compreensão da tragédia e que terão “grande influência na teoria e na crítica literárias posteriormente", como comenta Danilo Marcondes na sua Iniciação à história da filosofia. Essas duas noções aristotélicas são:

Alternativas
Comentários
  • A mimese e a catarse, respectivamente.

ID
1473457
Banca
COMVEST - UNICAMP
Órgão
UNICAMP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Apenas a procriação de filhos legítimos, embora essencial, não justifica a escolha da esposa. As ambições políticas e as necessidades econômicas que as subentendem exercem um papel igualmente poderoso. Como demonstraram inúmeros estudos, os dirigentes atenienses casam-se entre si, e geralmente com o parente mais próximo possível, isto é, primos coirmãos. É sintomático que os autores antigos que nos informam sobre o casamento de homens políticos atenienses omitam os nomes das mulheres desposadas, mas nunca o nome do seu pai ou do seu marido precedente.

(Adaptado de Alain Corbin e outros, História da virilidade, vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 62.)

Considerando o texto e a situação da mulher na Atenas clássica, podemos afirmar que se trata de uma sociedade

Alternativas
Comentários

ID
1583023
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Os filósofos pré-socráticos, também chamados naturalistas, investigavam causas materiais para a natureza, como a água, o fogo e o átomo.

Alternativas
Comentários
  • Correta, pois os filósofo pré-socráticos buscavam o princípio material formador do universo.


ID
1583026
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


A filosofia pré-socrática era voltada à explicação de questões éticas, como a felicidade e a virtude.

Alternativas
Comentários
  • Errado!

    A filosofia pré-socrática era voltada à explicação de questões da natureza,daí serem também chamados de fisiólogos. Tentavam explicar a natureza das coisas reduzindo sua multiplicidade a um único princípio, eles rompem com a forma de pensamento do mundo antigo. Inauguram uma nova mentalidade baseada na razão e não mais no sobrenatural e na tradição mítica.


ID
1583029
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Alguns filósofos pré-socráticos, como Demócrito e Leucipo, defendiam a existência de elementos indivisíveis na natureza, denominados“átomos".

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Demócrito foi discípulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto. Sua fama decorre do fato de ele ter sido o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo. De acordo com essa teoria, tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos (do grego, "a", negação e "tomo", divisível. Átomo= indivisível).


ID
1583032
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Sócrates era adepto da doutrina de Protágoras, segundo a qual, “o homem é a medida de todas as coisas",  defendendo que a verdade é relativa a cada pessoa.

Alternativas
Comentários
  • para socrates a verdade é absoluta e não relativa. Os filosos que nos estudamos normalmente são o oposto dos sofistas


ID
1583035
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Platão rejeitou o mobilismo universal, defendido por Heráclito, em favor de uma teoria que ficou conhecida como o Mundo das Ideias.

Alternativas
Comentários
  • Parmênides acredita na existência do ser que é imutável, ou seja, não se transforma, é sempre igual e fiel a si mesmo. Heráclito acredita na existência de um ser que está em constante transformação, em um mundo que está em constante movimento. Com a teoria das ideiasPlatão junta um pouco de cada conceito.

  • Platão decorre a teoria de Heráclito, buscando-o contradizer. Para ele, o mundo sensível é mera ilusão, já que as coisas passam por constante transformações, com isso, afastando da essência dos objetos. Quanto mais você anda, mais longe vc fica da origem. E a ''origem'' é a essência das coisas, representada pelo mundo das ideias, o qual é alcançado pela razão inata descrita pela teoria da reminiscência.


ID
1583038
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Para explicar os movimentos de geração e de corrupção, Aristóteles formulou a Teoria do Hilemorfismo, defendendo a existência de uma composição entre forma e matéria nos seres naturais

Alternativas
Comentários
  • Certo

    O Hilemorfismo faz parte da questão sobre a composição dos corpos. Aristóteles afirmou existirem quatro causas que são a material, formal, eficiente e final, veja bem, as duas primeiras causas são intrínsecas a qualquer corpo (ente) baseado nisso Aristóteles alegou que a essência dos corpos é composta por matéria-prima e de forma substancial.

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ID
1583041
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Aristóteles considerou a Matemática e a Física ciências teóricas, e a Teologia, uma ciência prática.

Alternativas

ID
1583050
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


O Ceticismo Acadêmico é uma escola filosófica baseada no ensinamento de Aristóteles, que o formulou
 quando ainda era aluno de  Platão.

Alternativas
Comentários
  • Errado, o Ceticismo foi desenvolvido por Pirro de Élis

  • Ceticismo é a doutrina do constante questionamento. O termo Ceticismo é de origem grega e significa exame, seu fundador foi Pirro, no século IV a.C.. Pintor nascido no Peloponeso, não deixou nenhum escrito filosófico sobre o assunto, mas desenvolveu um grande interesse por filosofia que o levou a fundar uma escola filosófica que garantiu sua reputação entre os contemporâneos. Pirro deixou como discípulo Tímon, que, por sua vez, produziu uma vasta obra escrita da qual só nos restaram alguns fragmentos. A escola cética criada por Pirro passa por um período de escuridão com a morte de seu fundador e renasce com Enesidemo, cujo período de vida não é muito bem determinado, porém sua obra é muito conhecida. A partir daí aparecem com destaque os nomes de Agripa, Sexto Empírico e Antíoco de Laodicéia. Até que chega ao fim o período do chamado Ceticismo Antigo.

    Como corrente doutrinária, o ceticismo argumenta que não é possível afirmar sobre a verdade absoluta de nada, é preciso estar em constante questionamento, sobretudo, em relação aos fenômenos metafísicos, religiosos e dogmáticos. Com o passar do tempo, o Ceticismo se dividiu em duas linhas, o filosófico e o científico.


ID
1583053
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Filósofos pré socráticos eram denominados sofistas preocupados em ensinar técnicas de argumentação 
para se vencer qualquer debate.

Alternativas
Comentários
  • os pré socráticos eram denominados filósofos da natureza.


ID
1583059
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.


Santo Agostinho adaptou a Teoria das Ideias de Platão ao contexto cristão, considerando as ideias como
 modelos existentes na mente  divina.

Alternativas

ID
1583131
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Marque C, se a proposição é certo;  E, se a proposição é errado.

Os filósofos escreviam diálogos quando não tinham ainda argumentos para as suas teses, preferindo recorrer a imagens e mitos.

Alternativas

ID
1583134
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A tese de Protágoras, apresentada por Sócrates, implica que não há verdade absoluta, toda verdade será relativa a quem a enuncia.

Alternativas

ID
1583137
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A sensação indica um caminho seguro para a formulação de um conhecimento evidente.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    O homem deve, pois, buscar ascender do mundo sensível ao inteligível para ter um real conhecimento dos seres. Deve, antes de mais nada, abandonar suas pré-concepções, seus pré-juízos, seus pontos de vistas destorcidos pelas opiniões irrefletidas e, a partir disso, começar a escala rumo às Ideias.

    https://www.google.com/amp/s/m.brasilescola.uol.com.br/amp/filosofia/epistemologia-ou-teoria-conhecimento-platao.htm


ID
1583140
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto defende a existência de uma sensação perfeita, localizada no Mundo das Ideias.

Alternativas
Comentários
  • no mundo das ideias está localizado não a sensação, mas sim a o mundo inteligível.


ID
1583143
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

A tese, segundo a qual o conhecimento seguro provém da sensação, é central para o realismo platônico.

Alternativas

ID
1583146
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — É a sensação que dizes ser a ciência?

Teeteto — Sim.

Sócrates — Na verdade, corres o perigo de teres dito algo nada banal sobre a ciência; ao contrário, é o mesmo que diz Protágoras. A fórmula dele é um pouco diferente, mas ele diz a mesma coisa. Afirma, com efeito, mais ou menos isto: “o homem é a medida de todas as coisas; para aquelas que são, medida de seu ser; para aquelas que não são, medida de seu não ser". Provavelmente leste isso?

Teeteto — Li, e muitas vezes.

Sócrates — Ele não quer dizer algo do tipo: tais como me aparecem sucessivamente as coisas, tais elas são para mim; tais como te aparecem, tais são para ti? Ora, tu és homem e eu também.

Teeteto — Ele fala bem nesse sentido.

Sócrates — É provável, de fato, que um homem sábio não fale aereamente: sigamos portanto seu pensamento. Não há momentos em que o mesmo sopro de vento causa em um de nós arrepios, e no outro não; para um é suave, para o outro violento?

Teeteto — Muito certamente.

Sócrates — Nesse momento, que será em si mesmo o vento? Diremos que é frio ou que não é frio? Ou então concordaremos com Protágoras em que ele é frio para aquele que se arrepia; que para o outro ele não é?

Teeteto — É provável.

Sócrates — Aparece de um modo para um, de outro modo para o outro?

Teeteto — Sim

Sócrates — Ora, esse “aparecer" significa ser sentido?

Teeteto — Efetivamente.

Sócrates — Logo, aparência e sensação são idênticas, para o calor e para outros estados semelhantes. Tais como cada um os sente, assim para cada um também parecem ser.

Teeteto — Provavelmente.

Sócrates — Não há, portanto, jamais sensação senão daquilo que é, e sempre sensação infalível, já que ela é ciência.

Teeteto — Aparentemente. (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 58-59).




r:


A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Teeteto, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Para Platão, as ideias são produzidas na mente, a partir dos dados percebidos sensorialmente.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Segundo a teoria platônica, as formas (ou ideias), que são abstratas, não materiais (mas substanciais), eternas e imutáveis, é que seriam dotadas do maior grau de realidade - e não o mundo material, mutável, conhecido por nós através das sensações.


ID
1583149
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes , reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

Platão admite o Belo em si e o Bom em si como entidades existentes e distintas dos seres materiais.

Alternativas

ID
1583152
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto pressupõe a Teoria da Participação, na qual as coisas sujeitas à corrupção são simulacros imperfeitos dos modelos perfeitos, existentes no Mundo das Ideias.

Alternativas

ID
1583155
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:

O texto expressa o pensamento cético de Platão, uma vez que as ideias de Bom em si e de Belo em si não são alcançadas pelos sentidos. 

Alternativas
Comentários
  • São sim alcançadas pelos sentidos.


ID
1583158
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


O Mundo das Ideias é uma doutrina política, sobre o Bem em si, sem relação com a Teoria do Conhecimento e a Metafísica.

Alternativas

ID
1583161
Banca
UFBA
Órgão
UFBA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates — Vou tentar te mostrar a natureza da causa que tenho estudado, retornando a essas noções que tanto tenho debatido. Partirei daí, admitindo que há um Belo em si e por si, um Bom, um Grande, e assim quanto ao resto. Se me concedes a existência dessas coisas, se concordas comigo, tenho esperança de que elas me levarão a colocar sob teus olhos a causa, assim descoberta, que faz com que a alma tenha imortalidade.

Cebes — Mas é claro que te concedo, e terás apenas de concluir o mais rápido!

Sócrates — Examina então o que se segue da existência dessas realidades, para veres se partilhas de minha opinião. Parece-me que, se existe algo de belo fora do Belo em si, essa coisa só é bela porque participa desse Belo em si, e digo que o mesmo ocorre quanto a todas as outras coisas. Estás de acordo comigo quanto a esse tipo de causa? (PLATÃO. In: REZENDE, 2005, p. 60).



A partir da análise do diálogo entre Sócrates e Cebes, reproduzido na obra de Platão, é correto afirmar:


Além do Belo em si e do Bom em si, no Mundo das Ideias existem, o Homem em si, o Cachorro em si e a Árvore em si.

Alternativas

ID
1605124
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                        Texto 1


      Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

                                                                                 (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)


                                         Texto 2


      Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

                                                               (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Confrontando o conteúdo dos dois textos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1605127
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

                                        Texto 1


      Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

                                                                                 (Platão. Apologia de Sócrates, 2000.)


                                         Texto 2


      Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2340 kg, três metros e 540 kg além da original. O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

                                                               (Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Após análise dos dois textos, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1611178
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia os enunciados abaixo a respeito do pensamento filosófico de Sócrates.

I. O texto Apologia de Sócrates, cujo autor é Platão, apresenta a defesa de Sócrates diante das acusações dos atenienses, especialmente, os sofistas, entre os quais está Meleto.

II. Sócrates dispensa a ironia como método para refutar as acusações e calúnias sofridas no processo de seu julgamento.

III. Entre as acusações que Sócrates recebe está a de “corromper a juventude”.

IV. Sócrates é acusado de ensinar as coisas celestes e terrenas, a não acreditar nos deuses e a tornar mais forte a razão mais débil.

V. Sócrates nega que seus acusadores são ambiciosos e resolutos e, em grande número, falam de forma persuasiva e persistente contra ele.

Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas CORRETAS.

Alternativas
Comentários
  • Recomendo que leiam sobre a morte de Sócrates. Muito interessante.


ID
1623667
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Tendo em vista as características do mito e da filosofia na Grécia Antiga, relacione as colunas.


I. Mito.

II. Filosofia.


( ) Pergunta e narra sobre o que era antes que tudo existisse.

( ) Opera, discursivamente, por meio de analogias, metáforas e parábolas.

( ) Exige investigação para responder aos problemas postos pela natureza.

( ) Pergunta e explica como as coisas existem e são agora.

( ) Não se preocupa com as contradições e irracionalidades de seu discurso.

( ) Explica os fenômenos da natureza a partir de causas puramente naturais.


A sequência correta de cima para baixo encontra-se na alternativa:  

Alternativas
Comentários
  • A mitologia retrata questoes existenciais historicas, nao seguindo uma estrutura logica e racional,retratando possiveis ocorrencias historicas,existe portanto, uma determinada oposiçao, entre os aspectos racionais, da mitologia e a filosofia, a filosofia, porem ja retrata aspectos racionais, buscando evidenciar cientificamente os acontecimentos e os fenomenos naturais.

  • Res´posta A


ID
1623670
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia as afirmativas expostas abaixo sobre as principais características da Filosofia, em seu nascimento, na Grécia Antiga.


I. É uma cosmologia, isto é, uma explicação racional sobre a ordem presente ou atual do mundo: sua origem ou causas, sua forma, suas transformações e repetições, seu término.

II. A preocupação com o devir ou o vir a ser levará, pouco a pouco, os filósofos a distinguir entre aparência do mundo e a verdade ou essência do mundo.

III. Seu pressuposto básico é que “nada vem do nada e nada retorna ao nada": não há criação a partir do nada.

IV. A preocupação dos filósofos “físicos" é com o devir ou o vir a ser, ou seja, com o movimento (a transformação dos seres) e com o repouso (a identidade da phýsis e a estabilidade dos seres).

V. O fundo imortal e perene de onde tudo brota e para onde tudo regressa é a phýsis, qualidade primordial da origem e constituição dos seres. 


Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:  

Alternativas

ID
1623673
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Relacione as figuras dos filósofos pré- socráticos Parmênides de Eleia e Heráclito de Éfeso com os elementos de suas respectivas teorias.


I. Parmênides de Eleia.

II. Heráclito de Éfeso.


( ) Indivisível, é, pois, todo idêntico; nem algo em uma parte mais, que o impedisse de conter-se, nem também algo menos, mas é todo cheio do que é, por isso é todo contínuo.

( ) A guerra é mãe de todas as coisas e de todas, rainha. Das coisas contrárias nasce a harmonia mais bela, e tudo se gera por via de contraste.

( ) Quem desce ao mesmo rio vem ao encontro de águas sempre novas. Descemos e não descemos ao mesmo rio, nós mesmos somos e não somos.

( ) O mesmo é o pensar e aquilo em função do que é o pensamento porque sem o ser, no qual é expresso, não encontrarás o pensar: de fato é ou será nada fora do ser.

( ) Todas as coisas se trocam por fogo e o fogo por todas as coisas, como mercadorias se trocam por ouro e o ouro por mercadorias.


A sequência correta de cima para baixo encontra-se na alternativa:  

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

     

  • No livro "Historia da filosofia" de Julian marias, diz que: A gerra é o PAI de todas as coisas, isso confundiu meu raciocínio. 

  • B

  • Basta lembrar:

    Heráclito - O princípio de tudo é a transformação, as mudanças ocorrem por meio da luta de oposições entre contrários: paz - guerra, ordem - desordem, bem - mal. A arché para Heráclito é o FOGO por sua capacidade de agitar e transformar as coisas. Heráclito é o pai da dialética e influenciará toda a filosofia seguinte, o pensamento de luta de classe em Marx tem suas raízes em Heráclito.

    Parmênides - O SER é a arché de todas as coisas, ele é imutável, atemporal e indestrutível. As transformações que vemos na natureza são erros de nossa percepção, a verdade e a essência são imutáveis. Em Parmênides temos o monismo (todas as coisas são constituídas de apenas uma coisa, o SER) e o imobilismo (não existem transformações),conceitos que vão influenciar a teoria platônica.


ID
1623676
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Leia as afirmativas abaixo, relativas ao pensamento filosófico de Sócrates.


I. Parte constantemente da afirmação de não-saber, pondo-se diante do interlocutor do diálogo na posição de quem tem tudo a aprender, mais do que na posição de quem tem a ensinar.

II. O ser humano é, essencialmente, corpo e alma. Esta junção o distingue, especificamente, de todas as outras coisas ou seres existentes.

III. Pela maiêutica, cuja finalidade consiste em quebrar a solidez aparente dos preconceitos, o interlocutor do diálogo é conduzido à descoberta da própria ignorância.

IV. Segundo Aristóteles, a lógica socrática (ou o método socrático) ergue-se sobre dois pilares fundamentais: o raciocínio indutivo e a ideia.

V. Com a ironia, a ignorância do interlocutor do diálogo é superada através da descoberta, por ele mesmo, da verdade interior, encontrando, assim, o verdadeiro conhecimento (episteme).


A alternativa em que todas as afirmativas são verdadeiras é:

Alternativas

ID
1623679
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

No diálogo A República, Platão identifica e distingue quatro modos ou graus de conhecimento. Quais deles dizem respeito à matemática e às ideias (eidos), respectivamente?

Alternativas
Comentários
  • Letra D - O raciocínio dedutivo (diánoia) para a matemática e a intuição intelectual (nóesis) para as ideias.

  • Doxa (opinião), intermédio entre ignorância e conhecimento, se divide em:

    • Eikasía: referindo-se às imagens sensíveis da coisa.
    • Pístia: o próprio objeto sensível.

    Epistéme (ciência), conhecimento fundamentado, se divide em:

    • Diánoia: conhecimento matemático-geométrico.
    • Nóesis: conhecimento dialético das ideias.

    DOXA (Opinião | os acentos ficam no "i") - Eikasía e Pístia (imagem e objeto)

    EPISTÉME (Ciência) - Diánoia, Nóesis (matemátia e ideia - o que sobrou)


ID
1623682
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. De acordo com a teoria de Platão, as ideias apresentam algumas características básicas, a saber:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - corporeidade. É o contrário, as ideias são do mundo incorpóreo. O corporeo é o mundo sensível.


ID
1623685
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Pode-se afirmar que a lógica aristotélica:


I. Ocupa-se com os conteúdos pensados ou com os objetos referidos pelo pensamento.

II. Estabelece as condições e os fundamentos necessários de todas as demonstrações.

III. Oferece princípios, leis, regras e normas para todo pensamento que quiser ser verdadeiro.

IV. É um instrumento do pensamento e da linguagem dispensável para o campo científico.

V. Lida com leis universais, que independem do tempo, lugar, pessoas ou circunstâncias.


Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS:  

Alternativas

ID
1623691
Banca
IF-RS
Órgão
IF-RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas relacionadas à política de Aristóteles.


I. O homem é um animal político por natureza (zóon politikon), ou seja, é da natureza humana buscar a vida em comunidade e, portanto, a política não é por convenção (nómos), mas por natureza (phýsei).

II. A justiça política consiste em duas ações principais: igualar os desiguais, isto é, criar os iguais; e determinar que o tratamento desigual dos desiguais seja justo.

III. Os cidadãos existem para o bem da pólis, motivo pelo qual Aristóteles delimita com precisão a esfera pública de atuação do Estado, autorizando-o a regular e dirigir a esfera privada.

IV. Existem três formas básicas de governo correto: o governo de um só – Monarquia; o governo de um pequeno grupo – Aristocracia; e o governo da maioria – Politía.

V. A ciência política deve pautar-se, essencialmente, por perspectivas ideais, deixando de lado as perspectivas de natureza pragmática e empírica.


Assinale a alternativa em que todas as afirmativas estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Está certo? É a letra A mesmo? 

  • Por que a afirmação IV está errada? São as formas boas de política segundo Aristóteles. Ou o termo correto invalida a questão?
  • IV está errada porque não séria no caso aristocracia, mas sim oligarquia

  • A banca alterou o gabarito (e não anulou) por considerar um erro na palavra POLITÍA que deveria ser POLITÉIA 

  • O correto é politeia e não politía, conforme já indicado. Por se tratar de uma palavra grega, a alteração da grafia compromete o seu sentido original. Seria o caso de "manike" e "mantike", por exemplo: palavras parecidas, mas com significado e referência distintos. A banca acertou ao mudar a alternativa.

ID
1624915
Banca
UFMT
Órgão
DETRAN-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Um dos critérios utilizados na classificação dessas formas de governo obedece à quantidade: monarquia, governo de um só; aristocracia, governo de poucos; politeia, governo de muitos. O outro critério é de caráter axiológico: as três formas de governo acima podem ser boas quando visam ao bem comum ou corrompidas quando visam ao interesse particular. A partir dessas informações, marque a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Oligarquia governo de poucos, de um partido, de uma família de uma classe social.

  • Democracia forma de governo corrompida?

  • Ygor Silva, nesse contexto é.

  • ARISTÓTELES E POLÍBIO, PODER CORROMPIDO PELO HOMEM:

    MONARQUIA VIRA TIRANIA.

    ARISTOCRACIA VIRA OLIGARQUIA.

    POLITEIA VIRA DEMOCRACIA.

  • O tipo de questão que não agrega em nada na vida.

  • Aristóteles estabeleceu uma tipologia das formas de governo que se tornou clássica. Um dos critérios utilizados na classificação dessas formas de governo obedece à quantidade:

    Monarquia, governo de um só;

    Aristocracia, governo de poucos;

    Politeia, governo de muitos.

    O outro critério é de caráter axiológico: as três formas de governo acima podem ser boas quando visam ao bem comum ou corrompidas quando visam ao interesse particular.

    Elaborou-se então teorias sobre as formas puras e as formas corrompidas das respectivas formas de governo.

    A monarquia degeneraria em tirania;

    A aristocracia, em oligarquia; e

    A politeia, em democracia.

    Na classificação de Norberto Bobbio: a democracia, que ocupa o lugar da politeia, degeneraria em anarquia ou oclocracia.

    Importante dizer que, antes de Aristóteles, Platão já tinha desenvolvido uma classificação semelhante de formas de governo.

    Resposta: B


ID
1645405
Banca
PUC - Campinas
Órgão
PUC - Campinas
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A herança cultural deixada pelos gregos foi muito rica e influenciou toda a civilização ocidental. A alternativa cuja afirmação identifica aspectos da filosofia grega que guardam relação com questões atuais, é:

Alternativas
Comentários
  • É uma questão que exige interpretação, porém é possível acertá-la com conhecimentos básicos.

    Influenciaram o Ocidente as teorias de Aristóteles, que vão desde a escravidão até a Potencia e Ato de um ser. As teorias Platonistas sobre o plano das ideias e o plano terreno (são teorias que visam compreender o mundo nas bases da discussão entre Parmênides e Heráclito sobre a perenidade e as mudanças); também sobre Platão a alegoria da caverna, até hoje usada por educadores para discutir a liberdade através da educação e como ela é ignorada. Porém a maior influência Grega sobre nós vem do relativismo criado pelos Sofistas (grandes eloquentes, políticos e que até hoje sustentam bases importantes da oratória e dialética). Esse mesmo relativismo, adotado posteriormente pelo grande filósofo moderno René Descartes, foi imprescindível para lançar os métodos científicos atuais, que são dados através da duvida e do questionamento (''duvido, logo existo'').

    Logo, a alternativa é a letra D

    Espero ter ajudado!!


ID
1649533
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas (...). Tales, o criador de semelhante filosofia, diz que a água é o princípio de todas as coisas (por essa razão afirmava também que a Terra repousa sobre a água).
Aristóteles. Metafísica, I, 3.
Todas coisas se dissipam onde tiveram a sua gênese, conforme a necessidade; pois pagam umas às outras castigo e expiação pela injustiça, conforme a determinação do tempo.
Anaximandro de Mileto. Fragmentos.
Necessário é dizer e pensar que só o ser é; pois o ser é, e o nada, ao contrário, nada é (...).
Parmênides. Fragmentos.

Considerando os textos acima, julgue os itens seguintes.


Segundo a interpretação de Aristóteles, para Tales de Mileto haveria um constituinte fundamental, material único que definiria a existência de todas as outras coisas.

Alternativas
Comentários
  • "..água é o princípio de todas as coisas.." 


  • A historiografia da filosofia grega classifica os primeiros pensadores desta cultura como “pré-Socráticos”. O nome não deixa dúvidas, trata-se de pensadores que antecederam Sócrates nas especulações filosóficas acerca da existência humana e do mundo como um todo.

    Estes filósofos se preocuparam em compreender a natureza ao redor produzindo as primeiras teses acerca do elemento primário da vida e seu movimento. Para alguns, se tratava da physis enquanto outros a nomeavam como arché. Para Tales de Mileto este elemento originário e formador de tudo sobre a terra seria a água e foi Aristóteles um dos primeiros a escrever sobre a vida e obra destes homens dando a Tales o papel de precursor na especulação material e não mitológica sobre a origem do universo. Ao reconhecer um elemento natural como o elemento primário da vida, Tales não apenas retirou o caráter divino ou mítico de tais especulações como permitiu a contestação no campo das ideias. Com ele se inicia a separação da lógica do mito (mitologia) para uma lógica das coisas. A afirmativa está CORRETA.

ID
1649542
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas (...). Tales, o criador de semelhante filosofia, diz que a água é o princípio de todas as coisas (por essa razão afirmava também que a Terra repousa sobre a água).
Aristóteles. Metafísica, I, 3.
Todas coisas se dissipam onde tiveram a sua gênese, conforme a necessidade; pois pagam umas às outras castigo e expiação pela injustiça, conforme a determinação do tempo.
Anaximandro de Mileto. Fragmentos.
Necessário é dizer e pensar que só o ser é; pois o ser é, e o nada, ao contrário, nada é (...).
Parmênides. Fragmentos.

Considerando os textos acima, julgue os itens seguintes.


Os filósofos pré-socráticos não desenvolviam uma argumentação para defender a permanência de alguma substância ou elemento, material ou não, subjacente à mudança na physis.

Alternativas
Comentários
  • A grande contribuição de tais pensadores para a filosofia ocidental foi justamente a de buscar a permanência de alguma substância da physis como fonte originária da vida capaz de ser compreendida em sua composição e movimento. A afirmativa está, portanto, ERRADA.
  • Errado!

    Os filósofos pré-socráticos buscam um elemento, a arché, isto é, que é o começo de tudo, para explicar a própria natureza, por isso ficaram conhecidos como filósofos da physis, ou seja, filósofos da natureza.

  • ao afirmar que eles nao desenvolviam uma argumentação torna a questão errada..

    ERRADA

  • pré-socráticos buscam uma arkhé (Principio fundamental) baseado na Physis

  • *ERRADA*

    Filósofos como Parmênides se preocuparam em argumentar sobre a permanência das coisas mesmo diante da aparência enganosa da transformação. Tais ideias serviram de base posteriormente para o pensamento de Platão.


ID
1649566
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

O mito, nas obras de Platão, tem intenção pedagógica.

Alternativas
Comentários
  • Há múltiplas interpretações acerca do uso dos mitos nos livros de Platão. Como discípulo de Sócrates, desenvolveu sua filosofia a partir da dialética, ou seja, pelo método do diálogo para alcançar o verdadeiro conhecimento. Este caminho exigiria bastante esforço racional através de questões que se tornam bastante complexas de acordo com o aprofundamento da investigação. Os mitos, porém, serviriam, em alguns casos, como simplificadores de tais questões complexas para melhor transmitir o conteúdo de sua filosofia, ou seja, como uma função pedagógica. Assim sendo a alternativa está CORRETA.
  •  

    Certo

     

  • Os mitos ou alegorias de Platão possuem funções pedagógicas, pois elucidam o pensamento e exemplificam suas concepções.

  • Exemplo disso, é a obra intitulada A República (Livro VII), e pretende exemplificar como o ser humano pode se libertar da condição de escuridão, que o aprisiona, por meio da luz da verdade, em que o filósofo discute sobre teoria do conhecimento, linguagem, educação e sobre um estado hipotético.


ID
1649569
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

O mito, nas obras de Platão, pretende, em alguns momentos, substituir o argumento racional do pensamento filosófico.

Alternativas
Comentários
  • Aceita-se a interpretação de que os mitos sintetizavam diversas construções complexas do pensamento dialético platônico, permitindo transmitir informações filosóficas de forma mais clara e acessível aos não iniciados na prática filosófica de sua época. A afirmativa, portanto, está CORRETA.
  •  

    Certo

  • A filosofia rompe com o mito, porém o corte com a tradição mitológica não é absoluta.

  • Mito é uma alegoria de intenção filósofo-pedagógica, escrita pelo filósofo grego Platão.    

  • Eu acredito que o correto seria complementar, o mito é uma forma de explicar o pensamento racional de platão.


ID
1649572
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Em algumas obras de Platão, como O banquete, O político, Timeu e Fédon, há a presença de mitos. Com relação às características e funções do mito, julgue o item subsequente.

Assim como o discurso filosófico, o mito, nas obras de Platão, é um método para a busca da verdade.

Alternativas
Comentários
  • Para Platão o único método capaz de guiar o homem no caminho da verdade é o dialético, ou seja, o diálogo entre ideias que tornaria possível erigir um saber racional e verdadeiro. Como discípulo de Sócrates, condenado à morte sob a acusação de corromper os jovens e desrespeitar os deuses, Platão seguiu pelo mesmo caminho de seu mestre que perambulava por Atenas questionando todos que acreditavam saber a verdade sobre qualquer assunto. O método socrático, a maiêutica, se pautava no diálogo para, através de questionamentos, desmontar as certezas de seu interlocutor acabando por mostrar que, sobre o tema proposto, não se sabia realmente a verdade. Devido a isso as obras platônicas, dentre as quais aquelas que imortalizaram Sócrates, que nada escreveu, estão apresentadas no formato de diálogos. Platão utiliza os mitos, em algumas obras, como forma de simplificar algumas questões, porém não como método filosófico. A questão, portanto, está ERRADA.
  •  

    Errado. No discurso filosófico, o mito, nas obras de Platão, é um método para auxiliar na compreensão de suas teorias...

  • São metáforas que visam apresentar ao leitor a teoria platônica sobre o conhecimento da verdade e a necessidade de que o governante da cidade tenha acesso a esse conhecimento.


ID
1649587
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

(...) o homem que deseja o conhecimento por si m esmo vai desejar, sobretudo, o conhecimento mais perfeito, que é o conhecimento do mais cognoscível, e as coisas mais cognoscíveis são os princípios e as causas primeiros (...). E é suprema e superior às subsidiárias a ciência que sabe com que fim cada ação deve-se realizar (...). Que não se trata de uma ciência prática fica claro com o exame dos primeiros filósofos. É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar, indagando-se em primeiro lugar sobre perplexidades óbvias e, depois, em progressão gradual, fazendo perguntas também sobre as questões maiores, como as mudanças da lua e do sol, as estrelas e a origem do universo. Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (assim o mitômano é, em certo sentido, um filósofo, porquanto os mitos se compõem de indagações); de modo que se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática. (...) Então fica claro que não é por vantagem extrínseca alguma que buscamos esse conhecimento; pois, exatamente como dizemos independente um homem que existe para si mesmo e não para outro, assim dizemos que essa é a única ciência independente, porquanto é a única que existe para si mesma.
Aristóteles. Metafísica (com adaptações).

A partir do texto acima e no que concerne à relação e distinção entre filosofia e ciência, julgue o item subsequente.

Para Aristóteles, há uma hierarquia entre as ciências, estando a astronomia no ápice das ciências.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles considera que o mundo seja formado por quatro matérias, água, fogo, ar e água. Todas possuem em comum a corruptibilidade, elas se transformam, estão em movimento e enquanto “movimento” o filósofo considerava todo o grande leque de transformação que pode acometer tais matérias. O corpo celeste, por outro lado, é formado por uma outra matéria, a quintessência, incorruptível, não alterável e, por isso, eterna. Dessa forma, não há causa a investigar, pois não há movimento. Seu estudo, portanto, não é superior às demais ciências que se dedicam a saber “com que fim cada ação deve-se realizar”. Está ERRADA a afirmativa.
  • Para Aristóteles, realmente há uma hierarquia entre os saberes
    Todavia, no ápice das ciências, está a Metafísica, ciência das causas primeiras e dos princípios, e não a astronomia.


ID
1649590
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

(...) o homem que deseja o conhecimento por si m esmo vai desejar, sobretudo, o conhecimento mais perfeito, que é o conhecimento do mais cognoscível, e as coisas mais cognoscíveis são os princípios e as causas primeiros (...). E é suprema e superior às subsidiárias a ciência que sabe com que fim cada ação deve-se realizar (...). Que não se trata de uma ciência prática fica claro com o exame dos primeiros filósofos. É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar, indagando-se em primeiro lugar sobre perplexidades óbvias e, depois, em progressão gradual, fazendo perguntas também sobre as questões maiores, como as mudanças da lua e do sol, as estrelas e a origem do universo. Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (assim o mitômano é, em certo sentido, um filósofo, porquanto os mitos se compõem de indagações); de modo que se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática. (...) Então fica claro que não é por vantagem extrínseca alguma que buscamos esse conhecimento; pois, exatamente como dizemos independente um homem que existe para si mesmo e não para outro, assim dizemos que essa é a única ciência independente, porquanto é a única que existe para si mesma.
Aristóteles. Metafísica (com adaptações).

A partir do texto acima e no que concerne à relação e distinção entre filosofia e ciência, julgue o item subsequente.

Aristóteles classifica a metafísica como ciência e como conhecimento desinteressado, fundado em uma atitude socrática perante a natureza.

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles considera que seja o exercício filosófico da metafísica “supremo e superior” diante dos demais saberes pelo seu caráter desinteressado, pela sua entrega sincera em busca da verdade através de conhecer “os princípios e as causas primeiros”. Essa busca é o que torna a metafísica uma ciência superior, ao dedicar-se pelo esforço de conhecer as causas responsáveis pelas mudanças das matérias e, portanto, da vida de maneira desinteressada, ou seja, pelo conhecimento em si tão somente. Por isso está CORRETA a afirmação da questão.
  • conhecimento desinteressado é o conhecimento pelo conhecimento, aquele que busca a verdade pela verdade, e não com um meio para se alcançar outras coisas. A atitude socrática é a compreensão da ignorância perante a complexidade do mundo
  • C


ID
1649593
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

(...) o homem que deseja o conhecimento por si m esmo vai desejar, sobretudo, o conhecimento mais perfeito, que é o conhecimento do mais cognoscível, e as coisas mais cognoscíveis são os princípios e as causas primeiros (...). E é suprema e superior às subsidiárias a ciência que sabe com que fim cada ação deve-se realizar (...). Que não se trata de uma ciência prática fica claro com o exame dos primeiros filósofos. É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar, indagando-se em primeiro lugar sobre perplexidades óbvias e, depois, em progressão gradual, fazendo perguntas também sobre as questões maiores, como as mudanças da lua e do sol, as estrelas e a origem do universo. Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (assim o mitômano é, em certo sentido, um filósofo, porquanto os mitos se compõem de indagações); de modo que se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática. (...) Então fica claro que não é por vantagem extrínseca alguma que buscamos esse conhecimento; pois, exatamente como dizemos independente um homem que existe para si mesmo e não para outro, assim dizemos que essa é a única ciência independente, porquanto é a única que existe para si mesma.
Aristóteles. Metafísica (com adaptações).

A partir do texto acima e no que concerne à relação e distinção entre filosofia e ciência, julgue o item subsequente.

Aristóteles fazia uma interpretação ampla do conhecimento, classificando o mito como conhecimento filosófico.

Alternativas
Comentários
  • Os mitos são considerados narrativas primitivas que primeiro tentaram explicar o mundo ao redor do homem através de elementos pouco racionais, mágicos, fabulosos e carregados de caracteres sobrenaturais. Os filósofos, principalmente pós-socráticos, se caracterizaram pela construção indagatória de seus saberes, utilizando da razão ao elaborar as respostas para questões primordiais da vida. Aristóteles, como um dos mais importantes filósofos deste grupo, possuía uma visão ampla do conhecimento, mas compreendia a limitação da narrativa mitológica devido às características destas. Portanto, está ERRADA a afirmativa.
  • Aristóteles acreditava que a nossa experiência é o que nos leva a conhecer e a entender o mundo. Ele acreditava que todos os seres são fruto da junção da essência e da matéria . Ele não acreditava num “mundo das ideias” que existia além da realidade.

    ERRADO


ID
1649614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O campo da moral ou da filosofia moral remonta aos tempos clássicos da filosofia na Grécia e, em cada época diferente, teorias foram elaboradas, combatidas, contextualizadas e reconstruídas. Entre as teorias éticas, a diferença está no foco voltado para finalidade, conseqüência ou princípios prévios que orientem a ação. Outra questão é a capacidade de perceber e avaliar o sentido e a abrangência da liberdade de escolhas morais.

Tendo as considerações acima apenas como referência inicial, julgue o item seguinte.

O utilitarismo é uma doutrina ética que considera as ações boas ou más em função das conseqüências para a promoção da felicidade.

Alternativas
Comentários
  • O utilitarismo é uma ética teleológica, ou seja, julga, se positivo ou negativo, um ato a partir de suas consequências e não do ato em si. Sua formulação teórica nasce a partir das indagações e trabalhos do jurista inglês Jeremy Bentham (1748 – 1832) para quem o estabelecimento das leis não deve obedecer ou ser regido a partir de um direito natural e fictício, mas por algo real e útil. Segundo o jurista, esta motivação real e útil seria a felicidade coletiva e com este fim os homens se organizariam em contrato obedecendo suas leis permitindo assim a constituição desta felicidade coletiva.

    Gabarito: CERTO


ID
1649623
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Felicidade e dever moral do indivíduo e da coletividade são questões que permeiam as investigações éticas ao longo da tradição filosófica. Diferentes pensadores e escolas propuseram possibilidades diversas de posicionamentos a respeito desses assuntos. A respeito desses posicionamentos, julgue o item a seguir.

Na moral aristotélica, o bem coletivo na polis deve prevalecer, mesmo que contrarie o bem individual.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Aristóteles o homem é um animal político, ou seja, somente atinge seu potencial em um coletivo organizado para um bem maior, inserido na dinâmica social que o precede e do qual ele é parte indissociável. Esse coletivo e essa dinâmica social, segundo Aristóteles, constituem a pólis, uma comunidade política cujo objetivo é o melhor bem possível para a coletividade. A função da pólis seria permitir o bem maior, organizando-se em torno do que se constitui como justo e verdadeiro para o coletivo e o indivíduo, parte do todo, deve submeter seu bem individual ao coletivo. A afirmativa, portanto, está CORRETA.
  • Podemos compreender que o bem para os seres humanos não deve ser alcançado individualmente e, sim, em coletivo, por toda a cidade.


ID
1649635
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEDU-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ao longo da história da filosofia, a arte e o belo tiveram diferentes interpretações e definições. De acordo com concepções diferenciadas sobre esses termos, julgue o item seguinte.

Para Platão, a imagem negativa de algumas expressões artísticas prevalece, sobretudo na pintura e escultura, pois essas teriam como perspectivas imitar a natureza, que por sua vez seria imitação do mundo das ideias.

Alternativas
Comentários
  • Na filosofia de Platão o mundo das ideias precede o mundo real. Este mundo real seria então uma criação a partir destas ideias puras pelas mãos do Demiurgo, o ser criador. É no mundo das ideias onde existiriam as concepções puras da vida tais como os sentidos de justiça, de belo, do bem, da verdade, etc. Constituído esse mundo real precedido pelas ideias puras, toda a representação da natureza seria, segundo a filosofia de Platão, uma representação secundária desse mundo das ideias, pois nada pode existir sem que seja resultado de tal constituição e que, da sua parte, já é fruto dessa influência primordial. A arte, por sua vez, é uma representação da natureza e, por isso, totalmente limitada na função de alcançar o belo visto que o homem comum é incapaz de ascender a estas ideias. Somente a partir dos esforços filosóficos é possível alcançar tais ideias em suas inteirezas. A afirmativa está, portanto, CORRETA.
  • a arte é a imitação da imitação, logo uma forma corrompida pra quem busca as ideias puras

  • Platão possuía uma visão negativa da Arte, para ele a arte é MÍMESES (imitação/cópia).

    Mimésis é um termo oriundo do grego e significa a faculdade do homem de reproduzir, imitar. Na filosofia aristotélica, a mimésis representa os fundamentos da arte e Platão, por sua vez, cria ser tudo imitação, até mesmo que o universo é oriundo de uma imitação verdadeira, o mundo das ideias.


ID
1703338
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a maiêutica socrática, analise as assertivas a seguir:

I. O método da arte maiêutica - método socrático – consiste em levar o interlocutor à descoberta da verdade a partir de uma série de perguntas e das perplexidades a que as respostas vão dando origem.

II. A maiêutica é a arte de se chegar à verdade e às evidências, que, de acordo com Sócrates, constituem os “princípios” ou “as verdades eternas”; nesse caso, o diálogo, como fonte de ideias, é o ingrediente essencial dessa arte.

III. A segunda parte do método socrático, a Ironia, configura- se como geradora das ideias. É o momento em que o interlocutor do mestre chega às suas conclusões verdadeiras.

IV. Utilizando seu método, Sócrates, diante de um adversário, assumia humildemente a posição de aprendiz e ia multiplicando as perguntas até fazer com que seu oponente caísse em contradição, obrigando-o à confissão humilhante de sua ignorância.

Estão corretas APENAS:

Alternativas
Comentários
  • Confissão humilhante ??

  • Confissão humilhante??


ID
1715728
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

    Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os seus amigos presumiam que a justiça era algo real e importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender, as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade. No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.

RACHELS, J. Problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.


O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo A República, de Platão, sustentava que a correlação entre justiça e ética é resultado de

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de interpretação de texto, em que se afirma que o sofista Trasímaco entendia a relação entre justiça e ética como uma construção social. Para ele, as pessoas acreditavam no certo ou errado pois foram ensinadas a obedecer as convenções, regras que estipulavam isso. Diante do exposto, a resposta correta é a letra D.
  • alternativa "d" muito simples, no trecho "por terem sido ensinadas a obedecer".

     

  • as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade...    (D)  

     

  • Resposta D

    Para o pensamento platônico, as noções de justiça e ética estão voltadas para o ensinamento transmitido através da vida em comunidade, já que cada indivíduo é responsável por suas ações para si e para os demais.

     

    http://enem.descomplica.com.br/gabarito/enem/2015/dia-1/questoes/tras%C3%ADmaco-estava-impaciente-/

  • A questão deixa claro o ponto de vista de Trasímaco no seguinte trecho: " as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua sociedade ". Nesse sentindo, fica evidente que nós somos construídos socialmente, onde nosso ideias de "certo" ou "errado" são anteriores a nós, o que fazemos é absorve-lás.

  • ''No entanto, essas regras não passavam de invenções humanas.''

  • Os sofistas acreditavam que a verdade é relativa, ao contrário dos filósofos daTradição, que acreditavam em uma verdade absoluta.

  • Enquanto Sócrates debatia sobre a justiça e a injustiça com outra pessoa, Trasímaco entra na conversa berrando a frase: "Justiça é simplesmente o interesse do mais forte!" e contra isso tenta rebater Sócrates.

    Trasímaco levanta uma questão muito atual porque ele diz que "o homem justo é, em todos os lugares, inferior aos injustos", ou seja, se você rouba e não é descoberto, então você é sábio, esperto, e é vantajoso para você, enquanto que o justo paga mais impostos, é enganado, etc.

    Trasímaco argumentou que os governos são tiranos ao dominarem outros povos; e que aqueles que governam fazem as leis aos seus interesses e que os súditos têm de seguir estas leis. Afinal a justiça é o interesse do mais forte.

    "Sócrates — A justiça é um vício?

    Trasímaco — Não, mas uma nobre simplicidade de caráter.

    Sócrates — Então a injustiça é perversidade de caráter?

    Trasímaco — Não, é prudência."

    Nesse trecho se nota a atualidade do tema. O justo se passa por ingênuo e o injusto aquele que tem de se adequar as convenções da sociedade. Não que o injusto seja uma característica inata da pessoa, mas é uma atitude necessária para "se viver", afinal as leis são feitas pelos injustos. (Imagino que Trasímaco diria algo assim)

    O debate acontece e no fim Sócrates não consegue chegar a uma conclusão para dizer se a justiça é virtuosa ou vício, se é sabedoria ou ignorância, se quem a tem é feliz ou infeliz, mas pôde concluir pelas suas análises que "a vida injusta jamais seria mais vantajosa do que a vista justa" e deixa aos avessos os argumentos de Trasímaco.

    "Sócrates — Portanto, Trasímaco, a injustiça faz nascer entre os homens dissensões, ódios e brigas, enquanto a justiça alimenta a concórdia e a amizade. Concordas?"

    Fonte: A República. Platão. Livro I.

  • Letra D

    Os sofistas ensinavam técnicas que auxiliavam as pessoas a defenderem o seu pensamento particular e suas próprias opiniões contrarias sobre o mesmo para que dessa forma conseguisse seu espaço.

  • é so interpretação

  • Bem colocado.

  • Letra D

    O sofista Trasímaco defendia que o conceito de justiça era apenas a conveniência do interesse do mais forte.

  • Compreensão do texto. Convenções sociais = regras da sociedade.
  • contingente = incerto, duvidoso...


ID
1715791
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

   A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda, com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la a sério? Sim, e por três razões: em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação; e enfim, em terceiro lugar, porque nela, embora apenas em estado de crisálida, está contido o pensamento: Tudo é um.

NIETZSCHE, F. Crítica moderna. In: Os pré-socráticos. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o surgimento da filosofia entre os gregos?

Alternativas
Comentários
  •   Trata-se de uma questão de interpretação do texto. Nietzche afirma que a filosofia grega tem início no momento em que se questionou sobre a água ser a origem e a matriz de todas as coisas. Essa proposição sobre a origem das coisas é feita de forma racional, sem imagem ou metáfora.

       Diante do exposto, a resposta correta é a letra C.

  • Letra correta: C

    Não entendi porque não se usa  a metáfora, pois a crisálida é o terceiro ciclo de vida da borboleta.

    Dicio: 

    crisálida

     Terceiro estado do ciclo de vida da borboleta. Quando a lagarta atinge o seu desenvolvimento completo, solta a pele e produz a dura casca protetora da crisálida. A crisálida fica pendurada numa almofada de seda, presa por uma espécie de gancho ou ainda por uma faixa de seda que envolve o seu corpo. Não possui casulo. O corpo da borboleta se desenvolve sob a casca da crisálida. Finalmente, a casca se rompe e a borboleta sai.

    Fig. Coisa latente.

  • Tecnicamente os primeiros Filósofos tentavam explicar DE QUE é feito a matéria, e não a origem. Isso coube à abiogênises posteriormente. Q não é condizente à alternativa "C".

  • Ao saber do que é feito a matéria chega-se à origem. E no fim, vai se chocar com o mesmo problema da biogênese: quem ou o que foi o primeiro?
  • Essa questão faz mensão aos pré - sócraticos, mas precisamente a Talles de mileto que dizia que a causa principal da vida era a água. Tudo é um. Portanto, eles buscavam em elementos racionais para explicar a origem do mundo.

  • Uai gente, penso que são usadas metáforas sim, comparação=metáfora da explicação de como se deram as origens de acordo com a comparação com os elementos da natureza. Ex: Heráclito: fogo ( movimento/fluxo) o ser é mutável, efêmero etc

  • O surgimento da filosofia ocorreu através da tentativa de explicar a arché, elemento primeiro de todas as coisas,letra C.

  • Os primeiros filósofos buscavam explicar o mundo através da razão, e não mas através de mitos e deuses .

  • Conforme Nietzsche, o que ele fala realmente aconteceu: os pré socráticos tentaram explicar o mundo com uma ótica racional, abandonando explicações supérfluas que eram baseadas em mitologias e religiões. Dessa forma, encontraram nos elementos da Natureza o principio (Arché) da vida. Vale ressaltar que isso foi um grande passo nos estudos filosóficos.

    A respeito do cometária da Estudante DF, discordo em partes: é muito necessário entender sobre os pré socráticos para responder a questão, e não somente o texto e o pensando de Nietzsche.

    C

  • O Nietzsche fala do surgimento da filosofia e ruptura com o mito, ele deixa claro isso no segundo motivo. A filosofia surge assim como uma tentativa de justificar/explicar/esclarecer os fenomenos do mundo sem o uso de fabulações. em nenhum momento o texto deixa a entender que a agua é uma metafora de alguma coisa, o Tales considerava a agua como a verdadeira origem.

  • ALTERNATIVA C - A necessidade de buscar, de forma racional, a causa primeira das coisas existentes.

    A Filosofia grega no início esteve preocupada com a origem das coisas, em especial da natureza. É essa uma das características que Nietzche percebe.

  • Período pré-socrático, também cosmológico, tem exatamente aquelas características que Nietzsche descreve:

    1 - Querem explicar a natureza baseando-se em fenômenos naturais, encontrados na natureza, de forma concreta. Perde espaço a explicação puramente sobrenatural e divina.

    2 - A maneira encontrada para fazer explicações sobre o mundo é a causalidade. Um fenômenos leva a outro por causa e efeito. Mas isso gera outro problema: de onde tudo veio? Qual a causa primeira, o primeiro princípio?

    3 - Do que se sabe dos escritos de Aristóteles (ele considera Tales foi o primeiro filósofo), Tales de Mileto escolheu a água (ou úmido) como elemento primeiro de onde todo o processo se desenvolveu. Os discípulos de Tales e outros pensadores de outras escolas tomaram outros elementos: ar, fogo, átomo, junção de elementos, etc.

    4 - Baseia-se na ideia de cosmos, de que existe um ordenamento racional para tudo.

    O importante não é a escolha da água em si, (trata-se da physis, que é um "elemento primordial eterno" do qual tudo brota, nasce) mas a ideia de pensar numa explicação do mundo de maneira mais profunda, que levasse a uma regra geral (cosmos) e que ainda fosse um elemento encontrado na natureza. Mais importante ainda é o aspecto crítico, em que a verdade ela pode ser investigada e rebatida, é a inauguração da "ciência" e por isso a sua importância. Nietzsche considerava os pré-socráticos os verdadeiros filósofos, em parte, porque eles não se separavam do mundo natural, ao contrário do que fará depois Sócrates / Platão em que o mundo sensível perde importância para ter no lugar o mundo das ideias.

    *No lugar de physis, MARCONDES, utiliza o conceito de arché (que significa "que vem antes").

    Fonte:

    MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Ed. Zahar. 2010.

    CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. Ed. Ática. 2000.

  • Letra C

    ...Em primeiro lugar, porque essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas; em segundo, porque o faz sem imagem e fabulação...

  • Letra C

    NIetzshe faz referência ao surgimento da filosofia através dos Pré-Socráticos que buscavam na natureza (physis) uma justificatica racional para a origem de tudo. Inicialmente, encontravam um elemento essencial (arkhé) como solução primordial.

  • aaaaaa ja errei essa questao duas vezes

  • Alguém me explica porque a B está errada?

  • Júlia, a alternativa B está errada por ter a palavra "metáfora". Os pré-socráticos buscavam o conhecimento de maneira racional.

  • Galera, Talles de Mileto realmente acreditava que a água era origem de todas as coisas, indo além de uma "metáfora". Acredito que, por isso, a B está incorreta


ID
1821343
Banca
IDECAN
Órgão
SEARH - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles foi um filósofo clássico de fundamental importância para a filosofia. Em seu pensamento trabalhou com vários temas, inclusive a felicidade, ao pensar sobre viver uma boa vida. São formas de felicidade para Aristóteles, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Esse pensamento é cristão.


ID
2046232
Banca
EXATUS
Órgão
PM-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sócrates não deixou escrito, seu pensamento é conhecido pelos diálogos de Platão, especialmente nas obras O banquete e Apologia de Sócrates, em que Sócrates é personagem central, e também pelos escritos de Xenófanes e Aristóteles. Com base nos conhecimentos sobre a teoria Socrática, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Sócrates busca a reflexão do que se acha que sabe , ele parte da Maiêutica, que leva o individuou a se questionar das próprias ideias pré-estabelecidas.

    LETRA C

    APMBB

  • A) Incorreta:

    Sócrates e seu discípulo, Platão, foram críticos ferrenhos aos sofistas pois, segundo eles, a técnica utilizada por eles não produzia saber, conhecimento, observando apenas o superficial.

    Gab: C

  • Maiêutica


ID
2113378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-PA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A respeito das funções da retórica e da teoria da argumentação, julgue o item a seguir.

De acordo com Aristóteles, a retórica parece ser capaz de descobrir os meios de persuasão relativos a dado assunto, possibilitando determinar quais são os meios de persuasão mais adequados a cada caso.

Alternativas
Comentários
  • Retórica é a técnica de uso da linguagem para se expressar bem e ser persuasivo. Foram os sofistas que fizeram o primeiro estudo que se tem registro sobre o poder da linguagem, considerando sua capacidade de persuasão.

  • A importância da retórica na interpretação de Aristóteles consiste na capacidade de persuadir o ouvinte, fazendo com que ele formule um juízo sobre a situação que a ele se apresenta. Neste sentido, a retórica esteve e estará sempre ligada a política e a ética, tendo as suas bases fincadas na psicologia e na lógica.


ID
2156608
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

TEXTO I

      Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne.

 HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São Paulo: Abril Cultural, 1996 (adaptado).


TEXTO II

      Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é perecer? Como poderia gerar-se?

                                        PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002 (adaptado).

Os fragmentos do pensamento pré-socrático expõem uma oposição que se insere no campo das

Alternativas
Comentários
  • Os pensadores pré-socráticos, como Heráclito e Parmênides, deram início a uma tradição filosófica grega que tinha como grande preocupação estabelecer a natureza do ser, seu movimento, sua estabilidade. Parmênides advogava que o ser é imutável, existe em sua inteireza e não se transforma, já Heráclito dizia que tudo está em movimento e que este é a própria natureza do ser, mudar constantemente. Tudo se transforma e absolutamente nada é o que era em outro momento. Parmênides tinha a preocupação de atingir a resposta absoluta do ser e respondia que o nada não é gerador de coisa alguma e que as coisas não desaparecem, então tudo sempre existiu em algum sentido. Heráclito observava o mundo e o percebia como uma construção em si a partir de seus opostos. A fome gera o prazer em comer; a morte nos faz valorizar a vida; a velhice nos põe diante dos prazeres da juventude. O que estava em jogo, nestas duas visões de mundo, era a própria natureza do ser, as características que formam a entidade no mundo, uma discussão de base ontológica. Resposta correta, letra C.

    Gabarito do professor: Letra C


  • Resposta: c

     

    O debate entre Parmênides e Heráclito tem origem na discussão a respeito da origem do ser. Esse tema, a ontologia, recebeu dos dois filósofos abordagens diferentes: enquanto Heráclito salientou a impermanência e a fluidez constante, Parmênides defendeu a unicidade e a constância como características fundamentais do ser.

     

    Fonte: Vestibular.uol

  • ontologica= natureza 

    "Fragmentos (Sobre a natureza)."

    "   PARMÊNIDES. Da natureza."

     

  • Foram um grupo de filósofos que especularam sobre a origem do mundo e observaram a natureza como fonte de conhecimento. A teoria de Parmênides visava o imobilismo, enquanto a de Heráclito, o mobilismo. daí, encontramos a contradição teórica. Ontologia é um estudo voltado para o “ser”, portanto, cada um dos filósofos possui um posicionamento quanto ao papel do “ser” na natureza.

    Equipe Descomplica

    PARMÊNIDES -> "São muitos os sinais de que o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. Como poderia o que é perecer? Como poderia gerar-se? "

    HERÁCLITO -> "Não se pode banhar duas vezes no mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da mudança, dispersa e de novo reúne. "

  • Letra C

    Ontologia é a parte da metafisica que trata da natureza, realidade e existência dos entes. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres objeto de seu estudo.

  • Oh que droga :( não sabia o que era ontológica, agora sei :)

  • ontologia-origem do ser, natureza do ser.

    os textos divergem sobre sermos mutaveis ou imutaveis, trata se de uma discussão da natureza do ser; de uma discussão ontológica

  • Gabarito C, apenas complementando:

    Os pré-socráticos (primeiros filósofos) debatia acerca da origem do ser (Ontológica/Arché) que acreditava vim da Physis (natureza). Dessa forma os filósofos da Escola Jônica acreditavam que a Arché vinha:

    • Tales de Mileto → da Água;

    • Anaxímenes de Mileto → do Ápeiron (Infinito);

    • Anaximandro de Mileto → do Ar;

    • Demócrito → do Átomo;

    • Pitágoras → dos Números;

    • Parmênides → O ser humano imutável;

    • Heráclito → O ser humano em constante devir (mudança).

  • Poxa, eu li ODONTOLOGIA meu deus kkkkk

  • Se fôssemos levar em consideração apenas o texto do Heráclito, a (E) estaria também correta. Contudo, o texto II, do Parmênides, estabelece indiscutivelmente a questão do ser: "São muitos os sinais de que o ser é ingênito e indestrutível (...)"

    O contraste que une ambos os textos é de base ontológica.

    Gabarito : (C)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • Dica: no enem, não é costume relacionar os pré-socráticos com “verdades”. Discussão sobre a “verdade” tem mais a ver com socrátes pra frente. No caso dos pré-socráticos eles tavam começando a sair do mito e ir pra razao, então isso de verdades não tem muito a ver. Mas a palavrinha “sensível” na alternativa pode confundir mesmo por causa do Heraclito né kkk


ID
2191873
Banca
Marinha
Órgão
CapNav
Ano
2014
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Há numerosas abordagens à verdade adotadas por filósofos da antiguidade. Sócrates empregava o método de perguntas e respostas na prática de sua filosofia. Que nome era dado a esse método de Sócrates?

Alternativas
Comentários
  • Método Socrático: processo de reflexão feita em diálogo

    Exortação -> Indagação -> Ironia -> MAIÊUTICA

    Alternativa: E

  • Sócrates criou um método diferente da Retórica, grande uso naquela época pelos sofistas, que tentava convencer as pessoas . A partir da Maiêutica , Sócrates pôde fazer com que as pessoas REFLETISSEM, REFUTASSEM AS IDEIAS PRÉ-ESTABELECIDAS.

    Tal método continha :

    Exortação = convidar o individuo

    Indagar/Ironia socrática = comportar-se como um ignorante/leigo sobre o assunto e começar o questionar.

    Maiêutica

    LETRA E

    APMBB

  • maiêutica é um método filosófico criado pelo filósofo grego antigo Sócrates. A maiêutica socrática consiste num jogo dialético de perguntas e respostas sucedidas de mais perguntas.

  • maiêutica o método com o qual Sócrates tornou-se reconhecido.

    A maiêutica é um método de investigação do conhecimento em que duas pessoas dialogam, onde o professor faz perguntas ao aluno e dessa maneira, o aluno encontra o conhecimento em si mesmo.

    Esse caminho usado por Sócrates era um verdadeiro “parto”, onde ele induzia os seus interlocutores a praticarem mentalmente a busca da verdade.


ID
2193292
Banca
UFU-MG
Órgão
UFU-MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Sobre a compatibilidade ou incompatibilidade entre fé cristã e filosofia grega, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas

ID
2233264
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A arte de imitar está muito afastada da verdade, sendo que por isso mesmo dá a impressão de poder fazer tudo, por só atingir parte mínima de cada coisa, simples simulacro. O pintor, digamos, é capaz de pintar um sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem conhecer absolutamente nada das respectivas profissões. No entanto, se for bom pintor, com o retrato de um carpinteiro, mostrado de longe, conseguirá enganar pelo menos crianças ou pessoas simples e levá-las a imaginar que se trata de um carpinteiro de verdade.

(PLATÃO. A República (Livro X). In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 558.)


Sobre a relação entre arte e verdade, assinale a alternativa correta, segundo o pensamento platônico.

Alternativas
Comentários
  • Quais são esses três graus?

  • Existe a verdade (primeiro degrau).

    Existe o mundo sensível, que o objeto do mundo sensível (segundo degrau);

    e, como a arte seria uma cópia da cópia (uma escultura, por exemplo), ela seria o terceiro degrau.

  • qual o erro da B?

  • O erro da b está na afirmação que a arte seria uma representação das ideias (mundo inteligível ou das ideias), o que não é verdade. A arte é a imitação da imitação das ideias, isto é, a arte é apenas uma imitação daquilo que criamos no mundo sensível como reflexo do real no mundo inteligível. Existe o conceito de cadeira no mundo das ideias, é a cadeira (verdade imutável, universal, eterna, invariável), a construção de uma cadeira no mundo sensível é uma imitação da ideia. A pintura seria a imitação da imitação, portanto, desnecessária e inútil.


ID
2233267
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

É pois a Tragédia imitação de uma ação de caráter elevado, completa e de certa extensão, em linguagem ornamentada e com as várias espécies de ornamentos distribuídas pelas diversas partes [do drama], [imitação que se efetua] não por narrativa, mas mediante atores, e que suscitando o “terror e a piedade, tem por efeito a purificação dessas emoções”.

(ARISTÓTELES. Poética (Capítulo VI). In: DUARTE, Rodrigo (org.). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. p. 37.)

Segundo o pensamento aristotélico, é correto afirmar que a Tragédia

Alternativas

ID
2233270
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

– Então, tomemos dessas pluralidades a que quiseres; a seguinte, por exemplo, se estiveres de acordo: leitos há muitos, e também mesas.
– Como não?
– Porém para todos esses móveis só há duas ideias: a ideia do leito e a ideia da mesa.
– Certo.
– Costumamos, também, dizer que os obreiros desses móveis têm em mira a ideia segundo a qual um deles apronta leitos e outros as mesas de que nos servimos, e assim para tudo o mais. Porém a ideia em si mesma, o obreiro não fabrica. Como o poderia?
(PLATÃO. A República – livro X. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 553)

O trecho citado, retirado do Livro X da República de Platão, expressa

Alternativas
Comentários
  • Dialética do uno e do múltiplo Ideia desenvolvida a partir de Parmênides "o ser é e o não ser não é" Uno é o determinado, o que não varia, a ideia. Múltiplo é o indeterminado, o que varia, a representação no mundo sensível

ID
2233273
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Agora, porém, partirá injustiçado se de fato for embora, mas não por nós, as leis, e sim pelos homens; mas se fugir depois de tão vergonhosamente revidar injustiça com injustiça e o mal com o mal, rompendo os seus pactos e acordos conosco e ferindo àqueles que menos deveria – a si mesmo e aos amigos, ao país e a nós – , ficaremos zangadas com você...

(PLATÃO, Críton. In MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007. p. 25)


Com o argumento exposto no texto, Sócrates convence Críton de que, apesar da pena que recebe, sua recusa a fugir faz sentido. Sobre o argumento de Sócrates, é correto afirmar que

Alternativas

ID
2233276
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Texto 1 –

A questão é que nenhum deus persegue a sabedoria ou deseja tornar-se sábio, pois já o é; e ninguém mais que seja sábio persegue a sabedoria. Nem o ignorante persegue a sabedoria ou deseja ser sábio(...). O homem que não se sente deficiente não deseja aquilo de que não sente deficiência. (...)[A] necessidade de Amor tem que ser amiga da sabedoria e, como tal, deve situar-se entre o sábio e o ignorante. 

(PLATÃO, O Banquete. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p.28)


Texto 2 –

É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar (...). Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (...) de modo que, se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática.

(ARISTÓTELES, Metafísica. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, pp. 50-51)

Tendo como base apenas os trechos citados, considere as seguintes afirmações:

I. Para ambos os autores, a filosofia demanda uma necessidade de conhecer.

II. De acordo com texto 1, sentir-se ignorante não é próprio do ignorante nem do sábio.

III. Para Platão a filosofia tem a mesma natureza divina que Eros.

IV. Aristóteles supõe que o ser humano possui a necessidade prática de conhecer.

São afirmações corretas apenas

Alternativas

ID
2233279
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“SÓCRATES: E agora, Mênon, vê que progressos ele já fez em termos de memória? De início não sabia que linha forma a figura de oito pés e mesmo agora não sabe, mas antes achava que sabia e respondeu confiante como se soubesse, sem ter consciência das dificuldades; ao passo que agora sente a dificuldade em que se encontra e, além de não saber, não acha mais que sabe.”

(PLATÃO. Mênon. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p. 35)


Dentre as características da filosofia socrática inferidas dos escritos de Platão, o trecho acima retrata

Alternativas
Comentários
  • se vocÊ estiver sábio, não tem motivos pra buscar a sabedoria

  •  Sócrates usava a arte da argumentação e o questionamento para por em dúvida as verdades absolutas. 


ID
2233303
Banca
Colégio Pedro II
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Todos compreendem o quanto seja louvável a um príncipe manter a palavra dada e viver com integridade e não com astúcia. Contudo, pela experiência de nossos tempos, vê-se que certos príncipes realizaram coisas notáveis, mas tiveram em pouca conta a fé dada e souberam com astúcia manejar a cabeça dos homens. Superaram, enfim, aqueles que se apoiaram na sinceridade.

(MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe (Capítulo XVIII). In MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009, p. 457.)

A partir do trecho selecionado, marque a opção em que se encontra a melhor definição para o pensamento político maquiaveliano, em relação à filosofia política desenvolvida na Grécia Clássica.

Alternativas

ID
2236378
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

[...] O SERVIDOR — Diziam se filho do rei...

ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança?

O SERVIDOR — Foi ela, Senhor.

ÉDIPO — Com que intenção?

O SERVIDOR — Para que eu a matasse.

ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada!

O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo dos deuses.

ÉDIPO — O que ele anunciava?

O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria seu pai.

ÉDIPO — Mas por que tu a entregaste a este homem?

O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a vida, mas para os piores males! Se és realmente aquele de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela infelicidade.

ÉDIPO —Oh! Ai de mim! Então no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de quem não deveria matar!

                                                           SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011. 

O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da tragédia grega, revela o(a)

Alternativas
Comentários
  • A obra de Sófocles (Séc V a.C.) está inserida em um período de transição do pensamento grego que começa a perder a hegemonia mítica como base ontológica de concepção do mundo para dar lugar a outros ordenamentos. Se os filósofos, porém, iniciaram a aventura filosófica ocidental apoiada sobre a razão, a população e a cultura grega ainda eram mitológicas em suas concepções básicas sobre o mundo. Dentre estas concepções, talvez a mais grave e inevitável fosse o inexorável destino, representado pela figura de Moros, o deus da sorte e do destino, do qual nem mesmo os deuses escapavam. Édipo Rei fala de uma profecia ("Que essa criança um dia mataria seu pai") a qual se tenta evitar até mesmo tentando matar a criança, mas todo esforço é inútil e ao fim a profecia se concretiza.
    A letra A joga com uma concepção de justiça que pode confundir devido ao auto-flagelo praticado por Édipo - o mesmo se cega após saber da verdade, que a mulher a quem tomara como esposa após matar o marido, eram seus pais.
    A letra B não faz qualquer sentido, pois aqui não tem relação com qualquer estrutura estatal que pudesse estabelecer um tribunal e julgamento para qualquer crime que fosse.
    A letra C anuncia o núcleo da filosofia grega, da não da tragédia.
    A letra D pode confundir, pois o caráter antropomórfico dos deuses, uma característica da religião grega, se dá por sermos cópia deles e não o contrário.
    A resposta, portanto, é letra E, na qual podemos confirmar que o núcleo da tragédia grega está na "impossibilidade de o homem fugir do destino predeterminado pelos deuses". Édipo está marcado por uma profecia, mataria seu pai e desposaria sua mãe, e nada é capaz de evitar que o destino se cumpra. Ninguém escapa do destino.

    Gabarito: Letra E.

  • GABARITO: E

    Para responder a questão basta ler com bastante atenção a última frase do texto!

    Oh! Ai de mim! Então no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de quem não deveria matar!

    Nesta frase ele revela a impossibilidade de fugir de destino definino polos deuses"Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que hoje me revelo o filho de quem não devia nascer"

    Resposta: E

    Bons estudos!

  • Linda questão!

  • Letra E

    Na tragédia grega "Édipo Rei", de Sófocles, impera um determinismo muito forte, caracterizado a total impossibilidade dos personagens de mudarem seu destino, os fatos, "acontecimentos" que já estavam traçados. Na tragédia, esse destino é traçado, determinado pelos Deuses.


ID
2236420
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.

PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de uma alegoria, o

Alternativas
Comentários
  • Alguém pra explicar??

    Pq a questão dá como item certo "amor como falta constituinte do ser humano - letra D"

    Achei que não seria essa a resposta pq o amor não é falta constituinte ao ser humano, mas pelo que o texto diz, o ser humano escolhe "quando" vai colocá-lo em prática: 
    "Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses." : mostra um não uso do amor

    "Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.": Aqui o uso do amor..

    enfim, se alguém puder comentar



     

  • O Banquete é uma das grandes obras platônicas na qual mais uma vez encontramos Sócrates em um debate. Neste caso, o tema que conduz as conversas é o amor. Junto com Sócrates também estão Fedro, Aristófanes e outros convidados que expõem o que acreditam ser o amor e as razões para tal. A descrição citada na questão cabe a Aristófanes para quem o desejo de tornar-se uno novamente, a busca por uma outra parte perdida, como explicada pelo mito citado, caracterizaria esse sentimento. A resposta, portanto, é letra D.

    A letra A está equivocada pois o bem supremo para Platão significava a contemplação das coisas como são, capacidade que nossas almas possuem, mas que esquecem no momento da reencarnação, como narrado no Mito de Er em A República.

    A letra B está errada, pois Platão discute em Górgias e A República o prazer como uma busca, como insaciedade e não perene.

    A letra C está equivocada, pois a teoria do ideal inteligível discorre sobre a dialética platônica que nos conduziria à perfeição através da razão. Aparece com maior detalhes em A República.

    A letra E está errada, pois o autoconhecimento caracterizava um modo de se indagar e fazia parte do imaginário grego da época. O Oráculo de Delfos, o mais famoso da região grega, ostentava em seu batente "Conheça-te a ti mesmo" e considerava Sócrates, mestre de Platão, o mais sábio entre os homens.

    Gabarito: Letra D.


  • Bom galera!!! 

    Gabarito: Letra D

    Para quem nunca leu sobre as obras de Platão ficaria confuso ao resolver esta questão, pois, o texto n da muitas dicas.

    Mas, para esclarecer, falo o seguinte: a obra de Platão "O banquete" resume-se assim... após uma disputa de teatro em Atenas, os vencedores vão para um banquete ou cumelança. Chegando lá eles propoem um tema para discutir naquele momento, e o tema escolhido foi "AMOR". E durante a madrugada discutiram sobre o amor e a falta dele nos homens!!! 

    Espero ter ajudado! obg

    ESTUDI RSRS...

     

     

  • Para Platão, a alma preexiste e tem sua origem no mundo original das ideias, de natureza metafísica. Assim, o homem porta naturalmente uma nostalgia constituinte de um ser perfeito e belo de natureza metafísica que lhe desperta um sentimento de amor irrealizável (amor platônico). O mito dos andróginos em O Banquete será uma alegoria dessa condição humana, que é a de experimentar continuamente o amor como ausência.

    Resposta: D

    http://nossoexercicio.pet-ufvjm.org/exid/2971

  • ''Para Platão, a alma preexiste e tem sua origem no mundo original das ideias, de natureza metafísica. Assim, o homem porta naturalmente uma nostalgia constituinte de um ser perfeito e belo de natureza metafísica que lhe desperta um sentimento de amor irrealizável (amor platônico). O mito dos andróginos em O Banquete será uma alegoria dessa condição humana, que é a de experimentar continuamente o amor como ausência. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/enem/2016-2/enem2016-2_1dia.pdf

  • que questão sem noção

  • Pelo que entendi vc teria de conhecer a obra ''O banquete'' para responder essa questão...será que o Enem colocou essa obra literária no edital? Duvido muito...

  • Essa tinha que ter lido O Banquete, ou marcaria C por chute, acerte pq sabia que no Banquete eles discutem sobre o amor .

  • Me emocionei aqui.

  • Eu nunca li a obra, mas relacionei com o amor platônico que hoje vemos como algo que nunca vai acontecer, então as "almas" foram divididas e nunca vão ficar juntas, e vão sentir falta, sei lá mas é isso ai

  • Letra D

    Para Platão, o amor é falta constituinte do ser humano, pois, segundo sua alegoria o homem teria sido dividido em dois, cada um "metade da laranja". Desta forma, o Homem nunca estaria totalmente completo, o que também nos remete a teoria dos dois mundos de Platão - mundo inteligível e mundo sensível.

  • não precisava conhecer a obra pra acertar .. na vdd é até comum oq ta implicito no texto, a tal da "alma gemea" ou "cara metade" ouuu a "chave do meu coração" , tudo isso lembra o amor e a falta dele. A falta q o nosso amor platonico nos faz. (ficou profundo .. mas é pra exemplificar bem kk)

  • Não faria sentido a B pq ela remete a teoria do mundo das ideias, nesse sentido pq o mundo ideal iria querer se juntar ao mundo sensível(imperfeito)

  • Não faria sentido a B pq ela remete a teoria do mundo das ideias, nesse sentido pq o mundo ideal iria querer se juntar ao mundo sensível(imperfeito)

  • O Banquete é uma das grandes obras platônicas na qual mais uma vez encontramos Sócrates em um debate. Neste caso, o tema que conduz as conversas é o amor. Junto com Sócrates também estão Fedro, Aristófanes e outros convidados que expõem o que acreditam ser o amor e as razões para tal. A descrição citada na questão cabe a Aristófanes para quem o desejo de tornar-se uno novamente, a busca por uma outra parte perdida, como explicada pelo mito citado, caracterizaria esse sentimento. A resposta, portanto, é letra D.

    A letra A está equivocada pois o bem supremo para Platão significava a contemplação das coisas como são, capacidade que nossas almas possuem, mas que esquecem no momento da reencarnação, como narrado no Mito de Er em A República.

    A letra B está errada, pois Platão discute em Górgias e A República o prazer como uma busca, como insaciedade e não perene.

    A letra C está equivocada, pois a teoria do ideal inteligível discorre sobre a dialética platônica que nos conduziria à perfeição através da razão. Aparece com maior detalhes em A República.

    A letra E está errada, pois o autoconhecimento caracterizava um modo de se indagar e fazia parte do imaginário grego da época. O Oráculo de Delfos, o mais famoso da região grega, ostentava em seu batente "Conheça-te a ti mesmo" e considerava Sócrates, mestre de Platão, o mais sábio entre os homens.

    Gabarito: Letra D

  • Letra D

    Para Platão, o Amor é falta constituinte do ser humano, pois segundo a alegoria acima, o Homem teria sido dividido em dois, cada um e "metades de uma laranja". Dessa forma, o Homem nunca estaria totalmente completo.

    Os andróginos foram divididos em dois, Homem e Mulher. A saudade de sua outra metade, tenta a todo instante juntar-se novamente a ela, ou seja, a saudade faz com que as metades queiram se juntar de novo, esse é o amor.

  • Esta questão é especialmente dedicada àqueles que pregam aos quatro ventos que "não precisa estudar filosofia para o ENEM", "a resposta das questões de filosofia está no texto" etc.

    Tá aí.

    A questão faz referência ao Mito do Andrógino, segundo o qual a condição humana seria marcada pela incompletude amorosa, devido ao fato de Zeus ter cingido os antigos homens, que eram duplos e autossuficientes, em duas metades, que passariam a vagar desesperadamente uma em busca da outra. É a gênese da ideia moderna de "alma gêmea" e afins.

    Tal mito foi citado por Aristófanes, em O Banquete, de Platão.

    Gabarito : (D)

    Nível de Dificuldade : Médio

  • questão desnecessária

  • Segundo os cursinhos do Brasil, essa foi considerada difícil. Ou seja, errando ou não, o TRI ajudaria. O que não dá é acertar essa e errar alguma fácil. ^^

  • Quando aparecer uma questão falando sobre a obra ''O banquete'' de Platão, sempre relacione ao amor. Para ele, o amor é como falta constituinte do ser humano.

  • Fiz por eliminação

  • Ainda bem que fica como difícil no TRI.


ID
2236480
Banca
INEP
Órgão
ENEM
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ninguém delibera sobre coisas que não podem ser de outro modo, nem sobre as que lhe é impossível fazer. Por conseguinte, como o conhecimento científico envolve demonstração, mas não há demonstração de coisas cujos primeiros princípios são variáveis (pois todas elas poderiam ser diferentemente), e como é impossível deliberar sobre coisas que são por necessidade, a sabedoria prática não pode ser ciência, nem arte: nem ciência, porque aquilo que se pode fazer é capaz de ser diferentemente, nem arte, porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa. Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

Aristóteles considera a ética como pertencente ao campo do saber prático. Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes porque é caracterizada como

Alternativas
Comentários
  • Aristóteles está buscando definir que tipo de conduta é passível de deliberação. Estabelece que somente podemos deliberar, se existe “outro modo", se não existe “necessidade" e que seja possível. Diferindo da ciência, pois exige demonstração, e das artes, uma vez que agir e produzir são coisas distintas, estabelece que a sabedoria prática como uma “capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas e más para o homem", ou seja, a uma conduta (capacidade de agir) definida pela capacidade racional de escolha, letra A.

    A letra B está equivocada, pois Aristóteles deixa clara a distinção entre saber prático e saber científico.

    A letra C está equivocada, pois não se trata de saber exatamente das coisas importantes do homem, mas ter uma postura diante da vida baseada na razão e na boa vida, eudamonia.

    A letra D está equivocada, pois não se trata de uma técnica que produza resultado X ou Y, mas, como foi enfatizado, de uma conduta perante a vida.

    Gabarito: Letra A.


  • Gabarito: A 

    Basta ler o texto com atenção principalmente o final dele!! 

    "Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira e raciocinada de agir com respeito às coisas que são boas ou más para o homem".

     

  • entendi NADA do texto, achei ele desnecessário. só precisa saber da ética de aristóteles e tudo resolvido.

  • Texto super confuso!

  • Pro pessoal que achou que a resposta era a D:

    Percebam que no texto ele descreve que a deliberação (que resulta no saber prático) não pode ser considerada como uma forma de arte pois não produz nada.

    "Porque o agir e o produzir são duas espécies diferentes de coisa"

    Nesse sentido, não pode ser a alternativa D, ja que ela diz:

    "Técnica que tem como resultado a produção de boas ações."

  • Letra A

    ...Resta, pois, a alternativa de ser ela uma capacidade verdadeira RACIOCINADA de agir com respeito às coisas que sao boas ou más para o homem.

    Para Aristóteles, a ética - diferente de outros saberes - é definida pela capacidade do individuo de pensar racionalmente e escolher as ações mais virtuosas, a fim de alcançar a felicidade.

  • Para o filósofo, tudo tende para o bem e a felicidade é a finalidade da vida humana. Entretanto, a felicidade não deve ser compreendida como prazer, posse de bens ou reconhecimento. A felicidade é a prática de uma vida virtuosa.

    O ser humano, dotado de razão e capacidade de realizar escolhas, é capaz de perceber a relação de causa e efeito de suas ações e orientá-las para o bem.

  • fiquei entre a A e a E mas o enunciado desempatou pois fala que a etica faz parte da sabedoria prática, ou seja, faz parte de algo que ninguem pode deliberar, assim como diz no inicio do texto. ai sobrou a A

  • "Nesse sentido, ela difere-se dos outros saberes(...)"

    "Outros saberes" → Ciência e Arte (conforme Aristóteles cita no texto)

    • Ciência → exata, necessária

    • Arte → difere da ética, na medida em que agir e produzir são de naturezas distintas. Para Aristóteles, a arte visava à catarse, à "purificação" da alma, por meio da descarga emocional. Logo, não é determinada pela razão.

    Portanto, a Ética diferencia-se da Ciência por ser deliberativa. E diferencia-se da Arte por ser racional.

    Gabarito : (A)

    Nível de Dificuldade: Fácil

  • Para Aristóteles, basta lembrar:

    • Ética - bem individual;
    • Política - bem comum;

    Tudo é guiado pela racionalidade;

  • Fiquei em duvida em algumas alternativas. Porém entendi que a questão estava pedindo o conceito de ética para Aristóteles. Logo, observei a primeira palavra de cada alternativa. E entendi que a ATERNATIVA A se encaixava mais com o enunciado.


ID
2244493
Banca
PUC-PR
Órgão
PUC - PR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Na primeira parte da Apologia de Sócrates, escrita por Platão, Sócrates apresenta a sua defesa diante dos cidadãos atenienses, afirmando que: “(...) considerai o seguinte e só prestai atenção a isto: se o que digo é justo ou não. Essa de fato é a virtude do juiz, do orador (...)” (PLATÃO, 2000\2003, p.4). A partir da análise do fragmento, qual é, segundo Sócrates, a virtude do juiz, do orador, a que se refere o texto em questão?

Alternativas
Comentários
  • 1. Para Sócrates qual deve ser a virtude do juiz e do orador?

    R: A virtude do juiz e o orador para Sócrates,era dizer a verdade.

    https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Perguntas-Socrates/70437298.html

  • Tergiversar significa oferecer uma versão dos fatos que não corresponde com a verdade. O termo tergiversação é sinônimo de manipulação, deformação, distorção ou alteração.

  • A - a virtude de quem julga não pode ser lidar com a mentira, talvez desmascarar a mentira. 

    B - o juiz deve julgar se o que o outro diz é falso ou verdadeiro, então, ele mesmo não pode mentir. 

    C - "Tergiversar" é oferecer uma versão dos fatos que não condiz à realidade.

    D - o juiz deve ter posição neutra. 

    E - o juiz deve ter posição neutra. 

    Gabarito: B


ID
2249575
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Platão, filósofo grego e um dos pensadores mais influentes da história da filosofia, deixou quase toda sua filosofia escrita em forma de diálogos. Na maioria deles, Sócrates é a personagem principal que debate com demais interlocutores os temas relevantes que constituem, de certa forma, o todo da filosofia de Platão. A forma de diálogo pode ser caracterizada como:

Alternativas
Comentários
  • Palavra-chave da resposta correta (C) : dialética


ID
2249578
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

A República de Platão é uma das obras mais lidas e reconhecidas da História da humanidade. Seu tema principal é:

Alternativas
Comentários
  • Platão constrói a história de uma cidade "perfeita", em que a razão deve estar acima de qualquer satisfação humana. Ele defendia que o governo ideal deveria ser a "sofocracia", um governo de filósofos.


ID
2249581
Banca
UNESPAR
Órgão
UNESPAR
Ano
2016
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Aristóteles foi um dos pensadores mais importantes da história da filosofia no Ocidente, tanto por sua contribuição para a própria filosofia quanto para as ciências, que partiram de muitas questões apresentadas pelo filósofo para desenvolver suas investigações. Ele deixou duas obras dedicadas aos problemas das ciências práticas: Ética a Nicomaco e A Política. É de conhecimento de todos que, mesmo tendo sido aluno de Platão, Aristóteles construiu seu próprio pensamento e que, muitas vezes, apresentou ideias contrárias às de seu mestre. Um exemplo disso é sua Ética a Nicomaco.
Marque a alternativa que melhor caracteriza a obra aristotélica.

Alternativas
Comentários
  • Em Aristóteles não há virtude natural. O homem adquire essa capacidade pela prática, pela ação. O homem torna-se justo pelo exercício moderado e equilibrado. Portanto, a letra C não pode ser a alternativa correta.


ID
2356225
Banca
IBADE
Órgão
SEJUDH - MT
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

O filósofo considerado pai da "filosofia grega”, afirmando que a água seria o elemento primordial (a arché) de tudo o que existe, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi anulada pela banca por conta dos recurso.

  • Pela tradição clássica,  Tales, nascido em Mileto, foi considerado o primeiro filósofo. De seu pensamento só ficaram interpretações formuladas por outros filósofos, que lhe atribuíram uma idéia básica: a de que tudo se origina da água.

  • Qual o erro da questão? não conseguí encontrá-lo.

    Filosofia Grega- A Filosofia tem lugar de nascimento, a Grécia, e um “pai”, Tales de Mileto. A Filosofia grega surgiu a partir da poesia, da religião e das condições sociopolíticas.  -   Anaxímenes e o arché - Enquanto que os seus predecessores, Tales de Mileto e Anaximandro, propuseram que o arqué ou arché, a substância primária, era a água e o ápeiron respectivamente, Anaxímenes afirmava ser o ar a sua substância primária, a partir da qual todas as outras coisas eram feitas.[5] Enquanto a escolha de ar possa parecer arbitrária, ele baseou as suas conclusões em fenômenos observáveis na natureza, como a ficção e a condensação.[6] Quando o ar condensa, torna-se visível, como o nevoeiro e depois a burro e outras formas de precipitação, e enquanto o ar arrefece, Anaxímenes supunha que se formaria terra e posteriormente pedra. Em contraste, a água evapora em ar, que posteriormente por ignição produz chamas quando mais rarefeito.[7] Enquanto outros filósofos também reconheciam tais transições em estados da matéria, Anaxímenes foi o primeiro a associar os pares de qualidades quente/seco e frio/molhado com a densidade de um único material e a adicionar uma dimensão quantitativa ao sistema monista milésio.[7][8]
    Simplício em seu livro 'Física' nos conta: “Anaxímenes de Mileto, filho de Eurístrates, companheiro de Anaximandro, afirma também que uma só é a natureza subjacente, e diz, como aquele, que é ilimitada, não porém indefinida, como aquele (diz), mas definida, dizendo que ela é Ar. Diferencia-se nas substâncias, por rarefação e condensação. Rarefazendo-se, torna-se fogo; condensando-se, vento, depois, nuvem, e ainda mais, água, depois terra, depois pedras, e as demais coisas provêm destas. Também ele faz eterno o movimento pelo qual se dá a transformação.”
    “ “... do ar dizia que nascem todas as coisas existentes, as que foram e as que serão, os deuses e as coisas divinas...” ”