"Estamos todos preocupados. A França sem dúvida está ainda mais que outros atores à mesa, já que somos amazônicos". Falou, da cidade de Biarritz, o presidente Emmanuel Macron em vídeo gravado às vésperas da reunião do G7 (grupo que reúne as sete maiores economias do mundo), na qual o presidente francês protagonizou a inclusão na agenda da situação das queimadas na floresta, sobretudo na parte brasileira.
Ao enfatizar a necessidade de conter incêndios e desmatamentos na maior floresta tropical do mundo, Macron lembrou: "Somos da Amazônia". Apesar da França estar à a 7 mil quilômetros de distância e não ser, portanto, território situado na América do Sul, a Guiana Francesa, área a nordeste do continente, oficializada como uma colônia francesa no século XVII, é hoje considerada um departamento ultramarino da França – ou seja, como uma província do país europeu, portanto tendo como chefe de Estado o presidente que está no poder em Paris.
A parte da afirmativa que estabelece a França como um dos Estados com interesse direto na Amazônia está correta.
No entanto, o restante da afirmativa está incorreto. O que acontece é exatamente o oposto. Macron objetivou inserir na agenda da reunião do G7 em 2019 a situação das queimadas exatamente pela preocupação com o ´pouco controle do atual governo brasileiro sobre a situação. A ideia é angariar aliados para uma pressão conjunta sobre o Brasil, em termos econômicos e políticos.
Por conseguinte, a afirmativa deve ser qualificada como incorreta.
GABARITO DA PROFESSORA: ERRADO.